Diany conta sobre infância, início na Marinha e futuro no Corinthians

  • Por Eduardo Costa / Redação da Central do Timão

Nesta quinta-feira (20), o Corinthians divulgou o segundo episódio do webdocumentário ”As Brabas”. A protagonista da vez é a meia Diany.

O webdoc começa com uma grande introdução de quem é Diany. ”Eu falo toda boba que sou tetracampeã brasileira. Uma das três pessoas que mais ganhou esse título. E jogando.”

A camisa 8 fala como seu amor pelo futebol começou. ”Eu cresci no esporte, fazia tudo na escola. Eu tenho um irmão gêmeo. A maioria das brincadeiras era relacionada com uma bola, vôlei, handebol, futebol. E sempre do lado do meu irmão.”

Diany celebra título do Corinthians. Foto: Rodrigo Gazzanel.

Posteriormente, a atleta mostra algumas fotos de sua infância.

”Meu pai não gostava muito de futebol. Ele era preconceituoso, nunca queria que eu jogasse futebol. Então quem me acompanhou foi minha mãe.”, fala a meia sobre sua paixão pelo futebol.

Diany explica que começou no futebol em uma escolinha, enquanto criança. Na categoria masculina, junto com o seu irmão. Mais tarde, passou a jogar futsal no colégio graças a uma bolsa de estudos.

Com 21 anos, a meia começou a jogar profissionalmente futebol pela Marinha, no Rio de Janeiro. ”Foi aí que eu despontei, levei aquilo como profissão e segui a carreira sem medo. Comecei como marinheira, depois fui pra terceiro sargento. Eu sabia que iria terminar a carreira de militar-atleta, pois vai até oito anos. E foi aí que decidi vim para o Corinthians.

A camisa 8 do Timão falou sobre seus ídolos no futebol. ”Eu não tenho um ídolo. Um cara que me chama atenção são os meio-campistas. Por exemplo, o Modric eu venho seguindo bastante o estilo de jogo. Aqui no Corinthians é o Renato Augusto, bate muito bem na bola, se posiciona bem. São coisas que eu vou pegando um pouco de cada um.”

Apaixonada por tática, a jogadora fala como é o dia a dia com isso. ”Eu gosto muito da parte tática, sempre busco quem joga na minha posição, sigo páginas de Instagram.”

Eu cresci no futsal, acho que muita parte do meu conhecimento vem de lá. O entendimento de uma diagonal, de uma paralela, o posicionamento, inteligência de jogo. Eu gosto muito de observar. Quando jogo de zagueira, lateral. Onde eu for escalada vou ter uma noção, pois observo muito.”, completa a atleta.

Diany também falou o que gosta de fazer no tempo livre. ”Eu prefiro descansar, quando não tô descansando assisto futebol ou alguma série. Eu gosto muito de documentário, não gosto muito de séries longas. Também prefiro algo que me acrescente no meu desenvolvimento.”

”Eu indicaria para as pessoas Código Bil Gates, Arremesso Final e Explicando a mente. Eu não falo para as meninas porque elas acham que eu sou estranha.”, brincou Diany.

Foto: Reprodução/Corinthians TV.

A meia também fala sobre a evolução das atletas no futebol feminino. ”O perfil de atletas tem mudado, hoje todas estão mais intelectuais. Tem um desenvolvimento na forma de falar, de se comunicar com as pessoas, em estar de frente com as câmeras.”

A experiente atleta se vê como uma líder diferente no time ”Eu me vejo como líder, uma liderança diferente. Eu não vou no campo ficar gritando, brigando. Eu falo uma coisa ali e outra aqui. Eu tento observar quando tá um clima mais tenso, tentando apaziguar. Acredito que o grupo me vê assim também. É uma liderança assertiva, bem indireta.”

”Eu cheguei em 2018, mas tive uma parada em 2019 devido ao LCA. Um clube que sempre me desenvolveu como pessoa e como atleta. É um time que não pretendo sair tão cedo, pois é o melhor do Brasil. Só sairia para um time muito bom de fora do país.”, relata Diany.

A camisa 8 falou sobre a emoção de atingir 100 jogos com a camisa do Corinthians.”Foi muito gratificante, eu fiquei muito emocionada em jogar com a camisa 100. Nosso grupo leva isso com muito amor, parece que somos ricas.”

Diany completa sobre a vontade de atuar pela Seleção. ”Eu ainda tenho vontade de jogar na Seleção Brasileira, tenho 32 anos, mas acho que ainda dá tempo. É algo que motiva não só a mim, mas todas as meninas. Eu tenho o sonho de voltar, fui em 2016 e 2018, porém foram só convocações.”

Clique AQUI e assista o As Brabas com Diany.

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