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MAIS QUE UMA TORCIDA – Fiel doa mais de 6 toneladas de alimentos em Franca

O Corinthians mandou seus jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior no Lanchão, e a torcida não só lotou, como contribuiu para uma ação social na cidade

Foto: Reprodução/sitegnc.net.br

Durante a Copinha – Copa São Paulo de Futebol Júnior -, o Corinthians ficou sediado em Franca. Foram sete jogos pela fase preliminar do torneio até o jogo contra o Athletico PR, pelas quartas de final.

Em todos os jogos, 10 mil ingressos gratuitos eram disponibilizados pela prefeitura da cidade e o torcedor incentivado a trocá-los por alimentos não perecíveis.

Equipe Sub-20 do Corinthians agradece à Fiel Torcida, no final do jogo com o Athletico PR. (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)

Segundo balanço da prefeitura, foi arrecadado quase uma tonelada por jogo, totalizando 6.127 quilos de alimentos. Especialmente neste momento em que a população mais carente de Franca sofre em consequência das chuvas que assolam a cidade, os alimentos doados pela Fiel farão grande diferença. Serão montados kits e distribuídos para famílias carentes através das Unidades de Serviço Social da Prefeitura.

A promoção teve o aval da FPF e foi facultativa ao torcedor, uma vez que não houve cobrança de ingresso até as quartas de final da Copa São Paulo. Franca ainda detém a melhor média de público registrada até o momento.

As informações são do site gnc.net.br, de Franca.

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Fiel se engaja em campanha por torcedora vítima de doença rara

Campanha “Todos pela vida da Vanessa” movimentou as redes sociais nesta sexta-feira (18)

Foto acervo pessoal

Vanessa Rodrigues Ferreira era uma moça feliz, de família corinthiana, sempre com um sorriso no rosto, característica que, apesar do grande sofrimento físico que tem vivido no último ano, é possível ver em suas fotos atuais, ela não perdeu. Continua sorrindo, cheia de esperança e fé.

Em abril de 2018, Vanessa, então com 22 anos, recebeu a notícia de que era portadora de uma doença rara e grave chamada Aplasia Medular ou Anemia Aplástica.

Iniciou um longo tratamento, mas a cura só era possível com o transplante de medula óssea. Após contrair varias infecções e fazer transfusões semanais de sangue e plaquetas, o transplante foi realizado com sucesso em junho de 2019.

O que não se esperávamos era que após dois meses, viria a doença do enxerto contra o hospedeiro ou GVHD.

GVHD é a rejeição da medula nova, uma doença gravíssima e responsável por um grande índice de mortalidade em pacientes que realizam transplantes. A doença veio extremamente agressiva e atacou seu intestino de uma forma que lesionou toda a sua extensão e produz volumes imensos de diarreia diariamente.

Flyer da campanha “Todos pela vida da Vanessa”

Hoje, com 23 anos, ela já está há dois meses internada. A diarreia não tem fim e a mantém fraca e debilitada constantemente. É necessário jejum absoluto, sendo assim, ela está se alimentando somente por dieta parenteral (pela veia).

Tudo isso exige demais de seu corpo e consome suas energias. Devido a fraqueza, há dias em que o simples ato de conversar parece uma missão impossível.

Para sobreviver, a última alternativa é um tratamento que o SUS não oferece devido ao alto custo. Vanessa precisa fazer sessões em uma máquina chamada Fotoferese Extracorporea. Cada sessão nesta máquina custa em torno de R$20.000,00. São realizadas duas sessões por semana e o tratamento completo dura dois meses, o valor total do tratamento é de aproximadamente R$250.000,00. 

A família não tem esse valor com a urgência que o caso exige. Sua mãe, então, criou contas nas redes sociais onde são patrocinadas várias ações solidárias e uma vaquinha online onde pede ajuda financeira a todos que puderem.

“- A Vanessa é forte e sei que podemos superar mais esse desafio com ajuda de todos. E peço que quem não puder ajudar com nenhum valor que ao menos compartilhe esse post, para alcançarmos o maior número possível de pessoas e assim arrecadarmos o valor necessário para o tratamento!  Desde já eu agradeço do fundo do meu coração, muito obrigado!” pede Regina, a mãe de Vanessa.

Tão logo tomou conhecimento, a Fiel torcida tratou de se arregimentar no Twitter para que a campanha chegasse ao maior número possível de pessoas.

São várias as formas de ajudar e se não puder fazê-lo com dinheiro, o compartilhamento sempre ajuda a chegar em alguém com condições que se solidariza. Você pode participar da vakinha online Clique AQUI e acesse a Vakinha Online Todos pela vida da Vanessa

Se desejar, pode acessar o link do perfil no instagram, onde terá acesso a todas as ações solidárias que estão sendo feitas por amigos e parentes para conseguir todo tipo de ajuda a Vanessa. São bazares, salões de beleza com preço especial, aula de maquiagem, rifas, feijoada, enfim todas as rendas são revertidas para salvar a vida de Vanessa. CLIQUE AQUI e descubra formas de ajudar – INSTAGRAM TODOS PELA VIDA DA VANESSA

https://www.instagram.com/p/B3xP-C4Fkuk/

Outras formas da Fiel Torcida ajudar e que não envolvem dinheiro, basta uma dose de solidariedade:

procurar o HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE SP e fazer doação de sangue e plaquetas em nome de Vanessa Rodrigues Ferreira, prontuário nº 14218951-J.

– procurar o REDOME e se cadastrar para ser doador de medula óssea e ajudar a salvar vidas. Clique AQUI e informe-se >> REDOME – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – Site Oficial

– compartilhar publicações que se referem à campanha Todos pela vida da Vanessa

– compartilhar esta matéria em seus grupos e contatos no whatsap.

Quanto mais pessoas tiverem acesso ao caso de Vanessa, maiores são as probabilidades de conseguir salvá-la e que ela volte a sorrir com o seu manto sagrado e possa voltar à Arena para vibrar e torcer por seu grande amor, o Corinthians.

Fiel, mais que uma torcida.

Por Nágela Gaia

MAIS QUE UMA TORCIDA: “Tá vendo aquela Arena, moço? Ajudei a levantar…”

Edimar trabalhou na fase final da construção da Arena Corinthians. Mas, somente no último sábado (21), cinco anos depois, ele pode realizar seu sonho

Ele esperou cinco anos para ver o Corinthians jogar na casa que ele ajudou a construir (Foto: acervo pessoal)

No último sábado (21), nossa redação acompanhou, além de uma vitória do Corinthians sobre o Bahia, uma história de espera de quem nunca perdeu a esperança e que marca o retorno do Timão aos campos do Campeonato Brasileiro. Uma história que deve levar à reflexão todo corinthiano.

O título da matéria passa pela música “Cidadão” de Lúcio Barbosa, gravada por Zé Ramalho, cujos versos retratam a realidade de muitos trabalhadores da construção civil, corinthianos ou não.

Edimar e família (Foto: acervo pessoal)


Edimar da Silva Firmino tem 30 anos, é casado, pai de dois filhos, o Luan de 7 anos e a Manuela, de 7 meses) e apesar das dificuldades da vida, é uma pessoa feliz. Mora em Campinas/SP. Pintor predial, trabalha nas alturas pintando fachadas de prédios. Em 2014 era empregado em uma pequena empresa de Campinas que foi terceirizada para fazer o trabalho de pintura da Arena Corinthians. Numa sexta-feira foi com seu patrão conhecer o trabalho que deveria fazer no estádio mais belo do mundo. O coração corinthiano de Edimar não cabia em si de tanta felicidade.

“- Quando cheguei, que vi o estádio de longe, me arrepiei inteiro. Não acreditava que deixaria a marca das minhas mãos no estádio do meu Corinthians!”

Começou numa segunda-feira faltando pouco mais de dois meses para a inauguração da Arena. Saía de Campinas às 5 horas da manhã, na segunda-feira e só voltava no sábado à noite para passar o domingo com a família. O trabalho estava atrasado devido ao acidente que havia acontecido. Começava o trabalho às 8 horas da manhã e ia até tarde da noite, às vezes até meia-noite. Foi contratado para fazer a pintura das arquibancadas móveis e tudo o que se relacionava a elas: banheiros, lanchonetes, chão, ferragens. Lá mesmo começaram a aparecer outros trabalhos. Pintar a parte de baixo das arquibancadas norte e sul, banheiros, o chão, lanchonetes, ferragens dos camarotes e estruturas, rejuntar aqueles pilares que tem as pastilhas.

Edimar postava, em suas redes sociais, o orgulho de fazer parte da história da Arena do seu time do coração. (Imagem: acervo pessoal de Edimar)

Foram dois meses de trabalho deixando o coração nas paredes. Só parava na hora das refeições, porque o trabalho estava atrasado, a Copa do Mundo estava chegando e o Corinthians não podia fazer feio. Dormia em um motel próximo ao estádio, passava só os domingos em casa com a família.

“- Eu me orgulho muito de ter trabalhado lá, o meu filho sabe que eu trabalhei lá, meus amigos sabem, a Manuela quando crescer vai saber que eu trabalhei lá, quando eu tiver neto eu vou contar pra ele, eu me orgulho muito”, a voz de Edimar transmite emoção.

