Com as novas regras, clubes do Brasil terão que reformular seus orçamentos e gastos
A preocupação com o a “saúde” financeira dos clubes, notadamente com o controle do endividamento e a real capacidade de gastar o que se arrecada, evitando aportes injustificados, vem sendo uma tônica no mundo do futebol.
Na Europa, o processo já se encontra em fase avançada, com a UEFA exercendo forte fiscalização perante os clubes. O Milan, um dos grandes clubes da Itália, foi um exemplo recente de entidade que sofreu sanções, sofrendo certas restrições para participar de competições continentais. O Barcelona, também já sofreu punição por práticas que infringiram o fair-play.
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No Brasil, a necessidade por um modelo rígido de controle de gastos é tipo por muitos como algo urgente, haja vista o estado de endividamento da maioria dos clubes que, via de regra, veem suas dívidas aumentarem ano a ano.
A CBF e alguns cartolas representando os clubes de futebol reuniram-se e definiram algumas regras do fair-play financeiro a ser implantado no futebol brasileiro. Na reunião também estavam presentes profissionais da área de economia e auditoria financeira.
O processo de implantação do fair-play será gradual, num intervalo de alguns anos, com algumas regras entrando em vigência já em 2020, tanto na Série A como na Série B.
O Corinthians é um dos clubes brasileiros com problemas financeiros, sendo que vem elevando seus débitos ultimamente, muito embora seja um dos clubes que mais arrecada.
Ainda não se tem maiores detalhes sobre os pontos específicos do fair-play brasileiro, a exemplo dos tipos de punições aos clubes e suas graduações.
Por Redação Central do Timão
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