Na última sexta-feira, 7, o Corinthians viu a VaideBet rescindir o contrato pelo patrocínio máster do clube alegando que tomou a decisão devido às suspeitas de “condutas que fogem à conformidade”. Entretanto, outra casa de apostas ainda causa preocupações à diretoria corinthiana.
Ao fechar o patrocínio com a VaideBet no início de 2024, o Corinthians quebrou a cláusula de exclusividade no contrato com a Pixbet, que estampava as costas e a omoplata do uniforme da equipe. A quebra do vínculo foi levada à Justiça e as partes chegaram a um acordo para que o Timão pagasse R$ 40,1 milhões à casa de apostas.
No acordo, o Corinthians se responsabilizou a pagar R$ 6 milhões em uma primeira parcela que deveria ser quitada até o dia 15 de fevereiro e os outros R$ 34,1 milhões em 11 parcelas de R$ 3,1 milhões. O clube ainda tem sete parcelas a pagar, totalizando aproximadamente R$ 21,7 milhões até o fim de 2024.
No começo do acordo com a VaideBet, o presidente Augusto Melo chegou a apontar que a empresa arcaria com a multa do vínculo com a Pixbet, algo que foi negado pela assessoria de imprensa do dirigente posteriormente.
Enquanto a Pixbet tinha um contrato previsto até o fim de 2025, a VaideBet firmou um vínculo até o fim de 2026, que previa o pagamento total de R$ 360 milhões em parcelas de R$ 10 milhões por mês. Agora, o Timão segue sem as duas patrocinadoras e busca um novo parceiro para estampar o principal espaço de sua camisa.
A principal polêmica entre Corinthians e a VaideBet se dá sobre um suposto esquema feito com os repasses do Corinthians para a intermediadora do contrato. O caso está nas mãos da Polícia Civil, que está na fase de apuração dos fatos para, se for necessário, iniciar um julgamento.
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