Um punhadinho da primeira grama da Arena Corinthians guardada na carteira (Foto: acervo pessoal)

Edimar acompanhou um dos primeiros treinos do Timão na Arena. Tem orgulho de mostrar que realizou um sonho que é sonhado por milhares de corinthianos: guarda, na carteira, um punhadinho da primeira grama da Arena. É sagrado.

Perguntado sobre nunca ter ido assistir a um jogo na Arena, Edimar explica sobre problemas financeiros.

“- Sempre paguei aluguel, estive uma época desempregado, minha esposa bancou a despesa da casa, depois outra época foi ela que ficou desempregada… e sempre moramos de aluguel. Agora construí dois cômodos no terreno da casa da minha mãe, então me livrei do aluguel, acabou sobrando um dinheirinho e eu consegui realizar meu sonho, graças a Deus”, diz, orgulhoso.

Para conseguir ingresso e passagem mais baratos, Edimar se cadastrou à torcida organizada Estopim da Fiel e foi em caravana para a Arena. Pelo whatsapp nos transmitia sua emoção.

“Tô muito empolgado pra amanhã. Dessa vez vou sozinho, mas da próxima vai a família inteira.” “Dormi nada. Adrenalina está a mil por hora.” “Vamos sair de Campinas 15:30. Ansiedade está daquele jeito.”

Às 18:49h chega a mensagem esperada: “Cheguei. Emoção a flor da pele”

Demorou para acontecer. Cinco anos. Mas valeu a pena esperar. Edimar foi da melhor maneira, daquela maneira que todo torcedor sonha: no setor Norte, onde a partida tem muito mais que 90 minutos, pois a torcida canta e pula antes, durante e depois do jogo, com um amor ao Timão que invade o campo, faz tremer os adversários e dita o ritmo do estádio.

Edimar no setor Norte da Arena Corinthians, no sábado, 21/09/2019 (Foto: acervo pessoal)

Edimar conta que cada vez que chegava mais perto do estádio, seu coração acelerava mais e mais, numa emoção que só ele era capaz de sentir.

“- Não tenho como descrever estar na Arena. Foi uma coisa mágica, inesquecível, vai ficar marcada pra sempre na minha vida. Estar no meio da nossa torcida, abraçar um desconhecido na hora do gol, gritar até perder a voz não tem preço. E ainda sair com uma vitória do Timão!”, vibra o torcedor.


Talvez Edimar tenha passado a mão pelas paredes. Não perguntamos.

Cinco anos. Mas, o que são cinco anos para um Fiel corinthiano? É como dizem: e aqueles que esperaram 23 anos?…

O coração desse pintor de prédios, acostumado a lidar com as cores nas alturas, é cheio desse amor em preto e branco que estampa o sorriso e enche de fé e esperança uma torcida sem igual. Nem melhor, nem pior que nenhuma outra. Impossível comparar. Simplesmente mais que uma torcida. Fiel.

Por Nágela Gaia

Se você quer conhecer melhor o Edimar, ele está no Twitter com o perfil @edimar___


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MAIS QUE UMA TORCIDA: Chuva, feijoada, samba e pagode – Fiel comemora os 109 anos do Timão

Nem a chuva, que caiu generosa sobre a capital paulista no último domingo, impediu o sucesso da festa que a Fiel Macabra preparou para comemorar os 109 anos do Corinthians.

Foto: Acervo da Fiel Macabra

Segundo o departamento social informou à nossa redação, cerca de 500 pessoas passaram pela sede da torcida na Rua Nicolau Delgallo, na Vila Ipiranga, aproveitando bastante o domingo.

Acervo da Fiel Macabra

A feijoada foi regada a muito samba e pagode, com a presença contagiante da Bateria da Macabra, dos grupos “Samba das Minas” e “Amigos da Macabra”.

O evento ganhou a noite com a transmissão do jogo Corinthians x Atlético Mineiro no telão, aos que não puderam ir ao estádio.

Foto: Acervo da Fiel Macabra

Já na Arena Corinthians, os membros da torcida que foram ao jogo, abriram o tradicional bandeirão, que cobriu o seu setor da arquibancada, causando emoção aos presentes. O bandeirão da Macabra estreou na Arena no último dia 4 de agosto, e foi custeado por rifas e promoções feitas com os membros da torcida. 

Confira, na galeria, mais fotos da festa da Torcida Fiel Macabra.

Foto: Acervo da Fiel Macabra
Foto: Acervo da Fiel Macabra
Foto: Acervo da Fiel Macabra
Foto: Acervo da Fiel Macabra
Foto: Acervo da Fiel Macabra
Foto: Acervo da Fiel Macabra
Foto: Acervo da Fiel Macabra

Todas as fotos e vídeo foram cedidos e autorizados pelo Depto Social da Fiel Macabra.

Por Nágela Gaia

MAIS QUE UMA TORCIDA: Eles se mudaram de cidade para ficar mais perto do Corinthians

É quase certo que você conheça alguém que tenha feito alguma loucura pelo Corinthians. Afinal, a torcida mais apaixonada do mundo é “O Bando de Loucos”

Imagem Reprodução

No aniversário de 109 anos do Timão, nossa redação conversou com torcedores que mostraram que o amor pelo time está acima de qualquer dificuldade ou contratempo, e tanto amor “que não se explica” faz o torcedor cometer as mais diversas “loucuras” e ser chamado de Fiel.

Marcelo Becker – a paixão pelo escudo quando criança

O jornalista Marcelo Becker na Arena Corinthians

Já imaginou você morar a 1000 km de São Paulo, numa cidade de 200 mil habitantes, ter uma vida profissional estável e largar tudo, para começar uma vida nova em uma das maiores cidades do mundo, pelo seu time do coração? Isso é um caso muitas vezes impensável, mas não impossível de acontecer e  Marcelo Becker, 38, jornalista, é a prova disso.

Apaixonado pelo Alvinegro do Parque São Jorge desde os sete anos de idade, Marcelo, com o passar dos anos foi alimentando cada vez mais sua paixão pelo clube. Gaúcho de Passo Fundo-RS, Marcelo conta que seu pai comprava camisas de vários times para ele e seu irmão (menos do Internacional, pois é gremista fanático). Desde muito novo, Marcelo gostou do símbolo do Corinthians, e só usava a camisa do Timão. À medida que crescia, ia ganhando outra camisa, e outra, pois só queria usar a camisa que tivesse aquele escudo. Seu pai tinha assinatura da revista Placar, e nela vinham adesivos dos escudos dos times para colar no futebol de botão. O dele, claro, foi o do Corinthians. 

“Quando estava com 7 anos, meu pai disse: “Eu e teu irmão somos do Grêmio, se tu quiseres ser do Corinthians, podes ser, mas terás que ser só dele e para sempre.” Eu disse, “mas já é, pai”. Em 1994 pedi e ganhei um presente de aniversário: vim para São Paulo a primeira vez, conhecer o Parque São Jorge e ir a um jogo. Corinthians 5 x 1 Bragantino. Daí em diante, de tempos em tempos, vinha para ver jogos, um ou dois por ano, e ia todas as vezes que o Timão jogava em Porto Alegre.”

Sempre foi um sonho viver perto do Corinthians, e em 2017, Marcelo e sua esposa (ambos jornalistas), decidiram tentar a mudança. 

“Desde então, estou quase sempre na Arena, e nesse período aqui fomos Tri Paulista e Campeão Brasileiro. Não é fácil sair de uma cidade de cerca de 200 mil habitantes, com vida profissional consolidada, e seguir para a metrópole que é São Paulo. Mas, pelo Corinthians tudo vale a pena.”

Ramire Rangel – O sonho de milhares de corinthianos que moram longe do Corinthians

Em 20 de janeiro de 2019, o engenheiro Ramire Rangel postou em seu Twitter: 2019 começa agora! Vai Corinthians… (@ Arena Corinthians for Corinthians vs São Caetano

“Toda criança antes de sonhar em ser jogador de futebol, sonha em acompanhar seu time do coração na arquibancada, mas a maioria só consegue pela TV, rádio ou internet nos dias atuais, mas no meu caso, era pelo rádio e às vezes pela TV, quando tinha jogo televisionado (Graças a Deus inventaram o pay per view), sim nos anos 90 não se transmitiam tantos jogos ao vivo. Além da dificuldade tecnológica, eu tinha a barreira da distância morando em Lages, na serra catarinense.”

Engenheiro, 34 anos, Ramire Rangel se recorda com poucos detalhes dos títulos do Paulista de 88 e Brasileirão de 90, porém lembra com clareza das derrotas em 93 e 94 assistindo pela TV, onde a vontade era estar no estádio, gritando, cantando, empurrando, torcendo, e mostrando o amor ao time como os demais fiéis, que mesmo na derrota não paravam de cantar.

