- Por Ruan Phelipe / Redação da Central do Timão
O Corinthians quitou a segunda parcela do acordo com a Caixa Econômica Federal, referente ao financiamento para a construção da Neo Química Arena. Esse acordo, firmado entre o clube e o banco, ocorreu entre os anos de 2011 e 2014, e o valor total estipulado foi de cerca de R$ 611 milhões, com prazo para quitação até o ano de 2041. A notícia foi divulgada pelo portal Meu Timão.
No balanço financeiro de 2022 do Corinthians, foi revelado que a dívida com a Caixa Econômica Federal, em 31 de dezembro de 2022, era de R$ 671,8 milhões. Essa diferença de aproximadamente R$ 60 milhões em relação ao acordo inicial se deve aos juros, uma vez que o acordo prevê correções utilizando o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) + 2%.
O pagamento da segunda parcela é parte de um cronograma de quatro parcelas trimestrais que o clube precisa cumprir ao longo de 2023. As duas primeiras parcelas correspondem aos juros acumulados durante o período em que o Corinthians enfrentou uma disputa judicial que se estendeu por aproximadamente cinco anos. A partir de 2025, o pagamento será direcionado à amortização do valor principal.
Para cumprir fielmente o compromisso com a Caixa, o Corinthians se apoia principalmente nas receitas geradas pela sua casa, a Neo Química Arena. Somente no ano de 2022, o estádio arrecadou uma impressionante soma de R$ 147,5 milhões brutos, o que se traduziu em um lucro significativo de R$ 41,4 milhões para o clube. Além disso, o Corinthians fechou um acordo para os naming rights do estádio com uma gigante farmacêutica, a Hypera Pharma.
O acordo com a Hypera Pharma estabelece o pagamento de R$ 300 milhões em parcelas anuais de R$ 15 milhões, totalizando um vínculo de 20 anos. Esse valor é atualizado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado). O clube estima que, nos últimos anos desse acordo, a receita proveniente dos naming rights já estará acima dos R$ 400 milhões.
Vale destacar que, quando o Corinthians parou de pagar o antigo acordo com a Caixa em 2017, o clube já havia desembolsado cerca de R$ 165 milhões para a instituição. No entanto, esse valor não faz parte do atual acordo firmado com o banco.
Com a quitação das parcelas e o compromisso de honrar os acordos estabelecidos, o Corinthians busca manter sua estabilidade financeira e garantir a saúde econômica do clube a longo prazo. As receitas provenientes da Neo Química Arena e dos naming rights fornecem uma base sólida para cumprir com os compromissos assumidos, fortalecendo a gestão financeira da instituição.
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