Tiago Nunes exalta volume de chances criadas, cita erros e lamenta perda de controle

Técnico do Timão diz que gols da Ponte foram acidentes, mas que a equipe tem Libertadores pela frente e precisa aprender a não cair em pilha

O técnico Tiago Nunes falou em entrevista coletiva após a derrota para a Ponte Preta, por 2 a 1, em Campinas. Com um primeiro tempo para corinthiano esquecer, tomou dois gols em sequência por erros individuais, e se complicou na partida. Até fez um segundo tempo intenso, dando trabalho ao goleiro da Ponte, mas não conseguiu transformar em gols.

O que disse o técnico do Timão sobre a atuação de sua equipe:

“– Esse tipo de erro mais simples são situações que atrapalham. Por mais que você faça um jogo competitivo, tenha qualidade de jogo, são momentos determinantes na partida que acabam resultando no placar final. Posso parecer chato, mas penso que em qualquer partida você leva lições. A equipe vai se fortalecendo”.

“– Tivemos dificuldades no primeiro tempo para conter o contra-ataque da Ponte Preta, além das questões pontuais nos gols. No meu ponto de vista, foram dois acidentes. No primeiro, a bola bateu, rebateu e sobrou para eles. O segundo, uma saída de bola que dominamos mal a bola. Depois disso, recordo só mais uma chance da Ponte. Nós, soberanos dentro do jogo, não conseguimos transformar as chances criadas em gol.” – afirmou.

O comandante do Timão também revelou quais suas preocupações com a sequência dura de jogos nesse início de temporada.

“– Minha preocupação maior é com as lesões, não com o cansaço. Sidcley precisava entrar para ganhar ritmo de jogo, ele já está em seu peso ideal. Suportou a partida até metade do segundo tempo. Até tínhamos a ideia de tirá-lo do jogo, mas, com a lesão do Ramiro e a busca pela vitória, tivemos que manter até o final. Sentiu um pouquinho no final.”

“- Mas a preocupação é que ninguém machuque. Nosso grupo é enxuto, de certa maneira. E acaba oportunizando a entrada de jovens, como o Madson, que entrou bem. Vamos com calma para ver o que o futuro nos reserva.”

Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão