Arquivo da tag: história do clube

Corinthians completará marca de seis mil jogos nesta terça-feira; veja dados históricos marcantes

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images.

Na noite desta terça-feira (25), às 21h (Brasília), na Neo Química Arena, contra a Ferroviária, na estreia do Paulistão, o Corinthians irá completar a marca de seis mil jogos disputados em sua história. O levantamento é do jornalista e historiador Celso Unzelte, criador do Almanaque do Timão.

A primeira partida registrada ocorreu nove dias após a fundação do clube, em 10 de setembro de 1910, quando o Corinthians perdeu por 1×0 para o União da Lapa. Nos 5.999 compromissos até aqui, o clube alvinegro obteve 3.108 vitórias (51,84% dos jogos), 1.501 empates (25,03% dos jogos) e 1.376 derrotas (22,95% dos jogos). Alguns resultados ainda são desconhecidos.

O centésimo duelo da equipe alvinegra foi um empate sem gols contra o Mackenzie, em 22 de abril de 1917, no Parque Antártica. O primeiro milhar aconteceu 30 anos depois, em 7 de setembro de 1947, que foi uma goleada de 4×0 sobre a Seleção de Pinhal, em Espírito Santo do Pinhal-SP.

O jogo de número dois mil foi uma vitória por 3×0 diante do São Bento, no Parque São Jorge, em 23 de agosto de 1964. O próximo milhar ocorreu contra a Caldense, em Poços de Caldas-MG, quando o Timão venceu por 3×0 em 4 de setembro de 1979.

A marca de quatro mil partidas veio 15 anos depois, em um empate por 1×1 diante do Novorizontino, em 6 de fevereiro de 1994, no Pacaembu. Por último, o jogo cinco mil foi um empate com o Juventude por 2×2, em 19 de agosto de 2007, em Caxias do Sul.

Desta forma, o Corinthians realiza mil jogos em cerca de 15 anos desde a década de 1940. Desde 1910, o clube tem uma média de um confronto disputado a cada 6,78 dias. Caso vá o mais longe possível em todas as competições da temporada, o Timão terminará o ano com 6.076 partidas em sua história.

Veja mais:

CEO de patrocinadora do Corinthians celebra marca estampada na camisa alvinegra

Corinthians divulga local da camisa que Taunsa irá estampar

Em felicitação à cidade de São Paulo, Corinthians brinca com sua tradicional frase de celebração

Notícias do Corinthians

O ’11’ do dia 11: Há 100 anos, Corinthians aplicava goleada histórica sobre o Santos

Partida cheia de pênaltis e expulsões nem chegou a completar os 90 minutos; entenda toda a história

No dia 11 de julho de 1920, Corinthians e Santos entraram no gramado da Vila Belmiro para a disputa de partida válida pelo primeiro turno do Campeonato Paulista. Para o torcedor que se lembra do ‘7×1’ marcado em 2005 por Tevez e cia., vale ressaltar que o placar do século XXI só chega perto do confronto do início da década de 20.

Vila Belmiro no início do século XX.
Foto: reprodução Santos

Em uma tarde inspirada de Neco e Gambarotta, o Corinthians foi para cima do Santos, e dos 18 aos 23 minutos do primeiro tempo, marcou quatro gols. Na ida para o intervalo, já estava 5×0 para os alvinegros da capital.

Na volta para o segundo tempo, não foi diferente. Dos dez aos 16 minutos o Timão marcou quatro gols. O Santos já estava ‘apelando’ na partida, e uma série de jogadores acabaram expulsos. Ao todo, foram contabilizados três pênaltis para o Timão.

Aos 21 minutos da segunda etapa, quando o Corinthians marcou o décimo gol, o jogador Ary Patusca, do Santos, anotou um tento contra. Então, o árbitro da partida lhe deu cartão vermelho por conduta antidesportiva. Assim, com cinco jogadores santistas expulsos, o jogo foi encerrado com 24 minutos restantes para o término do tempo regulamentar.

