- Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão
Nesta sexta-feira (10), o Corinthians homenageou o aniversário de 79 anos do funcionário mais antigo do departamento de futebol: o roupeiro “Seu” Miranda. O profissional recebeu um bolo do clube e uma camisa estampada com o número referente à sua idade, além de seu nome gravado.
Miranda chegou ao Timão em meados dos anos 1960 e tem, ao todo, 58 anos de serviços prestados ao Corinthians. Ele, inclusive, acompanhou a trajetória de Sylvinho nos anos 1990 como jogador e agora como treinador do time profissional. Devido à pandemia de Covid-19, o roupeiro ficou afastado por bastante tempo do dia a dia do clube, sendo reintegrado após tomar a vacina.
“Seu Miranda, roupeiro do Timão e o colaborador mais antigo do clube com 58 anos de casa, está fazendo aniversário nesta sexta-feira! PARABÉNS!”, escreveu o Corinthians nas redes sociais.
Nascido em 10 de setembro de 1942, Miranda viu seu nome ser batizado no hotel do CT Joaquim Grava. Após a chegada do histórico roupeiro, o Corinthians conquistou 33 títulos: 14 Campeonatos Paulistas (1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2009, 2013, 2017, 2018 e 2019), dois Mundiais de Clubes (2000 e 2012), uma Copa Libertadores da América (2012), uma Recopa Sul-Americana (2013), sete Campeonatos Brasileiros (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017), três Copas do Brasil (1995, 2002 e 2009), dois torneios Rio-São Paulo (1966 e 2002), uma Supercopa do Brasil (1991) e um Brasileirão Série B (2008).
Por ser um homem de muito trabalho e poucas palavras, Seu Miranda é quase avesso às entrevistas. No entanto, falou rapidamente ao site oficial do Corinthians, em 2014, relembrando alguns momentos que viveu no clube e, em especial, o título do Paulistão de 1977, que encerrou um jejum de 23 anos sem troféus conquistados pelo Timão.
“A noite do título de 1977 foi especial (13 de outubro). Fazia muito tempo que não ganhávamos um título. Quando ganhamos naquela noite, o país parou. Foi uma festa imensa. Eu nunca vi nada igual”, disse. “A torcida invadiu o campo, levou a roupa dos jogadores. Eu nem tive trabalho depois daquele jogo contra a Ponte Preta”, brincou.
Veja mais: