Na tarde desta sexta-feira (20), o goleiro Cássio concedeu entrevista coletiva à imprensa no CT Dr. Joaquim Grava, antes do penúltimo treino de preparação para o clássico contra o São Paulo, no domingo (22), às 16h, na Neo Química Arena, valendo a liderança do Campeonato Brasileiro.
Abordado sobre diversos assuntos relacionados ao clube, o goleiro comentou como vê o atual momento da base do Corinthians, constantemente utilizada por Vítor Pereira no time principal, e falou do convívio entre os jovens e os veteranos da equipe.
“Tenho aprendido na vida, não só no futebol como também na vida a gente tem aprendido e crescido muito. Eu acho que a gente (jogadores veteranos) pode dar suporte. Pode tentar ajudar, como tem ajudado aqui. Todos os jogadores que passaram pelo Corinthians tiveram suporte de todos os atletas, não só meu, como de outros jogadores. Assim como quando eu cheguei lá em 2012, eu tive suporte de jogadores mais velhos. Mas se você não quiser melhorar e evoluir, o jogador pode ser um fenômeno, mas se você não se dedicar e não quiser ser melhor, você não vai evoluir, e não adianta colocar a culpa em ‘fulano’ ou ‘sicrano’.”
O experiente goleiro do Timão também relembrou um momento de oscilação na carreira para exemplificar a necessidade de os jovens buscarem evoluir por si próprios, a despeito das adversidades que possam surgir.
“Isso aconteceu comigo também em algumas situações, em 2016, quando muitas vezes passamos por um momento difícil e até fui para o banco, mas se eu não mudasse a minha postura naquele momento, não voltaria. Então falo isso como um elogio, vejo o Du Queiroz, o próprio Maycon, que saiu e voltou. No meu ponto de vista, o Corinthians tem uma das melhores safras de jogadores neste momento e eles têm muita vontade de evoluir, crescer e melhorar. Vou ficar falando aqui e vou citar sete, oito, dez nomes de jogadores, de meninos, mas porque eles querem melhorar e evoluir, e quando você faz um bom trabalho no dia a dia, chega no campo e fica fácil. Eles são muito dedicados, são meninos só na idade, porque a maioria está no profissional e já tem uma rodagem”, ponderou o atleta.
Por fim, o arqueiro revelou que os jovens atletas são batalhadores e merecedores dessa evolução percebida por ele no elenco, e ressaltou que a união do grupo se expressa nos resultados alcançados pela equipe.
“É legal você olhar para trás e ver o quanto esses meninos evoluíram e cresceram. O Du (Queiroz) não foi um dos primeiros a subir, ele acabou subindo, se não me engano, porque um jogador acabou tendo um problema e ele subiu para completar o treino. Um menino do bem, trabalhador e dedicado. Você pega o Mantuan, Adson, Raul, João, Piton, vou ficar falando aqui um monte de meninos. O mérito é deles. Eles trabalham, se dedicam e têm a vontade de melhorar, e a gente está aí para dar suporte. É um grupo muito unido, forte e que não tem vaidade, a gente não olha para a idade e sim para a vontade de vencer e querer ser melhor. Se você pegar os números e o momento que o Corinthians está vivendo, mostra muito isso”, concluiu Cássio.
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