Poucos jogadores se sentem tão em casa quanto Ángel Romero jogando na Neo Química Arena, principalmente em momentos em que o Corinthians precisa vencer de qualquer forma.
É uma união quase que simbiótica com a atmosfera do estádio. É como ver a vontade do torcedor materializada na camisa 11. Sem desistir de uma bola, sem levar desaforo sem também desaforar, caindo, levantando… Se incomodando.
Há muitos adjetivos para Ángel Romero, mas “acomodado” jamais será um deles. É o tipo de jogador que se incomoda com o próprio erro e tenta corrigi-lo a todo custo, que não se conforma com o empate ou com a derrota. Se dar por vencido não é de seu feitio. Bem coisa de corinthiano mesmo.
Em uma realidade cada vez mais artificial e menos humana, menos passional, é reconfortante ver e perceber um jogador que permite que seus sentimentos aflorem, sem medo de demonstrá-los. No fim, somos todos Dona Wanda, compartilhando a mesma admiração pelo paraguaio.
Não há, nem houve, jogador mais merecedor de ser o maior artilheiro da Neo Química Arena do que Romero. Ele pode não ter entregado o maior nível técnico, mas jamais deixou de entregar o máximo que podia. Se o jogo é em Itaquera e o camisa 11 está em campo, pode esperar que vem coisa boa. A conexão entre o estádio e o jogador é mística!
Que bom para nós…
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Que bom, pra nós!
Vai Corinthians! 🖤🤍