- Por Levi Nathan e Tatiane Vidal / Redação da Central do Timão
Com imposição do começo ao fim do jogo deste sábado (12), o Corinthians triunfou sobre a Ponte Preta na Neo Química Arena e goleou por 5×0, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.
Ao fim do duelo, o treinador Vítor Pereira foi questionado em entrevista coletiva se fará mudanças no esquema tático para o próximo confronto do Timão. Fora de casa, o Alvinegro enfrentará o Palmeiras, atual campeão da Libertadores, que, ao contrário da equipe de Campinas que luta contra o rebaixamento, está invicto e lidera o ranking geral no torneio estadual.
“A identidade de uma equipe não se constrói alternando jogar baixo com jogar alto. Portanto, não podemos, em função do adversário, jogar com as linhas baixas e na semana seguinte, ao jogar com outro adversário, alterar a nossa filosofia de trabalho. A nossa intenção será sempre jogar alto, ter a bola, reduzir o espaço e o tempo ao adversário. Agora, o adversário que está do lado contrário as vezes nos obriga a vir para trás, mas quero evitar ao máximo que minha equipe venha para trás. Essa é minha intenção desde o primeiro dia que cheguei, expliquei muito bem aos jogadores o que pretendia. O Palmeiras, só vou começar a estudá-los… a partir de hoje à noite talvez já comece. Mas a intenção tem que ser, para criar uma identidade não podemos andar aqui uma vez de ‘carne’ outra vez ‘peixe’, não podemos ser assim, temos que acreditar naquilo que fazemos. Claro que o processo tem que evoluir, temos que corrigir alguns timings, alguns erros de regulagem, mas tenha certeza que vamos evoluir”, ponderou Vítor Pereira.
A marcação alta e o intenso volume de jogo diante da Ponte Preta deverão ser repetidos no Derby. De acordo com o técnico, o Corinthians não jogará recuado ou de maneira esquiva. O duelo contra o Alviverde começa às 20h30 (de Brasília) de quinta-feira, no Allianz Parque, e vale pela sexta rodada do Paulistão, que está atrasada por conta da disputa do Mundial de Clubes.
“Ao Derby, já joguei tantos na minha vida, com essa dimensão e aspecto que vai muito além de um jogo. Já percebi claramente que há essa rivalidade, mas este tipo de jogo nós temos que nos manter fiéis a nós próprios. Aquilo que mais me desagrada no futebol é quando nós não somos fiéis ao nosso trabalho, nossas qualidade e não acreditamos naquilo que somos. Isso é o que mais me desagrada no futebol e na vida, gosto de gente corajosa e é esse jogo de coragem que gosto de ver jogar”, concluiu.
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