Será que, caso se completassem os 90 minutos, caberiam mais gols do Corinthians?

Ficha técnica do jogo
Santos 0x11 Corinthians
11 de julho de 2020
Vila Belmiro
Árbitro: Eduardo Taurisano
Santos: Randolpho, Cícero, Bilu, Ricardo, Marba, Pereira, Millon, Castelhano. Ary, Haroldo e Arnaldo. Técnico: Juan Bertone.
Corinthians: Colombo, Nando, Gano, Garcia, Amílcar, Ciasca, Américo, Neco, Bororó, Gambarotta e Basílio. Técnico: Amílcar Barbuy.
Gols: Gambarotta (indefinido, 23′, 59′ e 61′), Basílio (18′), Bororó (19′), Neco (21′, indefinido e 59′), Amílcar (55′) e Ary (contra).
Expulsões: Arnaldo Silveira, Adolfo Millon, Ary, Bilu e Martim Francisco.

Leia mais:

+ Justiça aponta fraude na transferência de Davó do Guarani ao Corinthians

+ Corinthians corre risco de rebaixamento no Paulistão?

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Vitória importante em 2011 e amistoso contra clube de Nova York: o 6 de julho do Corinthians

Em 2011, o Corinthians derrotou o Vasco pelo Brasileirão, e em 1930, enfrentou clube norte-americano em amistoso; veja as partidas

O dia 6 de julho não rende grandes finais ou exibições magistrais do Corinthians, porém, traz algumas histórias interessantes para o Fiel. Na data, o Timão venceu um jogo importante contra o Vasco, de virada, pelo Brasileirão de 2011. Além disso, recebeu o clube da colônia judaica no Parque São Jorge, lá em 1930.

Relembre os confrontos:

Corinthians 2×1 Vasco – 2011

Jogadores comemoram gol contra o Vasco, 2011.
Foto: © Daniel Augusto Jr. / Fotoarena

No Brasileirão de 2011, Corinthians e Vasco brigaram até o final pelo título do torneio. Assim, essa vitória ainda na oitava rodada fez toda a diferença. O time carioca vinha para o jogo já com o título da Copa do Brasil e com a reestreia de um ídolo: Juninho Pernambucano.

Logo aos três minutos de jogo, Juninho marcou um golaço de falta. Porém, o Corinthians foi atrás do empate. 20 minutos depois, Ralf conseguiu. O Timão ainda construiu a virada no primeiro tempo, com gol de Paulinho. Assim, ao final dessa rodada, mesmo com um jogo a menos, o Corinthians se consolidava na liderança do Brasileiro.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 2×1 Vasco
6 de julho de 2011
Estádio do Pacaembu
Campeonato Brasileiro
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
28453 pagantes
Corinthians: Júlio César, Weldinho, Wallace, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Danilo (Alex), Willian (Sheik), Jorge Henrique (Edenílson) e Liedson. Técnico: Tite.
Vasco: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins, Márcio Careca, Rômulo, Juninho Pernambucano (Allan), Felipe, Diego Souza (Bernardo), Éder Luís (Leandro) e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Juninho (3′), Ralf (23′) e Paulinho (42′).

Corinthians 5×1 Hakoah – EUA – 1930

Equipe do Corinthians em 1930.
Foto: Arquivo Corinthians

No dia 6 de julho de 1930, o Corinthians entrou no gramado da Fazendinha para enfrentar o Sport Club Hakoah New York. O Hakoah era um clube da comunidade judaica de Nova York, que contava com diversos jogadores europeus em seu plantel. Na Áustria também havia uma agremiação parecida, o Hakoah Viena.

