Na noite do último sábado, 5 de abril, foi ao ar uma entrevista do goleiro Hugo Souza, do Corinthians, ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil. Contratado em julho de 2024, o camisa 1 se adaptou rapidamente ao Alvinegro e atualmente é uma das lideranças do atual elenco e peça determinante na campanha do Paulistão 2025.
Ao longo do programa, Hugo Souza foi questionado se estaria preparado para receber uma oportunidade na Seleção Brasileira. Em sua resposta, o arqueiro afirmou que se sente preparado e que vive ‘o melhor momento da carreira’.
“Eu sinto que sim. Eu não vou ser modesto na minha resposta, não. Acho que eu sinto que eu estou no melhor momento da minha carreira. Fisicamente, mentalmente, tecnicamente e é óbvio que Seleção é um sonho e a concorrência é gigantesca. E a nossa escola brasileira (de goleiros), na minha opinião, é uma das melhores do mundo. Eu tive a oportunidade de jogar nos dois maiores do Brasil em relação à pressão torcida (Corinthians e Flamengo). E se tem uma coisa que eu sei fazer, é lidar com a pressão”, disse.
Desde que chegou ao Parque São Jorge, Hugo Souza vestiu a camisa corinthiana em 50 oportunidades, sendo 27 vitórias, 13 empates e 10 derrotas. Em seguida, o goleiro revelou que teve “receio” de como seria sua trajetória em sua chegada devido ao momento institucional conturbado que o clube passava.
“Eu tive um certo receio de como seria por tudo que estava acontecendo no clube. Antes da proposta quando começa a conversa eu lembro que o primeiro papo que eu tive com ele (coach), eu falei pra ele: ‘Tenho medo da realidade a realidade me assusta e não sei se eu tô tão pronto assim’. E aí ele de fora falou: ‘você nunca teve tão pronto eu acho que você tá no momento da sua carreira que você precisa dessa realidade para você mostrar que você tá pronto para todo mundo'”, continuou.
Por fim, mencionou o suporte que prestou ao meia Rodrigo Garro, que, no início de 2025, se envolveu em um acidente na Argentina que acabou resultando na morte de um motociclista de 30 anos: “Lá no início, quando tudo aconteceu, o acidente e tudo mais, eu fui um dos caras que procurei logo ter contato com ele ali no dia, tentei ligar pra ele, não consegui, falei com a família, falei com o pai dele e tudo mais.”
“Só que tem que dar parabéns pra ele, tem que dar parabéns pra doutora Anahy (psicóloga). O Garro voltou a ser o Garro muito rápido. Então, a gente diz personalidade no dia a dia, forma de sorrir, de brincar, de estar junto, ele voltou a ser o Garro muito rápido e isso é muito trabalho metal que ele fez e continua fazendo por um momento tão complicado, eu nem imagino como deve ser passar por isso, só quem passa, só quem passa pode explicar.”
“Um dia antes do segundo jogo da final (contra o Palmeiras – Paulistão), ele sai do treino porque quase não conseguindo andar de tanta dor e eu fui no departamento médico e eu virei pra ele e falei: ‘Ei, amanhã você tem que ir, eu preciso de você, aí ele falou assim: ‘Amanhã eu vou de qualquer jeito’. Eu falei: ‘Ah tá, se você fala que não vai, a gente já dá um jeito'”, finalizou.
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