“Foram vários jogos idealizados nos sonhos, projetava partidas no Pacaembu, mas a realidade, o futebol acontecia na rua ou em algum campinho do bairro. Durante a adolescência pensei, um dia vou realizar meu sonho e conseguirei estar na arquibancada nos jogos do Todo Poderoso Timão. O primeiro jogo foi na torcida do mandante (Atlhetico) em Curitiba, jogo sofrido, sem poder cantar ou vibrar, e fiquei admirando nossa torcida cantando mais alto que a torcida mandante. Em outras oportunidades acompanhei o Timão como visitante no Paraná e Santa Catarina, até chegar o grande momento que minha vida profissional reservou, em outubro de 2018 tive uma proposta para trabalhar em São Paulo, não pensei duas vezes e aceitei.”

A partir daí, são 23 partidas na Arena Corinthians. O ano de 2019 tem sido especial para Ramire, por ele ter ido a, praticamente, todos jogos do Coringão.

“A cada jogo que passa, agradeço a Deus por existir o Corinthians e estar vivendo esse momento. A Arena é ambiente mágico, local que me sinto em casa na capital paulista, lugar maravilhoso onde recarrego minhas energias, que já fiz e tenho feito grandes amigos.”

Ramire diz que todas as vezes que vai para a Arena, se lembra dos corinthianos que moram longe, em especial seu pai que vive e vibra pelo Corinthians mesmo morando em Santa Catarina. É estar realizando um sonho de criança, é como se estivesse vivendo o sonho de milhares de corinthianos que moram longe.

Marcello Verderamo e o legado de seu pai: jamais abandonar o Corinthians

O advogado Marcello Verderamo e seu filho Bruno, comemorando o título de campeão Paulista 2017

A história de Marcello Verderamo, 52, é um pouco “inversa”. Paulistano nascido e criado na Mooca, neto de italianos, tanto do lado paterno, quanto materno (todos palmeirenses), mas filho de um corinthiano que amava o Corinthians de tal forma, que queria registrar o filho mais novo como Roberto Rivellino, e só não o fez, porque a esposa ameaçou ir embora de casa. Desde Corinthians x Juventus em 1974, Marcello sempre acompanhava o pai aos jogos.

Em 1992 se casou, e sua esposa sempre soube que o Corinthians era uma das prioridades, e mesmo não sendo fã de futebol, nunca colocou obstáculos para que Marcello exercesse seu amor. Em 1995 nasce o primeiro filho, Bruno. 

“Coloquei como objetivo que o legado que meu pai me deixou deveria ser transmitido. Esta seria minha missão: faria do meu filho um amante do Corinthians! Não precisei de esforço. Naturalmente ele se tornou um Fiel e tenho orgulho de ver como se dedica em defesa do Corinthians, não admitindo que nosso nome seja mencionado sem o devido respeito.”

Marcello se formou Advogado em 1996, e dez anos depois, já exercendo a Advocacia, foi aprovado em um concurso público. Com a alegria da aprovação ocorreu um medo: o cargo que passaria e exercer seria de Oficial de Cartório e, existia grande possibilidade de que ele não conseguisse vaga na Capital de São Paulo, tendo que exercer seu cargo no interior. Caso isso acontecesse (como de fato aconteceu), e ele viesse a morar  longe da Capital, como seria não poder comparecer em, praticamente, todos os jogos do Timão em casa?

Por sua boa colocação no concurso, ele podia optar por algumas cidades, e acabou optando por Taubaté, aproximadamente a 130km da Capital. Não era a melhor escolha financeira, mas a mudança não o levaria para longe do Corinthians.

“Conversei com minha esposa e meus filhos e expliquei que poderíamos ir para mais longe e ganhar mais, mas ter o peso no coração de não estarmos próximos ao Timão, ou ganhar menos e termos a alegria de poder comparecer em um número maior de jogos. Novamente os ensinamentos do meu Pai prevaleceram: humildade. Dinheiro é bom, faz parte da vida, mas não pode ser a prioridade. Optamos pelo amor.”

Marcello e Bruno Verderamo assistindo jogo do Corinthians no Mineirão

Se mudaram e veio a surpresa. A Arena Corinthians foi construída praticamente à beira da Rodovia Ayrton Senna, exatamente a estrada que liga Taubaté até a Capital. Com mais esta facilidade, Marcello e seu filho deixaram de assistir apenas três jogos do Corinthians na Arena, desde que a mesma foi inaugurada. Também adquiriram o costume de, quando possível, acompanhar o Corinthians fora de casa, já foram ao Chile, Argentina e grande parte do estádios brasileiros.

O advogado Marcello e seu filho Bruno, sempre no mesmo lugar na Arena Corinthians

Em todos os jogos você pode encontrar pai e filho no mesmo lugar da Arena Corinthians, no setor Leste Inferior, no bloco 422, fila ii, cadeiras 13 e 14.

“Obrigado, meu pai, por me fazer Corinthiano e obrigado, meu Deus, por me dar um filho que ama tanto o Timão quanto eu. Ser Corinthiano, é ir além” (Toquinho).”

Por Nágela Gaia

MAIS QUE UMA TORCIDA: Noiva surpreende e entra em seu casamento ao som do Hino do Corinthians

O Hino do Timão marcou o início de uma nova história repleta de amor, alegria e corinthianismo

Foto: Acervo pessoal


Toda bela história vem acompanhada de uma bela trilha sonora. Já imaginou assistir a um filme no qual não há uma canção para despertar, em você, reações e emoções?… Certamente o enredo não lhe marcaria. Como então falar de uma linda história de amor e não compor esse cenário com canções especiais? 

Os noivos escolhem, para seu momento especial, as músicas que fazem parte da sua história. Com Ana Lúcia e Alcione não foi diferente. Ela mora em Goiânia/GO, ele em Sumaré (SP) e se casaram num lindo fim de tarde, com a presença de familiares e amigos. Ana Lúcia surpreendeu a todos e entrou em sua cerimônia de casamento ao som do Hino do Corinthians. Se fosse qualquer outra música, ainda seria bonito, mas a emoção que o Hino do Corinthians traz, para quem é corinthiano, ultrapassa qualquer sentimento e torna a cerimônia inesquecível. Não existe corinthiano que não se emocione ao escutar o hino do Timão. Logo nos seus primeiros acordes, antes mesmo de iniciar o “Salve o Corinthians”, o sentimento do torcedor se traduz na canção entoada pelo mundo afora, desde 1953, quando ele foi escrito pelo radialista e compositor Lauro D’Avila e votado pelo povo.

Leia mais: MAIS QUE UMA TORCIDA: Corinthiano, lutador e sofredor 

O casal se conheceu em um hotel na cidade de Luziânia, município de Goiás. Viajando a trabalho, os hóspedes trocaram olhares no restaurante onde faziam as refeições. Foi assim por três finais de semana seguidos, até o momento em que Ana Lúcia tomou uma decisão, porque não voltaria mais a esse hotel nos próximos meses e ele estava sempre por ali. Deixou o número de seu telefone com André, o dono do bar do hotel, para que entregasse a Alcione. Após dez dias, ele a chamou.

Foto: Acervo pessoal

“E tudo começou pelo WhatsApp, ali mesmo nos apaixonamos. Quinze dias depois, eu estava a trabalho em Padre Bernardo/GO e ele foi até lá me encontrar, com um lindo buquê de rosas e me pediu em namoro pessoalmente. Logo nas primeiras conversas descobrimos que ambos éramos corinthianos de berço” disse Ana Lúcia à nossa redação.  

Foto: Acervo pessoal


Ana Lúcia conta que também que viajaram a São Paulo e aproveitaram para conhecer a Arena Corinthians. “Ficamos deslumbrados com tanta beleza, é de arrepiar a alma”, comentou a noiva. A paixão pelo clube, somada ao amor que os unia naquele momento, fez com que ela chegasse à uma conclusão sobre a escolha da música que entraria em seu casamento: tinha que ser o hino do Corinthians, mas queria fazer surpresa a ele. Quando marcaram a data, veio à sua mente uma entrada com a introdução do Hino. E um dia, escolhendo as músicas da cerimônia, ele disse que tinha visto um vídeo onde a noiva entrava com o Hino do Corinthians. Ela desconversou. Mal sabia ele que já estava tudo planejado.

Ela procurou a Banda Intermezzo, um grupo de músicos profissionais de Goiânia (GO), que realiza trilha sonora de casamentos. Por ironia do destino, Wilza, a representante da banda, também é corinthiana e foi a “cúmplice” ideal para Ana Lúcia colocar seu plano em prática.

Foto: Acervo pessoal


O casamento de Ana Lúcia e Alcione aconteceu no último 13 de julho. Foi uma cerimônia simples e elegante. Quando ela entrou ao som do Hino do Corinthians, os familiares, os convidados e o pastor ficaram surpresos. Na família há muitos corinthianos e participavam da cerimônia. Mas, a melhor reação, com certeza, foi a de Alcione. Segundo a esposa, ele disse que não esperava, mas, que, partindo dela, mais uma integrante dos 30 milhões de loucos, poderia imaginar.


Créditos Vídeo: Intermezzo Grupo Musical/instagram/intermezzogrupomusical

“Foi tudo lindo. Faria tudo de novo. Por ele, pelo Corinthians, por nós” diz Ana Lúcia que está de mudança para Sumaré/SP onde o casal residirá.

