Jogador que mais vestiu a camisa do Timão e um dos idealizadores da Democracia Corinthiana, o ex-lateral-esquerda tem seu nome na história do Alvinegro
Nascido em São Paulo, em 29 de agosto de 1954, Wladimir Rodrigues dos Santos, o Wladimir, chega aos 67 anos. Ídolo e Filho do Terrão. vestiu a camisa do Corinthians de 1972 a 1985.
Sua primeira chance de jogar no profissional surgiu em 1972, com apenas 17 anos, em uma excursão do elenco pela Europa, sob o comando do técnico Duque. Em amistoso diante dos Besiktas, da Turquia, vencido pelo Timão por 3×0, sendo o garoto eleito o melhor da partida. No ano seguinte, firmou-se como o camisa 4 titular do Timão.
Ao todo, foram 806 jogos pelo Timão, com 34 gols e a conquista de quatro títulos Paulistas (1977, 1979, 1982 e 1983) em suas duas passagens pelo clube.
Na década de 1980 surgiria ainda o que constituiu o maior movimento ideológico da história do futebol no país, a Democracia Corinthiana, liderada por Wladimir ao lado de outros grandes ídolos como Sócrates, Casagrande e Zenon.
Wladimir também possui um recorde de jogos em sequência do Corinthians, atuando em 161 partidas sem uma única ausência e o recorde de 268 participações em que defendeu o Timão em partidas pelo Campeonato Brasileiro. Chegou a atuar em sete jogos pela Seleção Brasileira, obtendo como melhor resultado o vice-campeonato da Copa América de 1983.
Ídolo, Wladimir era peça fundamental no time, conquistando o carinho da Fiel torcida por demonstrar raça, liderança, técnica e dedicação em campo. Deixou o Parque São Jorge em 1985, emprestado para a Ponte Preta e para o Santo André. Dois anos depois, retornou ao Corinthians, para atuar como zagueiro.
O respeito e o carinho da torcida corinthiana por Wladimir são tamanhos que, em 1987, antes mesmo de voltar para o alvinegro, atuando em uma partida pelo São Bento contra o Corinthians, foi aplaudido de pé pela Fiel.
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