Uma nova era começava na vida do clube que tinha apenas 18 anos. Surge o “Esquadrão Mosqueteiro” e pela primeira vez, diante de duas mil pessoas, o Corinthians era campeão em casa
Já há 3 anos sem conquistar o Paulista, o clube vivia um pequeno “jejum”. Conseguiu reconquistar o título Paulista e deu início à caminhada rumo ao segundo tricampeonato (1928/29/30). O time de 1928 entrou para a história com o nome de “Esquadrão Mosqueteiro”. Neste mesmo ano foi inaugurado o Parque São Jorge.
Inicialmente, conquistou a Taça Ballor, quando foi campeão do 1º turno pela terceira vez desde que o troféu foi criado, em 1923. Ali ficaria com a posse definitiva da taça, ao vencer o Palestra, por 3 a 0, e partiu para a conquista do título.
1º turno – 7ª rodada – Corinthians e Palestra decidiam o campeão do 1º turno do campeonato e quem ficaria definitivamente com a Taça Ballor. Cada um deles havia conquistado a taça duas vezes, o Corinthians em 23 e 24, e o Palestra em 26 e 27. O que vencesse aquele jogo, levaria o troféu para sua galeria para sempre.
A Fazendinha recebeu um grande público, proporcionando uma renda de quase 40 Contos de Réis. O Corinthians venceu por 3 x 0, conquistou o 1º turno de forma invicta, com 100% de aproveitamento e ainda hoje guarda a Taça Ballor em sua galeria no Memorial, no Parque São Jorge.
No jogo da final do Campeonato Paulista de 1928, venceu a Portuguesa por 3 a 2, no dia 25 de novembro. Destacaram-se Tuffy, o Satanás; Grané, conhecido como 420, apelido referente à força de seu chute; e Aparício e Neco.
Por Nágela Gaia
Fontes:
Almanaque do Timão
Blog Timoneiros
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