Veja, na galeria, mais momentos do casal.

Por Nágela Gaia e Amanda Koiv para a Redação da Central do Timão

Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal

Leia mais: MAIS QUE UMA TORCIDA: Mais que uma bandeira, mais que amor

MAIS QUE UMA TORCIDA: “Turma do Escanteio” – aquela turma que você respeita

Marcel Cabral não para um minuto, agita a Fiel o tempo inteiro. Corinthiano, 40 anos, casado com Aline, pai de dois filhos, gosta de estar rodeado da família. Família que ele levou para dentro da Arena Corinthians, mais precisamente, em frente à bandeirinha de escanteio no setor Leste inferior.

Com mais de 20 anos participando de torcida organizada, Marcel contou à nossa redação que no início da Arena, em 2014, assistia os jogos no setor Norte, mas na época era difícil conseguir ingresso para lá, com isso, assistiu jogos em outros setores, e foi no Leste inferior “ali no cantinho“, que acabou fazendo amizades, e por ali ficou. Um dia teve a ideia de dar um nome àquela turma que sempre se reunia no mesmo local para acompanhar os jogos do Timão: ele, Fernando, Bruno Alemão, Simone, Márcio, Gi, Felipe, San, Véio, Cruzeiro, Renan e Yasmin. Conversando com seu amigo Fernando, no finalzinho de 2014, o batizado foi feito e assim surgiu a “Turma do Escanteio”.

A turma foi crescendo. Num jogo contra o Palmeiras, uma bola cruzada para a área resultou em gol, e a bandeira da “Escanteio” apareceu na transmissão da televisão. A bandeira foi parar nos programas do Neto na Band Tv, o que lhes rendeu mais popularidade, e o escanteio da leste inferior foi ficando cada vez mais apertado. Hoje são em torno de 400 integrantes e também houve uma aproximação grande com uma outra torcida, a “Família FT”.

Mas não só de torcer vive a Turma do Escanteio. Todos se conhecem pelo nome, fazem atividades juntos, fortalecem seu Corinthianismo, convivem com as famílias uns dos outros, levam crianças carentes para assistir jogos, doam camisas a elas, e na última Páscoa fizeram sua primeira ação solidária, em conjunto com a “Família FT”. A meta era arrecadar 500 caixas de bombons para distribuir a crianças de comunidades pobres, e foram surpreendidos por sua própria dedicação ao projeto, arrecadando 900 caixas.

O jogador Danilo Avelar ofereceu ainda uma camisa autografada, que foi rifada, rendeu R$ 2 mil, e resultou em uma festa com pipoca, algodão doce, cachorro quente, refrigerante, cama elástica, futebol de sabão, piscina de bolinha, escorregador inflável. Já existe a meta de fazer uma festa maior ainda para o próximo Dia das Crianças, em outubro.

“Não somos uma torcida organizada, somos uma turma de amigos que se conheceu na Arena, que está crescendo cada vez mais. Cada um leva filhos, leva esposa, namorada, não importa se está frio ou calor, assisto o segundo tempo sem camisa, a minha loucura pelo Corinthians é natural” fala Marcel. 


Nos momentos que antecedem os jogos, a “Turma do Escanteio” se reúne no Bar do Maurão, na praça de Artur Alvim (junto com a Família FT). Marcel conta que a “Turma do Escanteio” é muito respeitada por todos na Arena, inclusive pela equipe de segurança, pois acaba auxiliando para manter a ordem. 

“Estamos lá pra apoiar, ninguém xinga jogador, cantamos os 90 minutos, e não aceitamos, no grupo, pessoas que vão pra xingar. Quer xingar, vai no CT, aqui é apoio. É por isso que todos dizem que a “Turma do Escanteio” é aquela turma que você respeita”.  

Redes sociais da Turma do Escanteio:
instagram/turmadoescanteio
youtube/turmadoescanteio

Confira mais fotos na galeria:

Marcel com a esposa Aline e o companheiro inseparável, seu filho Pedro, 16 anos
Com a filha Manuela, hoje com 2 anos
Homenagem ao avô falecido de Danilo Avelar
Créditos: Todas as fotos e vídeo foram cedidos e seu uso autorizado por Marcel Cabral

Por Nágela Gaia para a Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Camisa 12 comemora 48 anos de história

Nesta quinta tem festa no Belenzinho, a CAMISA 12 celebra seu quadragésimo oitavo aniversário com churrasco à vontade

08 de agosto de 1971. Cláudio Faria Romero (Vila Maria), Rubens César dos Santos, Raul Corrêa da Silva, Cléber Meta e José Pacheco Couto Filho sacramentavam um sentimento que já existia desde a década de 60, o de exaltar a importância da força da torcida como um 12º jogador. Nascia a “Fiel Torcida Jovem CAMISA 12, o jogador das arquibancadas”.

Um dos fundadores, Claudio Faria Romero, o “Vila Maria” (à direita)

Era um período difícil para o Corinthians. Esse sentimento de “jogar com o time” já vinha de antes de 1971, e nasceu no meio da década de 60, onde um grupo de torcedores se reunia, acompanhava os jogos do Corinthians e conversava muito sobre a vida do clube, a falta de títulos da época, o momento político do clube, que era considerado ditatorial. Com essas reuniões nas arquibancadas do Pacaembu, no Parque São Jorge e em jogos fora, esse grupo foi ganhando forma e tudo culminou na formação das torcidas organizadas a partir de 1969. 

Uma das primeiras sedes da CAMISA 12, no centro de São Paulo

A partir daí a torcida toma um posicionamento político dentro do clube, ganha uma postura, uma identificação de arquibancada, participa também ativamente dos movimentos políticos do país, e os anos subsequentes marcam o crescimento e o fortalecimento da entidade com sua solidificação para determinar seu espaço. 

Invasão Corinthiana ao Maracanã

Ao longo dos anos, a Camisa 12 participa dos maiores momentos da história do Corinthians. Em 1976 foi a torcida que levou mais ônibus para a Invasão do Maracanã, se fez presente na invasão do Beira Rio e em Recife em 76, na final do Paulista em 77, e em todos os momentos de derrotas e vitórias, inclusive no Mundial de 2000 e no Japão em 2012.

CAMISA 12 prestigiando o Corinthians em jogo de futebol de mesa

Mas não só de apoiar o futebol profissional vive a CAMISA 12. Uma característica muito peculiar da torcida é acompanhar todos as modalidades de esportes onde o Corinthians está envolvido. Já esteve presente de futebol de botão, de mesa, basquete a natação, e tem uma relação muito presente no futebol feminino. Todos os anos a CAMISA 12 está na São Silvestre, apoiando os inúmeros atletas corinthianos que participam, isso é uma marca da história da torcida.

Ação social – distribuição de agasalhos e alimentos quentes a moradores de rua


Indispensável falar da sua grande vocação, a responsabilidade social, que é exercida com grandeza por seu departamento social, que presta verdadeira assistência às comunidades carentes que cercam sua sede em São Paulo, citando ainda o trabalho de suas sub-sedes pelo Brasil afora. Natal, Dia das mães, das crianças, escolinha de bateria e o projeto de muaythai, que fazem a inclusão de crianças e jovens que vivem em situação de pobreza, a assistência odontológica, jurídica e uma série de benefícios que são oferecidos, não só na sede, mas também em outras subsedes, que estão em todas as regiões do Estado de São Paulo e mais várias com trabalho forte em outros estados brasileiros.

Desfile da Escola de Samba da CAMISA 12 no carnaval de São Paulo


No carnaval de São Paulo, a Camisa 12 tem uma posição importante, iniciou em 1984 como bloco carnavalesco, em 1996 fundou a escola de samba detentora de alguns títulos. O carnaval talvez seja sua maior veia cultural, seus enredos tem, na maioria, um cunho político voltado a defender os menos favorecidos, as fantasias são gratuitas, assim as pessoas das comunidades adjacentes podem participar dos desfiles.

Edson Facchola é o atual presidente, tendo Sérgio Morais como vice, tem mais de 50 mil associados pelo mundo afora, e faz questão de afirmar que seu maior patrimônio é o seu associado, porque “tudo acontece para ele, por ele e com ele. Vem deles a força, vem deles a ajuda e a inspiração”. 

Bandeirão na Arena Corinthians em jogo do Timão


Foi sempre pensando em um Corinthians grande, que a CAMISA 12 expandiu e fortaleceu seus ideais. Ao longo desses 48 anos, venceu barreiras, cruzou fronteiras e acima de tudo escreveu seu nome na história do Corinthians, demonstrando a cada dia seu amor e apoio incondicional onde quer que o nome do Corinthians esteja sendo representado. 


As festividades em comemoração aos 48 anos da CAMISA 12 tem início nesta quinta-feira, dia 8, com churrasco gratuito à vontade, bar com bebidas a preços populares, samba e alegria com Faeti Ramos & Banda, a partir das 18h em sua quadra situada à Rua Juvenal Gomes Coimbra, 12, Belenzinho, São Paulo, Capital. Todos os corinthianos, associados ou não, podem participar, a entrada é gratuita.


