Sua célebre frase está marcada para sempre na nossa história do Timão: “Já vi o Corinthians perder, já vi o Corinthians ganhar, mas jamais vi o Corinthians se entregar.”
29 de novembro de 2016. O mundo do futebol amanhecia de luto. O avião que levava o time, comissão técnica e diretoria da Chapecoense, jornalistas, radialistas, comentaristas e narradores de futebol de televisões brasileiras, havia se chocado com um morro na Colômbia. A tragédia matou 71 pessoas. Entre elas, Mário Sérgio Pontes de Paiva, 66 anos.
A sua célebre frase sobre o Timão está marcada para sempre na história não só co Corinthians, mas do futebol brasileiro:
“Já vi o Corinthians perder, já vi o Corinthians ganhar, mas jamais vi o Corinthians se entregar”
Em 1993, Mário Sérgio iniciou sua carreira de treinador no Corinthians. Após a perda dos títulos Paulista e do torneio Rio-São Paulo, ambos para o Palmeiras, o clube procurava um nome para substituir o técnico Nelsinho, que deixava o clube para treinar uma equipe da Arábia Saudita.
Como treinador corintiano, Mário Sérgio quase levou o Timão para a final do Brasileiro, após fazer uma incrível campanha de 15 partidas sem derrotas. Naquele mesmo ano, ele revelou o volante Zé Elias, que tinha apenas 16 anos.
No comando do Corinthians, em duas passagens (outra foi em 1995), Mário Sérgio dirigiu a equipe em 31 partidas (16 vitórias, 13 empates e duas derrotas).
Apesar de gozar prestígio com os atletas e com a diretoria, Mário Sérgio pediu demissão. Conforme a imprensa noticiou na época, a repentina saída de Mário Sérgio do comando técnico do Corinthians foi explicada pelos atritos com dirigentes corintianos e os convites das emissoras de televisão que fizeram o treinador/comentarista abandonar o time às vésperas do começo do Campeonato Paulista. O treinador teve receio de que o desgaste com a diretoria do clube e os jogadores pudesse prejudicar a sua carreira de comentarista.
Após a saída do Corinthians, voltou a trabalhar como comentarista na TV Bandeirantes. Mário Sergio voltou para o clube em 1995 e encerrou a trajetória como treinador com 31 partidas. Ele ainda foi o representante do Banco Excel junto ao Timão na época do contrato de patrocínio da empresa, em 1997.
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