- Por Ruan Phelipe / Redação da Central do Timão
Neste sábado, 8, o Corinthians conquistou uma importante vitória fora de casa ao derrotar o Atlético-MG por 1 a 0, no Estádio Mineirão, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O único gol da partida foi marcado pelo artilheiro da equipe, o atacante Róger Guedes.
Após o jogo, o técnico Vanderlei Luxemburgo aproveitou a coletiva de imprensa para abordar uma questão que considera fundamental, independente do resultado alcançado. Ele expressou sua insatisfação com as condições de concentração enfrentadas pela equipe alvinegra, comparando-as a uma prisão domiciliar.
“É muito ruim você estar numa concentração no hotel e se sentir numa prisão domiciliar. Você não pode descer para o hall, ir no elevador, é agredido verbalmente na recepção. Você chega em Santos e não pode entrar no hotel. Onde vamos parar? Quando morrer alguém, vão parar. Acho que MP, Governo, CBF, federações, eu não posso transitar no hotel sem atender os torcedores que querem tirar uma foto com a gente. Isso está ultrapassando o limite. A torcida tem direito de protestar, mas ali é nosso local para se preparar. Alguém precisa tomar uma medida, são só jogadores de futebol. Isso acontece no futebol brasileiro”, desabafou Luxemburgo.
O treinador também ressaltou a importância de encarar os desafios com determinação, deixando claro que no Corinthians não há espaço para facilidades. Ele destacou as cobranças intensas que a equipe vem enfrentando e elogiou o desempenho dos jogadores, especialmente no segundo tempo do confronto contra o Atlético-MG e nas partidas anteriores contra América e Bragantino.
“Aqui não tem moleza. Quer moleza, mastiga água. Não tira peso, tem que ganhar. Veio cobrança muito forte, a molecada jogou, segundo tempo jogamos o adversário para trás, também no segundo tempo contra o América, contra o Bragantino, estávamos crescendo. As coisas vão acontecer para nós”, afirmou Luxemburgo, mostrando confiança na evolução do time.
Além disso, o técnico manifestou sua frustração em relação a certas críticas que têm recebido, especialmente por parte da imprensa. Luxemburgo ressaltou que está realizando um trabalho de renovação no clube, realizando mudanças enquanto o time está em ação. Ele demonstrou incômodo com o que considera perseguição por parte de alguns jornalistas, destacando que não é o torcedor que o incomoda.
“As pessoas não querem reconhecer o trabalho de renovação que estou fazendo, trocando o pneu com o carro andando. O que me incomoda é a perseguição de jornalistas, o torcedor não incomoda. Escreveram que meu relacionamento é ruim com o elenco. Não é informação, escreveram o que quiseram”, desabafou Luxemburgo.
O treinador espera que suas declarações possam chamar a atenção das autoridades e das instituições do futebol brasileiro para a necessidade de medidas que garantam melhores condições de concentração para as equipes, respeitando o ambiente de preparação e protegendo a integridade dos profissionais envolvidos.
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