O ápice das comemorações está reservado para o próximo dia 31, com uma grande festa com show de abertura de Birinha do Dendê e o grande show de Péricles. Para informações sobre ingressos, contate a torcida pelas redes sociais ou pelo telefone 011 2081-4443. 

facebook /fieltorcidajovemcamisa12
instagram/fieltorcidajovemcamisa12

Veja momentos históricos da CAMISA 12 na galeria de fotos.

Jogos na Fazendinha
Apoiando o Futebol Feminino do Corinthians
Fundação do Bloco Carnavalesco em 1984
Projeto social Escolinha de Bateria
Projeto social Escolinha de Muaythai – Subsede Jaú

Todas as fotos e vídeos foram cedidos e autorizados pela CAMISA 12 à nossa redação.

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Mais que uma bandeira, mais que amor

Bandeirão – Na arquibancada da Arena ele proporciona uma festa de tamanha beleza e estampa o amor da Fiel pelo Corinthians

Vídeo cedido pelo Departamento de Bandeiras da Gaviões da Fiel

Minutos antes do início do Derby, apareceu devagar e imponente, em plena arquibancada norte, um lindo bandeirão, cobrindo todo o setor. Foi de deixar o torcedor perplexo com tamanha beleza e grandiosidade. Enquanto ele descia a arquibancada devagar, a Fiel torcida presente na Arena ia à loucura, e os que estavam vendo pela tv teciam comentários orgulhosos nas redes sociais. Era a Gaviões da Fiel homenageando os seus 50 anos de dedicação ao Corinthians. 

Foto cedida pelo Departamento de Bandeiras da Gaviões da Fiel

Ao tratar o amor pelo Timão como religião e exaltá-lo, o bandeirão desperta no torcedor sentimentos de emoção, além da sensação de pertencimento a algo que é único, exclusivo da Fiel Torcida: a fidelidade. Um bandeirão, para o torcedor, é uma prova de amor. O hino e a bandeira são símbolos máximos de uma nação, e é inegável que o amor da Fiel sustentou o Corinthians nos períodos mais difíceis.

O bandeirão é um pouco do que restou do que chamamos de “futebol de raiz” nos jogos mais importantes do Corinthians. No começo do primeiro e segundo tempos o bandeirão desce a bancada levando emoção a todos. Quem está embaixo dele, se agita e canta os gritos da torcida, quem está de fora observa uma das coisas mais emocionantes de se ver em um estádio.

Foto cedida pelo Departamento de Bandeiras da Gaviões da Fiel

Pensando nesse espetáculo à parte, proporcionado pelo bandeirão, nossa redação conversou com o departamento de Bandeiras da Gaviões e traz tudo sobre ele para nosso leitor.

Vídeo cedido pelo Departamento de Bandeiras da Gaviões da Fiel

O bandeirão que foi aberto no último Derby simboliza os 50 anos da Gaviões da Fiel e mede 130m x 33m de acordo com as medidas da arquibancada norte da Arena. O desenho foi elaborado por Rogério Basseto e aprimorado pelo departamento de Bandeiras da torcida. Duas costureiras trabalharam o tecido e o custo final ficou em torno de R$ 50.000,00. A arrecadação desse valor foi feita através da venda do “Kit Bandeirão” (que contem uma camisa, uma mini bandeira, um adesivo e uma sacolinha personalizada). 

Foto cedida por instagram/olhar_maloqueiro

Foram usados 600 litros de tinta, e o processo de confecção durou 30 dias: chegada do material, costura, desenho riscado, pintura. O transporte para a Arena foi feito por ônibus (bagageiro) e foram necessárias, aproximadamente, cinquenta pessoas para executá-lo. 

Foto cedida por instagram/olhar_maloqueiro

Geralmente, todo bandeirão da Gaviões tem sua estreia num Derby. A logística para descê-lo pela arquibancada é sempre a mesma: antes do Hino Nacional, fica estendido durante todo o Hino, e depois da estreia ele desce, novamente, no pontapé inicial do segundo tempo, como símbolo de potência e da grandeza da torcida. Segundo a equipe do departamento de Bandeiras da Gaviões, a emoção de fazer parte disso é de missão cumprida, de felicidade, de saber que esse bandeirão vai ficar para sempre na memória de todo corinthiano e na história do Derby.

Vídeo cedido pelo Departamento de Bandeiras da Gaviões da Fiel

O próximo bandeirão já está sendo idealizado, mas é um segredo guardado a sete chaves. O torcedor que quiser ajudar, pode procurar o departamento de bandeiras da Gaviões da Fiel e adquirir quantos “Kits Bandeirão” desejar. 

Foto do Twitter de @PeeDoomingues

Assim como um Derby transcende a rivalidade e a paixão, o bandeirão é uma prova não só de amor, como a demonstração fiel da imensidão, algo que transcende o comum, e conta muito sobre a história gigante do próprio Corinthians. É a simbiose mágica que causa orgulho a uns e inveja a outros. O Corinthians, desde 1910, fincou sua bandeira no mundo dos imortais, e a Gaviões da Fiel, mais uma vez, perpetuou no imaginário de cada corinthiano a satisfação de mostrar a todos o tamanho da força que tem o clube através da paixão de sua torcida.

Veja, na galeria, mais fotos do Bandeirão da Gaviões da Fiel. Todas as fotos da galeria foram gentilmente cedidas pelo instagram/olhar_maloqueiro

Todas as fotos desta galeria foram cedidas por instagram/olhar_maloqueiro

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Fiel representa na Irlanda e vai à final de torneio contra palmeirenses

Após vencer o favorito e campeão do torneio do ano passado, Milan Club Dublin, a Fiel Dublin Corinthians garante Derby na Irlanda

Flyer da final – Créditos: Vinícius Martins

Com a ideia de representar o Corinthians na Irlanda, a Fiel Dublin segue fazendo o seu melhor dentro e fora do campo e está na final da 3ª WOOLSHED CUP 2019. Após vencer os favoritos ao título, o Milan Club Dublin, pelo placar de 6 x 2, o time da Fiel Dublin Corinthians fará a final do torneio contra o Consulado Palmeiras Dublin.

Time de Futebol Society F7 da Fiel Dublin – Foto: Facebook da Fiel Dublin

Torneio anual de Futebol Society (F7) que acontece desde 2017, a WOOLSHED CUP teve, nas edições anteriores (2017 e 2018), como campeões, Cane Sciolto Juve (Juventus) e MilanClub Dublin (Milan), respectivamente. Esse é o primeiro ano que é aberto para outros times (além de italianos), e a Fiel Dublin Corinthians, o Consulado Palmeiras Dublin e FCB Dublin (Barcelona) foram convidados, o que garantiu a rivalidade e a emoção do torneio.

Foto: Site da Woolshed Baa & Grill, Dublin, Irlanda

O patrocinador é o Woolshed Baa & Grill, bar e restaurante local, e a WOOLSHED CUP teve, este ano, a participação de dez equipes, tendo começado em junho último. O time campeão receberá o prêmio de 1000 Euros, que será revertido a uma instituição de caridade.

São esperados entre 70 a 80 espectadores, e a Fiel Dublin pede a presença de todos os corinthianos que estejam na Irlanda. Informa que, também, estará recebendo doação de agasalhos e roupas usadas (em bom estado) os quais serão doadas a uma instituições de caridade.

A entrada é gratuita e o jogo será no Sean O’Case Community Centre, neste sábado, às 12:30h, horário de Dublin (7:30h horário de Brasília).

Fiel Dublin reunida – Crédito Foto: Facebook da Fiel Dublin

Fora de campo, a Fiel Dublin mantém a união dos corinthianos da Irlanda, se reunindo para assistir os jogos do Timão, fortalecendo sua amizade, sua cumplicidade e seu Corinthianismo.

Aos corinthianos que desejem contato com a Fiel Dublin, seguem suas redes sociais:

Twitter @fieldublin
Instagram /fieldublin
Facebook /fieldublin

Confira mais fotos da Fiel Dublin e da WOOLSHED CUP 2019

Medalhas da WOOLSHED CUP 2019 – Foto: Mike Brennan
Banners dos Grupos com os times participantes – Foto: Mike Brennan
Fiel Dublin reunida em jogo do Corinthians – Foto do Facebook da Fiel Dublin

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Corinthiano, lutador e sofredor

Rodrigo Stela faz parte do bando de loucos e tem seu sonho escancarado na emoção que passa quando fala da “Luta de Braço”

Rodrigo do Carmo Stela, mais conhecido como “Stela”, faz parte do bando de loucos e conhece a dura realidade de viver de um esporte amador no Brasil. Stela é competidor de “Luta de Braço”, onde ostenta, orgulhoso, mais de 80 títulos. Mesmo com toda a dificuldade, ele pensa alto e mira a viagem para o “SUDAMERICANO DE VENDETTAS HALCÓN 2020 CHILE” equivalente a um Sul-Americano de Luta de Braço, no próximo ano, em Santiago, Chile, e está realizando uma ‘vaquinha’ para financiar a sua participação no campeonato.

