No primeiro Mundial de Clubes organizado pela FIFA, em 2000, o Corinthians enfrentaria o expressivo time do Real Madrid, que contava com nome de peso como Casillas, Karembeu, Roberto Carlos, Raul e Anelka, entre outros, todos estrelas de seleções nacionais. Alguns meses antes da partida, Edilson Capetinha afirmou que Christhian Karembeu, mundialmente famoso zagueiro adversário, era muito ruim para jogar no time Merengue e prometeu que daria uma caneta no jogador.
O comentário chegou até o então presidente do clube europeu, Lorenzo Sanz, que respondeu dizendo que não sabia quem era Edílson e que o brasileiro teria que nascer de novo para ser reconhecido.
Durante a partida, o Real Madrid abriu o placar. Roberto Carlos, que em 2010 jogaria pelo Timão, cobrou falta e Anelka desvia para fazer o gol. No segundo tempo, Edílson cumpriu a promessa. O atacante recebeu a bola pela direita, chutou no meio das pernas do francês Christian Karembeu e finalizou com um golaço no canto do gol de Iker Casillas, estufando as redes do adversário.
Edílson ainda marcou o segundo gol, mas Anelka empatou e o duelo terminou no empate de 2 x 2. Apesar disso, o lance mágico protagonizado pelo camisa 10 ficou registrado para a história da Fiel e dos brasileiros, como o dia em que o Real Madrid foi apresentado ao futebol do “Capetinha”.
O Timão conquistou o seu primeiro título mundial e Edílson foi eleito como o melhor jogador da competição.
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