Jovem chegou ao Timão com apenas 19 anos, em 2011, por R$ 5 milhões, mas não atendeu expectativas
Em 2010, um jovem se destacou no Avaí. Único jogador do Leão da Ilha a ser convocado para a Seleção Brasileira principal, o goleiro Renan, logo fez com os grandes clubes começassem a se movimentar para contar com ele em seu elenco. Nesta disputa, quem levou a melhor foi o Corinthians.
Porém as coisas não aconteceram como o clube e, principalmente, o próprio jogador esperavam. Como chegou para ser uma opção para o gol, o goleiro ficou na reserva, e isso pode ter sido fundamental no seu desempenho.
“Foi uma experiência boa e ruim. Eu acreditava que poderia ter sequência, um ano bom, jogando. Cheguei no Corinthians e não fui jogar direto, o Júlio César estava bem, saiu apenas por lesão, aí joguei três jogos, mas não foi o esperado, a equipe teve queda de rendimento, vinha há 11 jogos sem perder.”, disse Renan, que seguiu comentando sobre seu período no clube do Parque São Jorge.
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“Todo lado tem um aprendizado, a gente amadurece a cada dia, não esperava acabar em terceiro ou quarto goleiro, mas sim jogando. Acho que as pessoas aproveitaram melhor a oportunidade (Danilo Fernandes e Julio Cesar). Fomos campeões brasileiros, não me arrependo de nada, mas foi um aprendizado muito grande. Eu não correspondi ao que todos esperavam: torcida, imprensa e clube.”, completou.
Quando recebeu oportunidade, Renan não chegou nem perto de responder as expectativas da torcida corinthiana. Em cinco jogos, o goleiro sofreu três gols, sendo um deles do meio de campo, contra o Cruzeiro, do atacante Wallyson.
“Sempre respeitei todos os treinadores e acatei a ordem deles. Contra o Cruzeiro, Tite me pediu para jogar um pouco adiantado e joguei, não foi falha, foi mais mérito do Wallyson, mas perdemos o jogo e no Corinthians tudo é mais. Contra o América-MG tive uma saída errada em que trombei com Leandro Castán, e contra o Avaí não vejo falha em nenhum dos gols.”, disse, ressaltando ainda que tudo poderia ter sido diferente se tivesse jogado mais vezes.
“Mas a expectativa era muito grande no Renan, esperava-se melhor desempenho. Acho que eu podia ter tido uma sequência maior.”, finalizou Renan.
A partir de 2012, com a chegada de Cássio, Renan passou a ser emprestado, até 2016, quando decidiu pendurar as luvas, quando tinha apenas 26 anos. Hoje, Renan segue carreira em na área de construção civil, auxiliando seu pai que já está há mais de 40 anos neste segmento.
Por Matheus Fernandes
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