Stela conta que se apaixonou pelo esporte após assistir “Falcão – O Campeão dos Campeões”, filme onde o personagem de Silvester Stallone era um caminhoneiro que tenta reconstruir sua vida após a morte da esposa.

“Ali me apaixonei pelo esporte e comecei a praticar. No começo foi difícil, pois eu era sozinho e não sabia quase nada, depois fui aprendendo, minhas técnicas foram se aperfeiçoando, e hoje dou aulas para atletas da categoria. Até agora são mais de 80 títulos, pódios em campeonatos brasileiros, paulistas, copa do Brasil, fora do país são 3 títulos, vice-campeão sul-americano em 2016 no Peru, e campeão da ZT na Bolívia em 2017” conta Stela.

A luta que lhe rendeu a medalha de outro na ZT ArmWrestling League na Bolívia 2017

A maior dificuldade é ter que viajar para participar de campeonatos e desafios. Após se mudar de Socorro/SP para Joinville/SC, acabou perdendo os alunos que lhe garantiam uma renda maior. Ainda se adaptando à nova cidade e sem patrocínios, tem a ajuda da Academia Korporal, que lhe cobra apenas a metade do valor da mensalidade, para manter sua forma física.

“Sou corinthiano, lutador e sofredor, não desisto nunca. A chupeta do meu filho é Corinthians, a primeira mamadeira dele foi Corinthians, e, tenho um exemplo de luta pra deixar pra ele” – comenta Stela.

Além da arrecadação online, Stela está aberto a parcerias com academias e empresas de materiais esportivos e outras.

“Espero uma parceria porque o que mais quero é ter oportunidade de popularizar mais a luta de braço no Brasil e poder viajar pra participar dos campeonatos.”

A vaquinha foi criada por Stela no último dia 23 e ficará disponível até 30 de maio de 2020, mês que antecede a competição, que será em 20 de junho de 2020. O objetivo é arrecadar R$ 3 mil, mas, até o fechamento da matéria, nenhum valor foi arrecadado.

Clique AQUI caso deseje ajudá-lo.

As redes sociais de Rodrigo Stela, caso alguém deseje acompanhar sua carreira ou fazer parcerias:
instagram: rodrigoarmstela
facebook: rodrigo.stela

Também disponibilizamos o link para quem desejar conhecer mais a respeito da Luta de Braço: https://cblbh.com.br/luta-de-braco-historia/

Na galeria de fotos/videos, mais momentos de Rodrigo Stela.

Com Arnold Schwarzenegger em um evento da categoria
Treinando com o irmão, também corinthiano
Campeão da ZT ArmWrestling League na Bolívia 2017

Créditos fotos: Todas as fotos e vídeos fazem parte do acervo pessoal de Rodrigo Stela e seu uso foi devidamente autorizado.

Por Nágela Gaia

MAIS QUE UMA TORCIDA: De férias com o Timão

De férias nos Estados Unidos, corinthiano rodou mais de 3.500 km com o bandeirão do Timão no capô do carro

Arrumando a mala para a viagem

Ele transformou em estilo de vida a frase repetida por todo fiel torcedor: “Corinthians, minha vida, Corinthians, minha história, Corinthians, meu amor”. Não sabe viver um só dia, sem usar qualquer coisa que mostre ao mundo o seu amor pelo Timão.

Rodrigo Egídio é empresário em São Paulo e sempre que tira férias, viaja com a família. Esse ano o destino foi os Estados Unidos, onde durante 22 dias, visitou várias cidades. Uma mala foi só para o Corinthians: bandeira, bandeirão para o capô do carro, bonés, faixas e, claro, camisas. Vinte e cinco camisas, uma para cada dia da viagem, e mais três de reserva.

Com Neto, ídolo e vizinho

Natural de Santos e criado no interior de São Paulo, na década de 90 ficou completamente maluco pelo Corinthians. Foi um derby em São José do Rio Preto, seu primeiro jogo do Timão em estádio. Aos 13 anos, acompanhando o irmão mais velho, palmeirense, viu o rival abrir 2×0 no placar (do meio da torcida deles), e o Timão empatar no finalzinho. Era tão apaixonado por Neto e Ronaldo Giovanelli, que chorava quando os via dando entrevista na tv. Por ironia do destino, atualmente é vizinho do ídolo Neto, e de vez em quando, jogam bola juntos.

Na festa de 15 anos da filha/No casamento do sobrinho

Quando garoto, tinha apenas uma camisa do Timão, que usava todos os dias e só ganhava outra quando essa estava muito gasta. Hoje possui mais de 50 peças. À nossa redação, Rodrigo contou que no aniversário de 15 anos da filha, além do tradicional anel, presenteou-a com uma camisa do Corinthians. Quando o sobrinho casou, improvisou um broche para colocar no terno, e Caio, o noivo, também fanático, usou abotoaduras com o escudo do clube.

Sobre a viagem para os Estados Unidos, Rodrigo conta que, já no aeroporto de Los Angeles havia muitos brasileiros, no saguão estavam uns 50 adolescentes e ao verem sua camisa, só se ouvia “Vai Corinthians” pelo aeroporto todo. Em Chicago, um garotinho se aproximou todo sorridente, o cumprimentou, e o pai que o acompanhava, disse “Você viu aqui também tem Corinthians?”

O carro, alugado por Rodrigo, com o bandeirão do Corinthians

Rodrigo alugou um carro e colocou o bandeirão no capô. Rodou mais de 3.500 km pelas estradas dos Estados Unidos. Por onde passava, percebia os olhares, os risos e ouvia gritos de “Vai Corinthians”. “Costumo dizer que nós, corinthianos, somos iguais aos pardais, estamos no mundo inteiro”, afirma Rodrigo, rindo orgulhoso.

Outra curiosidade, é que ao se hospedar em qualquer hotel, Rodrigo põe a bandeira do Timão na janela do quarto “É território corinthiano!”, diz.

A janela do quarto do hotel em Chicago, onde Rodrigo estava hospedado

“Em Nova York estava na ponte do Brooklin tirando foto e ouço um grito “Eu quero, eu quero!” me viro e vem uma brasileira correndo com a filha e pediu pra tirar foto comigo e com a faixa. Um fato legal foi estar no Central Park e de longe ouço um “Vai Corinthians” com uma voz bem fraquinha, me viro e vejo uma senhora bem idosa em uma cadeira de rodas, sorrindo pra mim. Outro me parou em Los Angeles, na rua, pra tirar foto do carro, parei o trânsito e ele tirou um monte de foto” contou Rodrigo quando lhe pedimos episódios engraçados ou emocionantes da viagem.

Uma camisa e uma faixa para cada dia

Ele não sabe explicar, mas não consegue ficar um dia sem “se sentir Corinthians”. Diz que “deve ser a loucura do Corinthianismo mesmo“, só usa uma camisa “normal” se for obrigado, e leva a bandeira do clube para onde for. Também mandou confeccionar faixas com “Corinthians”, “Vai Corinthians”, “Aqui é Corinthians” e “Bi-Mundial” e tira fotos com elas em pontos turísticos de suas viagens.

“Não sou mais corinthiano que ninguém, todos temos esse fanatismo que nos difere das demais torcidas, mas acho que sou apenas um pouco mais doido que os demais, pois onde você me vir, e for possível estar com algo do Corinthians, eu estarei. Uns falam que sou maluco, doente, mas como são “antis”, eu nem ligo…”

Créditos: Fotos e vídeos cedidos e autorizados pelo entrevistado
Twitter do Rodrigo Egídio: @Rodrigo2210

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: “Arraiá da 12” acontece no domingo

Julho já está terminando, e a Fiel não para de fazer festa junina. Principalmente, porque são festas cujas rendas são usadas em benefício de ações sociais futuras.

Nesse fim de semana a quadra da Torcida CAMISA 12 está sendo preparada para receber os “cumpadis” e “cumadis” no próximo domingo (28), a partir das 15 horas, para o famoso “Arraiá da 12”.

As barracas com comidas juninas prometem deixar os visitantes com água na boca, e além de muitas brincadeiras, gincana, bingo, fogueira e música ao vivo, a “Quadrilha do Padre Jhonny” e a Bateria Ritmo 12 garantem a animação.

A entrada é franca e todo o valor arrecadado com o consumo de alimentos e bebidas será destinado a Festa das Crianças que acontece em outubro próximo.

A quadra da CAMISA 12 fica à Rua Juvenal Gomes Coimbra, 12, no bairro do Belenzinho, São Paulo/Capital.

MAIS QUE UMA TORCIDA: Amizade Fiel

Certamente você já viu ou ouviu falar do HIDRANTE CORINTHIANS. Como tantos outros grupos de amigos corinthianos espalhados pelo mundo, o Hidrante se reúne antes e durante os jogos do Timão para torcer e se confraternizar, fortalecendo seu Corinthianismo.

“Quem quiser, pode chegar. Na realidade não somos uma torcida organizada e, sim, um grupo de amigos que o CORINTHIANS apresentou e amamos o CORINTHIANS. Nós apenas nos reunimos antes de todos os jogos e fazemos o nosso churrasco” disse Ricardo Araújo, um dos amigos do Hidrante, em contato com nossa redação.

