No dia 24 de março foi anunciado pelo primeiro ministro do Japão, Abe Shinzo, e confirmado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que, os Jogos Olímpicos de 2020, que estavam previstos para acontecer em julho, em Tóquio, foram adiados para julho do próximo ano. O motivo é a pandemia do Covid-19, que impactou a organização do evento e também a preparação dos atletas.
Essa foi a primeira vez, na era moderna, que os Jogos Olímpicos foram adiados. Eles foram cancelados em três ocasiões: 1916, 1940 e 1944, por causa da Primeira e Segunda Guerras mundiais.
Um corinthiano teve papel fundamental nessa decisão e tem trabalhado muito: Andrew Parsons, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional e membro do COI.
Em participação no programa Preleção de Ideias do Lei em Campo, apresentado pelos jornalistas Andrei Kampff e Wladimyr Camargos, no YouTube, Andrew confessou que desde 31 de dezembro do ano passado começaram a discutir sobre os efeitos do coronavírus e até “fevereiro imaginava-se que ainda haveria um caminho possível para a realização dos jogos”.
“Foi a decisão mais difícil que o Comitê já tomou.”, disse o presidente do CPI, confirmando que o compromisso do Comitê organizador é de realizar os jogos até julho do ano que vem. Se nessa época, não se desenhar um cenário de segurança, a Olimpíada pode mudar de sede ou ser cancelada, “só faremos eventos se dermos condição de saúde a todos os envolvidos”.
Andrew Parsons é carioca, mas sua família mora em São Paulo desde que ele tinha dois anos de idade. Apaixonado por esportes, rock e pelo Corinthians, em 2012, foi um dos 30 mil fiéis torcedores que estiveram no Japão e comemoraram, in loco, o gol de Guerrero que deu o título de campeão Mundial de Clubes ao Corinthians.
Frequentador da Arena Corinthians sempre que pode, já levou a filha ao estádio com a camisa que ele costumava assistir aos jogos quando criança: “Corinthians é minha identidade”, disse ele ao Preleção de Ideias do Lei em Campo.
Por Redação da Central do Timão