Equipe do Hakoah, 1925.
Foto: s-port.de/ussoccerhistory

Com um show de Rato, o Corinthians derrotou os norte-americanos por 5×1. Após vencer o Palestra e o São Paulo, o Timão ficou com a Taça All Stars Hakoah I. F. B.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 5×1 Hakoah – EUA
6 de julho de 1930
Estádio Alfredo Schüring (Parque São Jorge)
Amistoso Internacional
Árbitro: William Rowlands
15000 pagantes
Corinthians: Tuffy, Grané, Del Debbio, Nerino, Guimarães, Munhoz, Filó, Apparício, Gambinha, Rato e De Maria. Técnico: Virgílio Montarini.
Hakoah-EUA: Fischer, McMullan, Sternberg, Mahrer, Druker, Schneider, Nemes, Heisler, Grunfeld, Wortmann e Gruenval.
Gols: Gruenval, Gambinha (3′), Filó (48′), Rato (70′ e 78′) e De Maria (85′).

Leia mais:

+ Vazou! Fotos da segunda camisa do Corinthians circulam nas redes sociais; veja as fotos

+ #BMGEmPretoEBranco – Torcedores do Corinthians fazem apelo em redes sociais

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

BLOG DO FLÁVIO COSTA: Mais uma fala desastrosa do desastroso Marketing do Corinthians

Corinthians lançará camisas, em 2020, com homenagens ao título brasileiro, o primeiro de 7, ocorrido há 30 anos atrás, em 1990. Ao ler isso, fiquei surpreso com a competência do Departamento de Marketing do Clube ao antecipar uma homenagem que ocorrerá até dezembro de 2020, já que Neto e Cia conquistaram o título brasileiro inaugural do Timão no dia 16 de dezembro de 1990.

Crédito foto: Site do SCCP

O que não me surpreendeu foi a frase mais que desnecessária do Superintendente de Marketing do Corinthians, Caio Campos: “Onde tudo Começou”.

Ao fazer dessa frase um slogan para a campanha de lançamento das camisas comemorativas do Brasileirão de 90, Caio Campos demonstra ter muito pouco conhecimento do dia a dia do clube e, principalmente, da história do Sport Club Corinthians Paulista.

Caio Campos demonstra não saber que onde tudo começou foi no Bom Retiro, com operários, à luz de um lampião começando uma história que o gestor do marketing corinthiano quer apagar da história.

LEIA TAMBÉM: Millene se despede do Corinthians  / Enquete da Central apontou Buno Méndez como favorito da Fiel para atuar ao lado de Gil. Veja o resultado

Pelo que propôs, Caio desconhece que o primeiro título da história do Corinthians aconteceu em 1914, conquistando o Campeonato Paulista de forma invicta. Talvez Caio Campos não saiba que Campeonato Estadual foi muito mais importante que qualquer outro Torneio por muitas décadas. Tanto que Campeonatos Nacionais e intercontinentais não tinham participações de todos os grandes clubes do Brasil.

Osvaldo Brandão chegou a comemorar a eliminação do Corinthians na Libertadores de 1977, para focar somente no Campeonato Paulista daquele ano, que tirou o clube de uma fila de praticamente 23 anos sem títulos. Caio Campos, antes de usar uma frase, devia conversar com Basílio, Wladimir e Tobias. Ou ainda saber principalmente o que 10 em cada 10 torcedores acham o que significa o título de 77, sobre a Ponte Preta.

Caio Campos deveria ir ao memorial do Corinthians e olhar os diversos troféus e histórias que antecederam 1990, tal como o Pequeno Mundial de Clubes, em 1953, ocorrido na Venezuela, quando conquistamos o título batendo o Barcelona, Roma, entre outros. Ou quem sabe poderia ver como foi importante o título do quarto centenário, em 1954.

Caio Campos deveria saber quem foi Sócrates, Rivellino, Teleco, Luizinho (O pequeno Polegar), Cláudio, Baltazar, Domingos da Guia, Basílio, Zé Maria, Biro-Biro, Vaguinho, Idário, Neco, Servílio, Flávio, entre tantos outros jogadores que fizeram e fazem parte da história do clube, onde tudo já tinha começado.

A homenagem aos 30 anos do primeiro título brasileiro é muito justa e válida, mas tudo começou muito antes.