- Por Tatiane Vidal / Redação da Central do Timão
Na noite desta terça-feira (07), o Corinthians empatou em 1×1 com o Juventude, na Neo Química Arena, em confronto que teve início às 21h30 (Brasília) e foi válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. No duelo em questão, Roger Guedes e Renato Augusto estrearam como titulares da equipe.
Apesar de estarem um pouco fora de ritmo, os dois jogadores animaram a Fiel Torcida que tem esperança de galgar posições mais altas na tabela por causa da qualidade dos novos reforços, mesmo com dificuldades encontradas pela equipe em dominar o meio de campo no duelo. Sylvinho falou sobre esses problemas em coletiva.
“Começando em um passo anterior, inclusive nós, na fase sem bola também tivemos dificuldade um pouco para encaixar no time do Juventude, que fez e usou dessa parte de bola, de posse, trazendo praticamente quase quatro homens no meio de campo, fazendo uma trena de três, girando, uma rotação e o lateral-direito dando uma projeção maior. Isso também nos dificultou, eles ficavam mais com a bola e nós estávamos com dificuldade para retomar, e quando retomávamos, retomávamos já num plano mais atrasado do campo e depois logo em seguida eles tinham um bom pressing, e isso também causava dificuldade para atravessar o campo. Em síntese foi um pouco isso“, explicou o treinador.
“Não é só simplesmente o time jogar com a bola. Desde o momento sem bola nós não fomos agressivos, principalmente os primeiros 5, 10, 15 minutos. Demoramos para ser mais agressivos e conseguir jogar no campo adversário. O primeiro tempo foi bastante assim, difícil de encaixe e não fizemos um bom jogo, principalmente o primeiro tempo“.
O treinador ainda falou sobre a parte física do Corinthians, que pareceu bem abaixo do Juventude durante o confronto, mesmo tendo 10 dias de treinos durante os jogos.
“Prefiro retirar a palavra um pouco da parte física, porque parece isso que eu transfiro, e eu não vou transferir jamais. Parte dela está respondida, sim, são atletas que vem de uma inatividade grande e essa é a construção que nos referimos a um tempo atrás. Ou seja, alguns atletas estão vindo e te dão, te qualificam obviamente e muito, mas óbvio que não estão no ápice das suas condições, mas quando eu falo física, não é de um grupo, é do individual, e depois o individual vai emprestando e você forma o grupo. A gente foi sofrendo ao longo dos minutos, mas desde o princípio, encaixes e isso ocorre em um campeonato difícil e disputado como é o nosso, complicado, as partidas são realmente difíceis’.
“Nós vamos buscando essa construção, as saídas e o melhor time. Nós temos aí um elenco que está qualificando, grandes jogadores, misturando com atletas jovens, que até aqui tiveram e vão continuar tendo o seu protagonismo. Atletas que estão maturando, estão jogando e vão continuar jogando, que vem da base. Outros mais experientes que estão respondendo, as chegadas desses atletas que estão qualificando. Esse é um grupo, que está sendo construído e todos vão tendo espaços”, concluiu.
Agora, o Mosqueteiro volta aos gramados no dia 12 de setembro, quando enfrentará o Atlético Goianiense, pela 20ª rodada do torneio nacional. O duelo acontecerá no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, às 18h15 (Brasília).
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