- Por Matheus Fernandes/Redação Central do Timão
Nem todos os jogadores de futebol quando iniciam sua trajetória no futebol recebem a aceitação de suas famílias, que apoiam os estudos e o seguimento em outras áreas. Em entrevista a ESPN, o lateral-esquerdo Chiquinho, ex-Corinthians, comentou sobre o seu difícil começo no esporte e revelou que sua mãe não o apoiava.
“Ninguém acreditava que eu iria chegar aonde eu cheguei, nem a minha própria mãe. Só eu mesmo (risos). Às vezes brinco com ela: ‘A senhora ia atrás de mim com um pedaço de pau ou um cinto para me bater porque eu estava jogando e dizia que isso não iria me sustentar. O que iria me sustentar eram os estudos'”, contou Chiquinho, que seguiu falando sobre o futebol em sua vida.
“Graças a Deus tive a chance de conhecer o mundo jogando futebol e pude ajudar a sustentar a minha família. Quando nos sentamos para conversar damos muita risada dessas histórias. Eu pulava os muros para ver jogos ou jogar, e ela sempre me pegava no flagra (risos)”, relembrou.
Em 2012, Chiquinho chegou ao Corinthians após passagens por Ipatinga e Nova Iguaçu no mesmo ano. Mesmo não tendo muitas opções pelo Clube do Parque São Jorge, o lateral-esquerdo não esqueceu de elogiar Tite, comandante do Timão na época.
“Foi ali que a minha vida passou a subir de patamar. O Tite é um cara sensacional, paizão mesmo. Tem uma forma ótima de trabalhar e tenta alavancar a carreia de todos os jogadores. Ele melhora a auto estima do jogador”, disse Chiquinho, que seguiu falando sobre Tite e Corinthians.
“Não tive muitas oportunidades porque o elenco era muito qualificado e estava se preparando para o Mundial de Clubes. Nas poucas chances que eu tive tentei aproveitar. Agradeço muito ao professor Tite por tudo que me fez”, completou.
O pós Corinthians
Após passagem pelo Corinthians, Chiquinho foi para a Ponte Preta. No ano de 2013, a Macaca foi vice-campeã da Sul-Americana, com o lateral-esquerdo sendo um dos grandes destaques, o que abriu as portas para ele jogar em 2014 pelo Fluminense e no ano seguinte faturar o Paulistão com o Santos.
Passagem pelo Flamengo aconteceu em 2016. No entanto, não durou muito e Chiquinho viajou para o Japão para jogar pelo Oita Trinita, em 2017, onde faturou a segunda divisão da liga japonesa. Na sua volta ao Brasil atuou por Coritiba e Vitória, até se firmar como o camisa 10 do Santa Cruz, em 2020, onde está até hoje.
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