- Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Nesta segunda-feira, dia 11 de janeiro, é celebrado o Dia Internacional do Obrigado. E, nada mais justo do que relembrarmos alguns personagens que fizeram história pelo Corinthians, em forma de agradecimento.
Cássio
No Corinthians desde 2012, Cássio é considerado por muitos, o ídolo supremo do Clube. Isso, pois com o manto Alvinegro, o Gigante conquistou nove títulos, sendo protagonista em todos eles. Dentre as conquistas, sagrou-se campeão da Libertadores e Mundial de Clubes, em 2012, Recopa Sul-Americana, em 2013, e Brasileiro, em 2015 e 2017. Além disso, venceu quatro Paulistas (2013,2017,2018 e 2019).
Até aqui, Cássio se consagrou como segundo maior goleiro a atuar pelo clube, com 496 partidas. O líder é Ronaldo Giovanelli, que vestiu a camisa alvinegra em 602.
Tite
Tite foi técnico do Timão em três períodos. O primeiro entre 2004 e 2005. Depois o mais vitorioso, entre 2010 e 2013. E por último 2015/2016, quando deixou o Parque São Jorge para assumir a Seleção Brasileira.
Sendo assim, Tite alcançou duas marcas históricas no comando do Alvinegro. Ele é o segundo técnico que mais dirigiu o Corinthians, ao todos foram 378 jogos, atrás apenas de Osvaldo Brandão (435), e é o líder em conquistas.
Com Tite, o Corinthians foi campeão do Campeonato Paulista em 2013 e do Brasileirão em 2011 e 2015. No histórico 2012 foi que o Timão conquistou de forma invicta a Libertadores da América e o Mundial de Clubes da FIFA. No ano seguinte, a Recopa Sul-Americana.
Marcelinho Carioca
Marcelinho marcou 206 gols em 433 partidas, e é o líder de assistências da história do Corinthians com 185 passes na medida para gol. No clube conquistou 10 títulos: uma Copa Bandeirante (1994), quatro Paulistas (1995, 1997, 1999, 2001), um Torneio Ramón de Carranza (1996), uma Copa do Brasil (1995), dois Brasileiros (1998, 1999) e um Mundial de Clubes (2000).
Marcelinho ficou conhecido como ‘Pé de Anjo’ por ser considerado um dos melhores batedores de falta da história do futebol brasileiro.
Neto
Como era um exímio cobrador de faltas e craque com a bola nos pés, Neto foi o principal responsável pelo título Brasileiro de 1990, marcando nove gols naquele campeonato e sendo o líder absoluto da equipe. Injustiçado pelo técnico da Seleção Brasileira, Sebastião Lazaroni, não foi convocado para a Copa do Mundo daquele ano.
Pelo Corinthians ainda ganhou o Paulista de 1997, mas já numa época em que não era titular do time e após ter passado por times de menor expressão no cenário nacional e mundial.
Ao todo, Craque possui 228 jogos e 80 gols pelo Alvinegro.
Sócrates
Líder dentro e fora de campo, a inteligência de Sócrates era notada no trato com a bola, passes precisos, visão de jogo como poucos, um calcanhar incomparável. Assim o meia conduzia o Timão às vitórias e conquistas. No Corinthians foram três: Paulistas de 1979, 1982 e 1983.
Sócrates idealizou o movimento conhecido como Democracia Corinthiana, onde buscava que os jogadores participassem das decisões administrativas do clube. Foi também nome importante na luta pelas “Diretas já”, movimento popular pelo fim do regime militar e do direito ao voto.
Pelo Corinthians, Dr. disputou 278 jogos e marcou 172 gols entre 1978 e 1984. Na Seleção Brasileira, disputou duas Copas do Mundo, em 1982 foi o capitão daquela Seleção comandada por Telê Santana. Jogou também a Copa de 1986, mais uma vez sob o comando de Telê.
Rivelino
O reizinho do Parque, que já na base era uma sensação entre a torcida corinthiana, estreou no profissional em 1965, e defendeu a camisa do Corinthians até 1974. Atuou em 471 partidas e anotou 141 gols, a melhor marca de sua carreira.
Riva conquistou o mundo atuando pela Seleção Brasileira, ainda como jogador do Corinthians. Foi titular e um dos destaques na conquista do tricampeonato na Copa do Mundo de 1970, no México.
Em um clube onde a torcida vive de Corinthians e não de títulos, Rivelino entrou para história como um dos grandes ídolos, por sua genialidade e raça dentro de campo e sua humildade fora dele.
Luizinho
Luizinho, conhecido por ‘Pequeno Polegar’, começou sua carreira em 1943, no infantil do Corinthians e encerrou em 1967. Vestiu a camisa do Corinthians por 589 vezes, vencendo 359 delas. Foi o jogador que mais ganhou títulos pelo Timão. Foram 21 conquistas com o manto Alvinegro.
O ídolo foi o símbolo de um jogador que representou uma grande época para o Corinthians e serve de exemplo para as novas gerações.
Cláudio
Ponta-direita bastante habilidoso, Cláudio ganhou o apelido de ‘O Gerente’, por ser o principal líder da equipe por 12 anos. Além disso, o jogador se tornou e é até hoje o maior artilheiro da história do Corinthians. São 305 gols em 550 jogos. Além disso, sagrou-se campeão de seis títulos, sendo crucial em todos. São eles: Rio-São Paulo 1950, 1953, 1954 e Campeonato Paulista 1951, 1952, 1954.
A última partida de Cláudio no Corinthians foi a final do Paulista, contra o São Paulo, em 1957. Posteriormente, ele chegou a assumir o comando técnico do time, permanecendo no cargo durante 14 meses, até a demissão.
Teleco
Teleco chegou ao clube do Parque São Jorge com 21 anos, em 1934, onde jogou por 10 anos. É, até hoje, o jogador do Corinthians que mais vezes conquistou a artilharia do Campeonato Paulista, cinco vezes.
Terceiro maior artilheiro da história alvinegra, atuou em 249 jogos e fez 256 gols – média de 1,03 por partida. No Corinthians sagrou-se tricampeão Paulista em 1937, 1938, 1939 e 1941. Teleco encerrou a carreira nos gramados após rápidas passagens pelo Santos e Juventus.
Neco
O primeiro ídolo da história do Corinthians, Manuel Nunes, mais conhecido como ‘Neco’, chegou ao clube em 1911. Pelo Alvinegro, o ex-jogador atuou em 296 jogos e marcou 28 gols. Além disso, se sagrou campeão de oito títulos Paulista, sendo dois tricampeonatos.
Nenhum outro jogador vestiu a camisa alvinegra por mais tempo que Neco. Foram 17 anos, entre 1913 e 1930. Além disso, o ex-jogador também foi treinador do Corinthians em algumas passagens (1927 e 1937/38) e conquistou o título Paulista de 1937.