- Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
Após empatar sem gols com o Vasco da Gama, com fraco desempenho do ataque, o Corinthians se manteve na 10ª colocação na tabela do Campeonato Brasileiro, com 50 pontos, e viu a última vaga disponível à Libertadores ainda mais longe.
A comentarista da Rede Globo, Ana Thaís Matos, opinou após a transmissão do jogo e disse que a temporada de 2021 se desenha pior que a de 2020 para o Alvinegro. Diante da perspectiva do clube enfrentar dificuldades financeiras, isso se refletirá dentro de campo, devido à pouca criatividade de seus dirigentes para contratar jogadores.
“Acho que a temporada de 2021 vai ser pior para o Corinthians porque está sem dinheiro, vai ter que ser criativo nas contratações e já mostrou esse ano que não é muito bom quando precisa ir ao mercado com pouco dinheiro”, disse Ana Thaís.
Sem dinheiro para investir e buscando equilibrar as contas, as contratações de grandes nomes até podem acontecer, mas somente se as condições forem muito boas para o clube, sem fazer loucuras. Em entrevista ao ‘Seleção SporTV’ nesta sexta-feira (20), o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, falou que o time precisa se reforçar, mas que a prioridade será dar oportunidade aos jovens formados pela base do clube.
“A gente sabe que precisa melhorar, muitos nos cobram contratações, com grande investimento no futebol para este ano, mas a gente não pode esquecer a pandemia, que vive seu pior momento, infelizmente, a gente não vê uma melhor no cenário financeiro. Temos que ter um time competitivo, mas não pode ser irresponsável, a gente trabalha em cima disso, a gente enxerga um caminho utilizando os meninos da base, que é algo que tem sido feito nos últimos anos”, comentou Duílio.
“Temos que reforçar o time, é lógico, o Corinthians tem que estar sempre brigando lá em cima por títulos, a sua torcida e o seu tamanho exigem isso, mas a gente tem que ter também um momento de muito pé no chão, porque a gente vive um péssimo momento em termos de economia em todo o mundo e no futebol não é diferente”.
Além disso, para o presidente, contratações neste momento barram a evolução dos jogadores da base.
“O momento exige, muitas vezes os jogadores da base são utilizados por não terem sido feitos investimentos. Às vezes a gente traz um jogador, uma promessa que seja, um atleta que não seja conhecido e a gente acaba brecando a evolução dos nosso jogadores formados em casa. A gente tem sim isso (objetivo de usar a base), pelo momento financeiro, pelo momento de pandemia e por ter qualidade, por ter bons jogadores na nossa base, é uma das bases mais vencedoras dos últimos anos.”
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