SporTV reprisa os jogos das finais do Brasileiro de 1999, e nós relembramos um pouquinho mais das partidas; veja
A escolha do maior time da história do Corinthians rende textos e discussões. Porém, algumas opções são figuras carimbadas na escolha. E esse time não foge dos debates, seja pelo futebol demonstrado em campo, ou por suas conquistas.
De 1998 à 2000 foram dois brasileiros, um paulista e o ápice: o primeiro Mundial de Clubes da FIFA.
Com a pandemia de coronavírus, os canais de televisão estão reproduzindo jogos históricos dos clubes e seleções. Desse modo, no sábado (11), a SporTV reprisa as três finais do Brasileirão de 1999, a partir das 21h30. Pensando nisso, nós trazemos um pouquinho mais sobre aqueles jogos para ir aquecendo os motores. Bora?
Antes de entrar nas finais propriamente ditas, é preciso entender como funcionava o Campeonato Brasileiro lá pelos idos de 1999. O torneio era dividido em duas fases principais: pontos corridos e mata-mata. Havia um turno inicial em que os 22 clubes da primeira divisão se enfrentavam, totalizando 21 jogos.
Os oito primeiros classificados se enfrentavam nas quartas-de-final. O primeiro jogava contra o oitavo, o segundo contra o sétimo e por aí vai. Líder da fase, o Corinthians enfrentou o Guarani, na sequência, eliminou o São Paulo na semifinal, em jogos épicos, classificando-se para a final contra o Atlético-MG.
Vale lembrar que os mata-matas poderiam ser resolvidos em até três jogos, ou duas vitórias. O time com melhor campanha decidia em casa, tanto a segunda quanto a terceira partida.
Mais de 70 mil pessoas no estádio do Mineirão; esse foi o clima para a primeira partida das finais entre Corinthians e Atlético-MG. O timão entrou em campo com Dida, Cesar Prates, Luciano, Márcio Costa, Kleber, Rincón, Vampeta, Ricardinho, Marcelinho Carioca, Edilson e Luizão.
Já o Galo foi para o jogo com Kléber, Cláudio Caçapa, Galván, Ronildo, Valdir Benedito, Robert, Alexandre Gallo, Beletti, Bruno, Guilherme Alves e Marques. Logo no primeiro minuto do jogo, Guilherme, um dos maiores ídolos da história recente do Atlético-MG, marcou o gol para os alvinegros de Minas Gerais. Aos 27, mais um de Guilherme: 2×0 Galo.
Vampeta ainda diminuiria o placar aos 39. Porém, aos 43, Guilherme completou o hat-trick. Assim, o Timão foi para o intervalo com 3×1 no placar. Já aos 24 do segundo tempo, Luizão diminuiu e deu números finais ao jogo: 3×2 para o Galo.
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O segundo jogo da final foi disputado no Morumbi. À época, o Corinthians utilizava o estádio do rival para as partidas mais importantes. Dessa maneira, o Timão foi a campo com Dida, Índio, João Carlos, Márcio Costa, Kleber, Vampeta, Gilmar, Ricardinho, Marcelinho Carioca, Edílson e Luizão. O técnico era Oswaldo de Oliveira.
O Galo também modificou o time do primeiro jogo e entrou com Velloso, Bruno, Galván, Cláudio Caçapa, Ronildo, Gallo, Valdir, Belleti, Robert, Curê e Guilherme. O comando técnico ficava a cargo de Humberto Ramos.
Se na partida em Minas Gerais o dia foi de Guilherme, a volta foi de Luizão. O atacante corinthiano marcou aos 28 minutos do primeiro tempo. Depois, anotou mais um aos 14 da segunda etapa. Para coroar a atuação, recebeu o cartão vermelho já nos acréscimos finais.
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Já próximo ao Natal daquele ano, os torcedores teriam um presente. Para tentar ganhar para o lado do Corinthians, Oswaldo de Oliveira escalou Dida, Índio, João Carlos, Márcio Costa, Kléber, Gilmar, Vampeta, Rincón, Ricardinho, Marcelinho Carioca e Edílson.
Já Humberto Ramos entrou com Velloso, Bruno, Galván, Cláudio Caçapa, Ronildo, Gallo, Valdir, Belletti, Robert,Lincoln e Guilherme. Em uma partida difícil e sem Luizão, o placar não saiu do 0. Porém, foi o suficiente para dar o título brasileiro ao Corinthians, o terceiro de sua história até então.
Ficou com vontade de assistir aos jogos? Começa neste sábado (11), a partir das 21h30, no canal SporTV.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão
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