Mauro Boselli, o 17 que é 9

Nos últimos sete jogos em que foi titular o atacante argentino deu uma assistência e marcou cinco gols. O camisa 17 deve iniciar o clássico contra o São Paulo

Os números totais de Mauro Boselli com a camisa do Corinthians estão longe de serem bons para o jogador do nível do argentino, que foi artilheiro por onde passou: Apenas oitos gols em 40 jogos. Porém, a evolução do camisa 17, que na verdade é um legítimo 9, no Timão esta se mostrando a cada partida, e nessa quinta-feira (10) não foi diferente.

Com o Athletico Paranaense na frente do placar, foi Boselli que, bem posicionado na pequena área, empurrou a bola para as redes, empatando a partida para o alvinegro. O gol do argentino, que foi o seu quinto nos últimos sete jogos em que começou como titular, foi também o de número 300 da Arena do Timão.

O centroavante, que também tem uma assistência para Vagner Love nos jogos em que jogou desde o início, falou sobre ter marcado ontem (10), e destacou o apoio da Fiel. “Não sabia (sobre ser o gol 300 da Arena), é um dado que eu não sabia. Jogar aqui é bonito. Jogar com um público que apoia os 90 minutos é o máximo que pode pedir um jogador”, declarou.

Ainda sobre o confronto contra o Athletico Paranaense, Mauro Boselli falou sobre ser substituído, e disse ter sido bom para o time a entrada de Gustavo em seu lugar “Eu estava cansado. Foi uma partida em que corri muito. Não pedi a substituição, mas foi bom. É bom refrescar o ataque e o Gustavo poderia criar mais chances de gol. O jogo foi muito duro, contra uma equipe que joga muito bem e sabe como fazer.”

O argentino destacou ainda que o time precisa encontrar um melhor equilíbrio entre defender e atacar. “por vezes escuto como se fossemos um desastre. Temos que fazer algumas coisas melhor? Temos. Se alcançarmos esse equilíbrio, podemos brigar por coisas importantes”, finalizou.

Após dois empates seguidos, contra Grêmio e Athletico Paranaense, o Corinthians buscará voltar a vencer domingo, às 18 horas, quando enfrentará o São Paulo, no estádio Morumbi.

Por Marcelo Becker