Na realidade, é muito além do churrasco. É também solidariedade, amizade, amor, DNA do “Time do Povo”. Há mais de 10 anos os frequentadores do Hidrante ajudam uns aos outros fazendo vaquinhas e rifas em seus churrascos, para os que estejam passando por situações difíceis.

Desde 3 de junho de 2009, três amigos (Hélio Castanheira, Dalmo Calabresi e Rogério Pulga) se reuniam em cima do portão principal do Pacaembu, em um hidrante que lá existia (daí vem o nome), e hoje chegam a congregar em torno de 100 a 150 corinthianos nos churrascos pré-jogos. Não existem chefes, líderes ou diretores, existem pessoas amigas que amam o Corinthians. Eles tem um grupo em uma rede social, composta de 70 pessoas, e lá combinam as estratégias para o próximo churrasco, ações sociais e viagens para acompanhar o Corinthians.

As ações sociais do Hidrante são, na maioria, direcionadas ao próprio grupo. Como as rifas feitas para ajudar um dos amigos que teve problemas com alcoolismo, precisou ser internado em uma clínica de recuperação, e os amigos do Hidrante arrecadaram, entre si, em torno de 6 mil reais para dar sustento à família enquanto ele se tratava, ou a vaquinha feita recentemente para ajudar uma mãe com câncer. O HIDRANTE é também colaborador das ações sociais de torcidas organizadas, e ajuda na arrecadação de roupas e cobertores para as campanhas de agasalho. No período da Páscoa os amigos se cotizam para doar ovos de chocolate a crianças carentes.

A amizade do grupo transcendeu os limites da cidade de São Paulo. Sempre existem membros do Hidrante para acompanhar o Corinthians em jogos por outros estádios mundo afora. Do interior de São Paulo a países da América Latina (jogos da Libertadores e Sul Americana), até o Japão, sempre há amigos do Hidrante representando a Fiel Torcida.

Claro que não podem faltar as provocações, principalmente em dias de Derby. No último, o significativo porco no rolete fez um enorme sucesso nas imediações da Arena Corinthians. Mas, tudo muito saudável, como a amizade que os une.

Neste Dia do Amigo fica aqui a nossa homenagem, através do Hidrante, a todos os amigos que o Corinthians reuniu.

Amanhã, o pré-jogo Corinthians x Flamengo começa às 11:13h em Artur Alvim, na rua Pedreira de Magalhães, local mais conhecido como praça do Kabral.  Como disse Ricardo Araújo, “quem quiser, pode chegar“.

Confira, abaixo, mais fotos dos amigos do Hidrante Corinthians.

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Fiel faz festa para arrecadar fundos para ações sociais

Acontece neste sábado, das 14 às 22h, na sede da Torcida Pavilhão 9, situada à Rua Puraquê, 239, em Itaquera, Capital paulista, a “Festa Julina du Nove” que arrecada fundos para ações sociais da torcida.

A festa com entrada franca, promete o já tradicional bingo, comidas típicas e bebidas a preços populares, sorteios, brincadeiras juninas e atrações musicais com a Bateria da P9, muito samba, reggae com Naya Naya, rap e DJs.

A torcida Pavilhão 9 também estará arrecadando roupas, calçados e cobertores para sua Campanha do Agasalho, durante a festa.

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: “Arraiá da Fiel” arrecada fundos para o Dia das Crianças

Bandeiras, velha guarda, harmonia, social, baianas… o “Arraiá da Fiel” da torcida Gaviões da Fiel é a tradicional festa na sede onde todos os departamentos da torcida (e sua escola de samba) participam. Realizado há mais de 20 anos, espera receber, amanhã, sexta-feira (19/07) mais de três mil pessoas.

O evento tem como objetivo arrecadar fundos para os projetos sociais da torcida, principalmente para a grande festa em comemoração ao Dia das Crianças, a ser realizada em outubro, onde milhares de crianças são presenteadas.

“Arraiá da Fiel” 2018, com a presença de Fernanda Lacerda, a Mendigata
Foto: Divulgação

O “Arraiá da Fiel” tem entrada gratuita e serão servidas comidas e bebidas típicas a preços populares (churrasco, vinho quente, quentão, milho verde, maçã do amor, arroz doce, pizza, lanches, hot dog, frutas com chocolate, batata recheada, cuzcuz, pastel, batata frita, caldos e doces diversos), todas aquelas brincadeiras juninas e será embalado pelos sertanejos Gui Campelo e Guilherme Ferreira, reggae e music com Dada Yute, DJ Zoio e samba de roda com o Projeto Pirituba Samba. O apoio é da ContatZap e terá também a presença já tradicional de Fernanda Lacerda, a Mendigata.

É uma realização do Departamento Social e acontecerá na quadra da Gaviões, à Rua Cristina Tomás, 183, Bom Retiro, São Paulo/Capital, a partir das 20h.

Por Redação da Central do Timão


Sonho realizado: idosa de 75 anos vai ao jogo do Timão

Idail Cia foi “pé quente” e presenciou a primeira vitória da equipe corinthiana no retorno da temporada

Neste domingo (14) a Central do Timão acompanhou, além de uma vitoria alvinegra aos 33 do segundo tempo, uma história emocionante que marcou o retorno da temporada.

A CAMISA 12, uma das organizadas do Corinthians, realizou uma ação em prol de uma torcedora fanática de 75 anos. Além de receber calorosamente em sua quadra a “dona Gordinha” – como foi carinhosamente apelidada – deu a ela a oportunidade de realizar um sonho: assistir ao Corinthians na Arena.

Idail Cia é uma senhora de cabelos brancos e olhos azuis, neta de italianos. Ela nasceu no dia 4 de janeiro de 1944, em Limeira, interior de São Paulo. Há seis meses, passou a morar em uma casa de repouso em Americana, que fica a 25km da antiga cidade.

Dos oito irmãos que Idail teve, os cinco homens faleceram e restaram apenas as três mulheres. Perguntei a ela sobre sua vida. Ela conta que foi casada durante 34 anos e está viúva há 12. “Faz 12 anos que eu não beijo na boca”, brincou.

Quando questionei sobre o motivo da morte do marido, ela respondeu com às seguintes palavras: “ele morreu de tanto fumar e beber”. Desde então, ela ficou morando sozinha. Preocupada, Lair Cia, irmã mais velha de Idail, levou-a para morar no Benaiah.

Da esquerda para a direita: Tupã, dona Idail, Leticia e André em frente à casa de repouso.
Foto: Arquivo pessoal

“Eu gosto de ficar lá. Em cada quarto são duas pessoas. Tem TV, telefone e eu faço 6 refeições por dia”, relata.

Na mesma casa, mora também a irmã mais nova de dona Idail. Ela está lá há mais tempo, seis anos. Os quartos são para duas pessoas, contudo, elas não ficam juntas. Suponho que não daria certo mesmo, já que a irmã é palmeirense.

Dona Idail disse que a irmã sempre quis convencê-la a torcer para o rival, mas ela jamais aceitou. “Em primeiro lugar na minha vida é Deus. Em segundo é o Corinthians”, afirma.

Quanto ao esposo, ela relembra que, quando era vivo, eles torciam juntos para o Corinthians. “Teve uma vez que ele chegou muito cansado do trabalho e foi deitar. O Corinthians estava jogando e eu fiquei na sala assistindo. Cada gol que saía, ele levantava”, comenta. Perguntei à ela de onde veio essa paixão pelo clube e a resposta foi surpreendente. Naquela época, 40 anos atrás, o Timão já conquistava o coração dos torcedores.

Dona Idail conta que trabalhou como tecelã durante muitos anos em uma fábrica. O patrão era assinante da Folha de São Paulo e todos os dias deixava um exemplar na mesa das funcionárias. Ganhando ou perdendo, por várias vezes o Corinthians era o destaque das manchetes.

“Era Corinthians isso, Corinthians aquilo… eu gostava muito de ver as notícias sobre o Corinthians. Fui pegando gosto e ninguém mais tirou da minha cabeça”, revela a idosa. Dos ídolos alvinegros que passaram pelo clube paulista, ela se recorda de nomes como Vampeta, Marcelinho Carioca e o Edilson Capetinha. Já no elenco atual, o maior ídolo de dona Idail é o gigante da Fiel, o goleiro Cássio.

A história dela chegou aos dirigentes da CAMISA 12 por meio de Letícia Aparecida Sarro, 20 anos. Ela é estudante de enfermagem e conheceu a dona Idail quando fez estágio na casa de repouso. “Um dos campos de estágio era o asilo. Nós ficamos em torno de duas semanas lá”, disse. Quando ficou sabendo que dona Idail era corinthiana, a aproximação foi ainda maior. Mesmo após o término do estágio, Letícia permaneceu indo à casa de repouso para visitar a idosa.

Em uma das visitas, além de declarar seu amor ao Corinthians, dona Idail revelou que sonhava em conhecer a casa do Timão. Letícia então contou para um amigo que frequenta a sub sede da CAMISA 12 em Americana, André Farias de Araújo, 29 anos. Ele passou o recado para os demais, e a partir de então, começaram a se organizar para realizar o sonho de dona Idail e, consequentemente, de Letícia, que também nunca havia pisado em solo sagrado.

