Após a equipe ser atingida por um surto de Covid-19, que acabou prejudicando o time em duas partidas por WO, o Corinthians Basquete vem mostrando a sua força. Em duas partidas disputadas logo depois desse episódio, o Timão conseguiu sair com a vitória em ambas.
Contra o Flamengo, no dia 29 de dezembro, a equipe corinthiana venceu por 83×69. Já contra o Pato, que ocorreu na última segunda (04), o Alvinegro saiu com o triunfo de 80×75. O ala-armador, Kyle Füller foi o cestinha nas duas partidas.
Em entrevista após o jogo contra o clube carioca, o norte-americano falou sobre esse período conturbado que a equipe alvinegra precisou enfrentar.
”Foram tempos difíceis, mas aproveitamos esse tempo para nos fortalecemos. O Demétrius nos motivou muito. Voltamos aos treinos de forma devagar e depois fomos endurecendo nos treinos para chegarmos fortes e tentarmos ganhar o jogo. O nosso objetivo não era simplesmente voltar a jogar e ver como o time ia sair, queríamos jogar para mostrar para todo mundo que nós estamos fortes”, disse Füller.
Em 2018/2019, o atleta ganhou o posto de cestinha do NBB com 20.7 pontos. Nesta temporada, Füller está alcançando, até então, a melhor marca de sua carreira com 21.4. Mesmo tendo essa média excepcional, o jogador afirmou que seu objetivo não é brigar por esse prêmio e sim ajudar o Corinthians.
”Meu objetivo é jogar bem e ajudar o Corinthians a ganhar as partidas. Eu quero ganhar tudo. Para falar a verdade, as pessoas acham que nós não podemos, mas eu acho que eu jogo. Se eu for o cestinha, beleza, vou ficar feliz, mas não é o meu objetivo. O que eu quero é ganhar e ser campeão pelo Corinthians, algo que eu ainda não consegui na minha carreira.”
Zoom ainda ressaltou o amor que sente pela Fiel torcida e pelo clube.
”A torcida sabe que eu amo eles e sinceramente, amo eles por duas coisas: eles não nos apoiam simplesmente se a gente ganha ou perde, mas se nós damos tudo de nós em quadra, eles estão conosco. E fora isso, eles sempre falam a verdade. Se voce joga mal, mas mostra raça, eles te falam. Eles sempre estão com a gente e nunca param de apoiar. E com isso, eu posso viver e morrer. Eu amo o Corinthians para caramba”, relatou o atleta.
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