Mais um ex-jogador do Corinthians acionou o clube na Justiça. Desta vez, o autor do processo foi o atacante Jonathan Cafu, que atualmente defende o Botafogo-SP e está cobrando aproximadamente R$ 2,5 milhões do Alvinegro, referentes a supostas irregularidades no depósito do FGTS durante seu vínculo com o clube entre 2020 e 2023 – ou seja, durante as gestões Andres Sanchez e Duílio Monteiro Alves.
A informação foi divulgada inicialmente pelo portal ge.globo, que revelou ainda que uma audiência entre as partes está marcada para 24 de setembro. O alto valor supostamente devido pelo clube se justifica pelo tempo que Cafu esteve vinculado ao Corinthians, mas chama atenção se colocado em perspectiva com seu tempo de jogo no Parque São Jorge: apenas três jogos, somando 103 minutos em campo.
Contratado em novembro de 2020, o atacante recebeu poucas oportunidades no Corinthians, sendo emprestado diversas vezes durante seu vínculo, sobretudo para o Cuiabá, com o Alvinegro sempre arcando com parte dos salários. Estima-se que seu salário no clube girava em torno de R$ 300 mil mensais.
Por ser uma ação trabalhista, uma eventual dívida, caso seja reconhecida pela Justiça, não poderá ser incluída no rol dos débitos que compõem o Regime Centralizado de Execuções (RCE). Isso pois o plano de pagamentos deste regime inclui apenas dívidas cíveis que o Corinthians mantém. Logo, uma condenação poderá impactar diretamente as finanças do clube.
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