Eternizado há exatamente um ano com um busto de bronze nas alamedas do Parque São Jorge, o ex-lateral Zé Maria fazia sua estreia pelo Corinthians há 52 anos.
Em 11 de novembro de 1970, o Corinthians enfrentou o Grêmio pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa no Olímpico, e saiu derrotado por 1×0. Porém, naquela partida, o Super Zé começava uma história que se eternizaria.
Quinto jogador que mais vestiu o manto alvinegro com 598 jogos, Zé Maria atuou no Corinthians de 1970 até 1983, marcou 17 gols e obteve conquistas importantes como quatro Campeonatos Paulistas (1977, 1979 e 1982/83).
Mais do que títulos e quantidade de jogos, Zé Maria fez parte do time que livrou o Corinthians de um jejum de conquistas. Foi do pés dele que saiu um dos gols mais memoráveis da história alvinegra, marcado por Basílio, na quebra do jejum de 23 anos sem o título Paulista.
Após cobrança de falta, o cruzamento do camisa 2, Basílio desvia a bola para área, Vaguinho ficou livre, ao acertar o travessão a bola sobra para Wladimir que cabeceou em cima do defensor da Ponte Preta, que por fim cai nos pés de Basílio para estufar as redes.
Jogar com raça era seu lema e, se precisasse, dava o sangue pelo time. Na final do Paulistão de 1979, mesmo com um corte na cabeça e com a camisa manchada de sangue, Zé Maria permaneceu em campo até o apito final e o título do Corinthians.
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