Na noite da última quinta-feira, 18, o vice-presidente do Corinthians Armando Mendonça participou do podcast “Alambrado Alvinegro” e fez diversas revelações sobre o que chamou de “crise institucional” do clube. Entre elas, destacou que o diretor administrativo Marcelo Mariano e o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura quase fecharam a cessão de um camarote na Neo Química Arena por um valor irrisório para a VaideBet, além de outras denúncias.
“Só queria dar um exemplo a vocês, um exemplo muito prático. Corinthians hoje deixou de receber um milhão de reais, um pouco mais de um milhão de reais, sabe por quê? Picuinha política. Porque um conselheiro falou mal da nossa campanha, falou mal do presidente, falou absurdos e não sei o quê. Picuinha política“, iniciou o vice-presidente.
“Não vou citar nomes. Tem um conselheiro que ia pagar dois, três anos à vista o camarote na arena. Certo? À vista. Isso daria para o Corinthians um milhão e cinquenta [de reais]. Você acha que o Corinthians está precisando? A Arena está precisando de R$ 1,5 milhão? Não foi autorizado“, completou.
Em outro momento do programa, Mendonça revelou que Sérgio Moura ainda está no grupo de Whatsapp da diretoria do Corinthians e, com aparente decepção, disse que Augusto Melo atribuiu a Moura a chegada da VaideBet ao clube.
“Ele [Sérgio Moura] ainda faz parte do grupo de diretoria do WhatsApp. Aí eu perguntei ao presidente: ‘Qual foi o patrocínio que ele trouxe?’ Sem ser o colchão, que é uma palhaçada, brincadeira, gozação. Sabe o que ele [Augusto Melo] falou pra mim? ‘O contrato da Vaidebet’. Eu fiquei surpreso, porque numa reunião que nós tivemos com conselheiros da oposição, ele contou outra história“, explicou.
“Até então, a informação era outra. Ele estava negociando com outras bets. Um dia, ele chegou no quinto andar e estava lá a Vaidebet. Aí você fala, como que eu vou acreditar? Qual é a versão? A que o Sérgio Moura trouxe o contrato ou a que ele chegou no quinto andar e lá estava a VaideBet?”, continuou.
Armando Mendonça ainda afirmou que Sérgio Moura e Marcelo Mariano quase autorizaram a cessão de um camarote na Neo Química Arena para a VaideBet por R$ 50 mil, mas foram impedidos pelo secretário-geral do Corinthians, Vinícius Cascone.
“Vocês querem saber? Nós temos um secretário-geral que é uma pessoa que eu tenho grande admiração. [Vinícius] Cascone. Ele brecou um contrato de um camarote para a VaideBet. Depois do contrato, depois da assinatura do contrato, tudo certinho e tal, o Sérgio Moura e o Marcelo Mariano apareceram na sala do presidente com contrato por um camarote. Para o pessoal da VaideBet. […] 50 mil reais.”
“Não cedeu porque o Cascone proibiu. Isso é gestão profissional? O nosso diretor jurídico, o antigo [Yun Ki Lee], comprou um camarote, todo diretor tem direito a desconto [no valor da cessão dos camarotes do estádio]. Ele não aceitou o desconto, pagou cheio. Por quê? Ele tem condições e falou: ‘Vou pagar cheio. Eu não quero desconto’.”
Mendonça também cobrou o trabalho do Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians, que é presidido por Romeu Tuma Júnior, porque o conselho aprovou um regimento interno de zelo pela imagem do clube, mas o dirigente alegou não ver cobranças a respeito do caso VaideBet e espera que a Justiça faça seu trabalho. O novo regimento interno do clube foi aprovado na última segunda-feira, 15, e há uma investigação em curso no CD para apurar o contrato com a VaideBet.
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