- Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
Com o isolamento imposto pela pandemia de Covid-19, o público nos estádios continua proibido, mas os jogos vêm acontecendo normalmente. O custo para manter as arenas abertas em dias de jogo são altos e, sem bilheteria, o prejuízo tem sido inevitável.
O Corinthians fechou o ano de 2020 com um prejuízo de R$ 762.457,68 somente no Campeonato Brasileiro. O levantamento, feito pelo jornalista Danilo Lavieri, do UOL Esporte, considera apenas o prejuízo pela realização das partidas pela obrigação de cada clube de arcar com gastos como segurança, doping, arbitragem e despesas operacionais do estádio. Esses custos, normalmente, são cobertos com a presença de público.
O levantamento é feito com base nos documentos enviados pelo Corinthians à Federação Paulista, e repassado à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) até a última rodada do ano passado.
O rombo com os portões fechados por causa da pandemia é ainda maior, se considerada a receita que não entra com a venda de ingressos, consumo de itens no estádio e pagamento das mensalidades do Fiel Torcedor.
Em uma temporada normal, a receita bruta anual com bilheteria é aproximadamente de R$60 milhões. A receita líquida fica em R$40 milhões, sem contar os cerca de R$20 milhões que o Clube consegue arrecadar com o espaço, independente da bilheteria.
Veja o ranking com todos os times da Série A do Brasileirão:
1º – Fluminense: R$ 2.627.096,19
2º – Flamengo: R$ 2.447.223,64
3º – Atlético-MG: R$ 1.442.015,44
4º – Botafogo: R$ 1.334.579,16
5º – Palmeiras: R$ 1.120.313,13
6º – Vasco: R$ 1.096.343,73
7º – Bahia: R$ 937.659,97
8º – Ceará: R$ 929.596,41
9º – Fortaleza: R$ 901.648,12
10º – Santos: R$ 852.249,22
11º – São Paulo: R$ 851.764,11
12º – Coritiba: R$ 809.141,55
13º – Internacional: R$ 801.512,72
14º – Grêmio: R$ 788.737,00
15º – Corinthians: R$ 762.457,68
16º – Red Bull: R$ 687.872,05
17º – Athletico: R$ 599.672,24
18º – Atlético-GO: R$ 582.090,38
19º – Goiás: R$ 573.726,95
20º – Sport: R$ 96,24