Em noite de gala, o Timão não tomou conhecimento do time venezuelano, venceu por goleada e garantiu a liderança do grupo
Neste sábado (18), faz oito anos de uma partida muito significativa para a torcida corinthiana. Com direito a “olé” da Fiel, o Corinthians fechou a fase de grupos da Taça Libertadores 2012 com grande atuação. É bem verdade que o eliminado Deportivo Táchira-VEN ofereceu pouca resistência, mas o Timão mostrou muita disposição para construir sua maior vitória na temporada, 6 a 0, garantindo o primeiro lugar do Grupo 6.
Depois de um primeiro confronto muito equilibrado entre as equipes, que terminou em 1 a 1 na Venezuela, com empate em inesquecível gol de Ralf, o Corinthians voltava a enfrentar o Deportivo Táchira em um contexto diferente. Já classificado para as oitavas, o Timão buscava vencer para adquirir a vantagem de decidir em casa nas fases seguintes.
Diante de 27.000 torcedores, o Corinthians entrou em campo com Júlio César, Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Emerson Sheik e Liedson. O treinador da equipe era Tite.
Com ataque solidário, o Alvinegro teve seus gols bem divididos: Paulinho, Danilo, Douglas, Jorge Henrique, Emerson e Liédson marcaram um cada.
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A imensa superioridade técnica deu ao Corinthians o controle de todo o primeiro tempo. O Timão jogou com facilidade e em nenhum momento correu riscos, principalmente por se posicionar quase todo no campo do adversário, como tanto gosta Tite. Com muita disposição e uma marcação ofensiva, a equipe não teve problemas para abrir vantagem em um confronto dado como vitória certa diante de um rival já eliminado.
No embalo da torcida, o Corinthians impôs uma blitz nos primeiros minutos em busca de um gol rapidamente. Edenílson foi liberado para abusar da velocidade pela lateral direita, com Jorge Henrique. A aproximação de Paulinho e a garra de Emerson Sheik abriram espaços na retranca venezuelana. O Táchira, acuado na defesa, se limitou aos chutões, todos cortados pela zaga alvinegra, a menos vazada do torneio, com apenas dois gols sofridos.
Depois de marcar contra Nacional e Cruz Azul, Danilo apareceu na área, aos 17 minutos, e desviou de cabeça a falta batida por Sheik. Aos 26, teve mais. Após bela tabela com Liedson, Paulinho surgiu na frente do goleiro Rivas para apenas empurrar para as redes: 2 a 0 Timão.
O Timão jogava bonito naquela noite no Pacaembu. Na segunda etapa, aos 17, Jorge Henrique recebeu a bola na entrada da área pela direita e chutou rasteiro. A bola tocou na trave e entrou. Pouco depois, aos 24, Sheik pegou de primeira pela esquerda e anotou o quarto.
Liedson também fez o dele, aos 26. Sheik invadiu a área e foi derrubado: pênalti. A Fiel clamou pelo camisa 9 na cobrança e foi atendida. Ele bateu mal, o goleiro defendeu, mas o próprio centroavante pegou o rebote e ampliou.
Aos 39 minutos do segundo tempo, o Levezinho fez boa jogada e sofreu forte entrada do goleiro adversário, o juiz assinalou mais um pênalti. Dessa vez, Douglas cobrou com categoria e fechou a goleada. Timão 6 a 0, classificado, líder e um dos favoritos ao título.
“Será desta vez?”- todos se perguntavam. Seria.
Com o resultado, o Timão foi para as oitavas de final, o começo de decisões inesquecíveis para a Fiel Torcida e do título que marcou a história alvinegra.
Relembre a goleada do Timão naquela noite:
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão