• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A decisão da vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, 26, na Neo Química Arena, vai além de um bom desempenho esportivo do Corinthians neste ano. Diante do Remo, o Timão tentará evitar uma nova eliminação precoce na temporada, algo que daria um enorme prejuízo ao orçamento do clube para 2023.

Para 2023, o Corinthians projeta uma arrecadação recorde de R$ 821,7 milhões, valor nunca antes alcançado pelo clube. Mas a eliminação precoce nas quartas de final do Paulistão, para o Ituano, fez o Timão já não atingir a primeira meta orçamentária com desempenho esportivo na temporada, uma vez que a diretoria projetava pelo menos uma classificação à semifinal da competição estadual.

Agora, uma possível desclassificação na terceira fase da Copa do Brasil seria vista como desastrosa, já que a meta orçamentária do Corinthians prevê, ao menos, uma classificação às oitavas de final da competição nacional. Uma queda diante do Remo seria a segunda meta seguida não cumprida pelo time.

As metas orçamentárias do Corinthians com premiações de competições para 2023 são as mesmas traçadas para 2022. Na temporada passada, no entanto, o clube atingiu todas: semifinal do Paulistão, oitavas de final da Libertadores (foi eliminado nas quartas), oitavas de final da Copa do Brasil (foi vice-campeão) e sétimo lugar no Brasileirão (ficou em quarto).

O desempenho dentro de campo em 2022 ajudou o Corinthians a atingir a maior arrecadação de sua história: R$ 766,2 milhões. Para efeito de comparação, o ano anterior, 2021, contou com uma receita de R$ 500,4 milhões, que também havia sido um recorde. Para 2023, como dito acima, o clube projeta R$ 821,7 milhões, valor que dificilmente será alcançado com uma nova eliminação nesta quarta-feira.

Dentro de campo, o Corinthians precisa vencer o Remo por três ou mais gols de diferença para se classificar, em função da derrota por 2 x 0 no jogo de ida, em Belém. Um triunfo alvinegro por dois ou mais gols leva a decisão para os pênaltis. A vaga nas oitavas de final daria R$ 3,3 milhões aos cofres alvinegros.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A previsão orçamentária do Corinthians é, novamente, modesta quanto ao desempenho esportivo para o ano que vem, assim como aconteceu na última temporada. O clube não prevê títulos para fechar 2023 no azul, e precisa, ao menos, chegar à semifinal do Paulistão, às oitavas da Copa do Brasil e da Libertadores e à sétima colocação no Brasileirão, de acordo com documento obtido pela Central do Timão.

Essa é exatamente a mesma previsão orçamentária feita pelo Corinthians no final de 2021 para a temporada que se encerrou no último mês. Vale destacar que, obviamente, a diretoria alvinegra almeja títulos no próximo ano, assim como em 2022, mas não prevê as premiações de possíveis conquistas no orçamento para não afetar o planejamento financeiro em caso de insucesso esportivo.

Todas as metas esportivas no orçamento de 2022 foram batidas. O clube alcançou exatamente a semifinal do Paulistão, onde foi eliminado pelo São Paulo, e foi além nas outras três competições: chegou às quartas de final da Libertadores, à final da Copa do Brasil (caiu para o Flamengo nos dois torneios) e à quarta colocação no Brasileirão.

Esse desempenho dentro de campo ajudou o Corinthians a bater um novo recorde de arrecadação em 2022. O clube registrou uma receita bruta de R$ 766,2 milhões neste ano, valor que é cerca de 52,48% maior em relação ao obtido em 2021 (R$ 502,5 milhões), que já era o maior da história alvinegra.

Além do desempenho esportivo citado, o orçamento para 2023 não prevê aumento em outras três fontes de receitas: vendas de atletas (R$ 89,5 milhões), Fiel Torcedor (R$ 17,1 milhões) e patrocínios (R$ 140,6 milhões), que também engloba contratos de licenciamento e royalties. Já em relação à arrecadação com bilheteria, o clube pretende manter a “média histórica”.

Sendo assim, a diretoria corinthiana espera embolsar valores bem próximos aos que foram arrecadados em 2022, apenas com correções pela inflação.

Em relação às despesas, o Corinthians voltará a pagar as parcelas do acordo com a Caixa pelo financiamento da Neo Química Arena em 2023. De acordo com o documento, 50% da receita bruta da bilheteria de cada jogo será repassado ao banco estatal. Ademais, as despesas serão as mesmas de 2022, como folha salarial, contratos de serviços e custos gerais e administrativos, ambos corrigidos pela inflação.

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