“Nós estávamos planejando desde abril. Esperamos pelo momento certo para não levá-la em jogos mais expressivos, hoje era o dia perfeito”, contou André enquanto estávamos a caminho da Arena.

Durante a manhã, a CAMISA 12 organizou a recepção de dona Idail em sua quadra, na Zona Norte de Sao Paulo. André e Tupã, integrantes da 12 ficaram responsáveis por buscá-la na casa de repouso. Jhony, com quem conversei e combinei minha chegada antecipada à dela, também prestou toda a assistência necessária.

“A torcida entende que esse sentimento do corinthianismo é agregador, desde a fundação do clube. Os fundadores tinham algumas características comuns e outras incomuns, também eram pessoas distintas, diferentes… mas unidas pelo mesmo ideal. A Camisa 12 carrega isso, de agregar. Seja branco, rico, preto ou pobre.” disse Jhony.

Johny, diretor social da organizada reuniu os integrantes para celebrar o momento ao lado de dona Idail

“O papel social da torcida como um todo tem muito viva essa veia, de levar felicidade, alegria. Seja por meio de um agasalho, de um ovo de páscoa, ou levando uma pessoa pra ver o Corinthians pela primeira vez. O que aconteceu neste final de semana nada mais é do que a extensão do nosso corinthianismo, a expansão do sentimento que carregamos como ideal da nossa existência. Receber a dona Idail na quadra, prestar uma singela homenagem, poder abraçá-la e cantar o hino do Corinthians ao seu lado, é algo impagável.” completou o Diretor de Relações Públicas da CAMISA 12.

Dona Gordinha teve um dia de celebridade. Chegavam várias pessoas cumprimenta-la com abraços e sorrisos. Além disso, ela também foi presenteada com uma camisa da organizada e um anel que caiu muito bem em suas mãos.

Dona Idail na quadra da Torcida Jovem Camisa 12 já com a camisa que ganhou de presente.
Foto: Amanda Koiv/Central do Timão

Antes de partirmos em direção à Itaquera, dona Idail foi chamada para uma última foto em frente à quadra
Foto: Amanda Koiv/Central do Timão

Por volta das duas da tarde, partimos para a Arena Corinthians. O jogo começaria às quatro. Quando passamos ao lado do monumental estádio de Itaquera, dona Idail dizia emocionada “Hoje eu vou ver o Corinthians. Eu amo o Corinthians”.

Ficamos uns minutos do lado de fora aguardando o Tupã, que nos deixou o mais perto possível da entrada ao lado do setor norte, para que dona Idail não precisasse andar tanto. Enquanto esperávamos que ele voltasse com os ingressos, ficava nítida a ansiedade de dona Idail para adentrar os portões.

No caminho até a arquibancada, dona Idail caminhava a passos lentos, sentia as pernas cansadas e reclamava da distância. No entanto, continuou até o final e quando estávamos chegando peto das catracas, disse “se eu morrer hoje, morro feliz porque vi o Corinthians”. Eu tive que me conter pra não demonstrar o quanto aquilo me tocou.

A entrada no estádio foi emocionante. Não só para dona Idail, mas para Letícia também. As duas se abraçaram e começaram a chorar ao ver o campo.

Logo que chegou, ela foi recebida pelo padre da Fiel, que deu as boas-vindas e parabenizou à organizada pela ação.

Foto: Amanda Koiv/Central do Timão

Depois, dona Idail sentou-se e ficou atenta ao que acontecia. Antes do início da partida, ficou impressionada ao ver Cássio fazendo um aquecimento no gol. Chamava por seu nome, como se ele pudesse ouvi-la.

Durante a execução do hino do Timão, ela cantava, com os olhos fixados no gramado. Sorria muito e não perdia um segundo sequer daquela experiência. A estrutura da Arena Corinthians também é um ponto a ser elogiado. O local onde dona Idail ficou, bem no alto da arquibancada, possibilitava uma visão ampla do gramado.

Para Letícia, foi uma emoção muito grande. “Quando eu soube da história dela, percebi que tínhamos o mesmo sonho. Porém, pensei que, para mim, com 20 anos, não seria tão difícil para chegar a esse momento. Ainda teria tempo de realizar esse sonho. Mas quando eu pensei em dona Idail, com 75 anos, me perguntei como isso seria possível”, expõe.

E foi. Todo o esforço realizado pelos integrantes da CAMISA 12 para que esse sonho se realizasse valeu a pena. E é por esse e outros tantos motivos que a Fiel é mais que uma torcida e o Corinthians é mais que um clube.

Por Redação Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Organizadas unidas pelo amor ao próximo

Gaviões da Fiel, Camisa 12 e Estopim da Fiel se unem para aquecer moradores de rua de São Paulo

Com a chegada do inverno e as temperaturas baixas, principalmente nas madrugadas, milhares de pessoas que habitam as ruas de São Paulo, sofrem com a falta de agasalho, alimentação e cobertores.

Na última sexta-feira, dia 12, membros dos departamentos sociais das torcidas organizadas do Corinthians (da zona sul da Cidade de São Paulo), GAVIÕES DA FIEL, CAMISA 12 e ESTOPIM DA FIEL, se uniram para levar um pouco de solidariedade a parte dessas pessoas que moram em baixo de viadutos da zona sul da Capital.

Com o lema “Essa é a soma do melhor de cada um de nós, somos a Fiel Torcida!”, foram distribuídos pelas torcidas: marmitex, cobertores, peças de roupas, pacotes de fraldas descartáveis para bebês, entre outros.

Convém lembrar que as três torcidas estão arrecadando roupas, calçados e cobertores para suas Campanhas do Agasalho, e quem se solidarizar, pode entrar em contato com as mesmas nos endereços abaixo:

Gaviões da Fiel: Rua Cristina Tomás, 183, Bom Retiro/SP

Camisa 12: Rua Juvenal Gomes Coimbra, 12, Belenzinho/SP

Estopim da Fiel: Rua São Jorge, 154/160, Centro, Diadema/SP
(Disk-Coleta 011 4048.2445)

Confira mais fotos da ação da Fiel. 

Créditos Fotos: Fabinho Fagundes Miranda (Fabinho Zona Sul)

Por Redação da Central do Timão

MAIS QUE UMA TORCIDA: Fiel arrecada agasalhos neste domingo na Arena Corinthians

Neste 14 de julho, domingo, a CAMISA 12 estará com uma ação que permite que toda a Fiel Torcida que for à Arena, para o jogo Corinthians x CSA, possa participar, independente de ser associado ou não.

Em parceria com a barraca de espetinhos do Maguila e o carrinho de bebidas do Nogueira, ambos nas imediações da Arena Corinthians, o departamento social da CAMISA 12 estará arrecadando roupas, calçados e cobertores para sua Campanha do Agasalho. Ambas as barracas ficam na saída do estacionamento da Arena, sentido “favelinha”.

Os associados à Camisa 12 que forem ao jogo por caravanas, podem deixar suas contribuições na própria quadra social da torcida, de onde os ônibus partirão.

Maiores informações nas redes sociais da torcida:
https://www.facebook.com/FielTorcidaJovemCamisa12/
instagram: fieltorcidajovemcamisa12

Por Redação da Central do Timão


MAIS QUE UMA TORCIDA: Fiel promove Arraiá Solidário

A preparação para a “Festa Julina” da ESTOPIM DA FIEL agita os corredores e a rotina da quadra da torcida. Acontece neste sábado, dia 13/07, a partir das 18:07h, no Complexo Estopim, localizado no centro de Diadema, São Paulo.

A comemoração já é tradição e é considerada a festa mais importante do ano, pois todo o dinheiro arrecadado é destinado às comemorações do Dia da Criança, em outubro. Délio Brasil Bezerra, diretor social da torcida, em contato com a redação da Central do Timão, conta que a Festa Julina é um sucesso, envolve um grande trabalho por parte de toda a equipe do departamento social e diretoria, e é graças a esse comprometimento que, hoje, a torcida atende grande parte das comunidades carentes do município.

A festa contará com quadrilhas, bingos, comidas típicas, brincadeiras e gincanas. A entrada é gratuita, aberta a toda a população de Diadema.

Aos que desejarem levar mais uma ajuda, o diretor lembra que a Campanha do Agasalho ainda está recebendo roupas, sapatos e cobertores que, posteriormente, serão distribuídos à população em condições de morador de rua, e também podem aproveitar a oportunidade para adquir convites para a festa de 40 anos da ESTOPIM DA FIEL, que acontecerá no dia 3 de agosto próximo, com a presença do cantor Xande de Pilares.

O Complexo Estopim fica à Rua São Jorge, 154/160, Centro, Diadema/ SP
Informações: 011 4048.2445
Ou pelas redes sociais da Grêmio Estopim da Fiel Torcida:

https://www.facebook.com/EstopimDaFiel/
Twitter: @estopimdafiel
Instagram: estopimoficial79

Por Redação da Central do Timão