O volante corinthiano Gabriel concedeu entrevista ao Site Gazetaesportiva, momento em que falou de alguns temas importantes
O jogador comentou sobre as estratégias e os resultados de sua recuperação de lesão, que praticamente lhe afastou dos gramados por 5 meses, sendo que afirma que se sente mais maduro depois de todo o processo que viveu, o que ajuda para sua boa fase em campo.
“Tive a lesão realmente contra o Grêmio né, no último jogo do Brasileiro. A desinserção total do adutor… tendão soltou, ele desinseriu. Eu tinha 2 opções para fazer, que seria operar ou seria um outro procedimento, fazer um procedimento conservador. Nós achamos melhor fazer o conservador até porque iria ter as férias, iria ter uma pré-temporada para poder voltar bem. E acabou que eu me recuperei, recuperei bem rápido. Aí voltei nesse processo de 2 meses, que seria o processo conservador mesmo. Voltei e joguei contra o Novorizontino, não senti nada.”
“No próximo treino, depois do jogos, eu senti mais uma fisgada, mas um estalo no adutor, quando fui fazer um movimento de passe, aí foi quando o tendão deu mais uma deslocada. Ele tinha grudado em outro lugar e deslocou de novo. Juntamente com o departamento médico, achamos melhor fazer a cirurgia que é um procedimento mais agressivo, mas que seria o ideal no momento para poder voltar totalmente zerado. Sabia que a recuperação iria demorar mais 3 meses. Então foram 5 meses de recuperação, 2 recuperando do conservador e 3 da cirurgia. Mas isso eu tirei de aprendizado… cresci como homem e como jogador, tanto que agora nestes jogos, nesta sequência vem dando resultado.”
Gabriel revelou estar treinando salto para melhorar no jogo aéreo, já que esse é um dos pontos que o treinador Carille já ressaltou que leva em consideração na disputa pela vaga de titular com Ralf.
“Estou treinando saltos depois do treino. Crescer mais eu não vou crescer, estou com 27 anos, já cheguei na minha altura definitiva, mas isso faz parte”
O volante tratou com naturalidade a concorrência, afirmando que deixa a cargo do treinador a escolha, bem como que ele e Ralf também podem eventualmente jogarem juntos.
“Legal. Fico feliz pela volta dele, um cara querido no grupo, vai ajudar bastante. Vamos procurar trabalhar para o Carille escolher quem tem que jogar”
“Depende do estilo de jogo. Temos características diferentes, podemos jogar juntos, ou um ou outro nessa função. Estamos de primeiro volante, mas depende do que ele (Carille) vem pensando, depende do adversário”, explicou.
“Nós já jogamos alguns jogos juntos ano passado, mas é como eu falei, depende do estilo do adversário, não sabemos como os jogos vão se desenhar, tanto no mata-mata quanto no Brasileiro”
Por Redação Central do Timão
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