Atacante confia no título do Timão e diz que clube estará na briga até o fim: “Vamos estar na disputa do Brasileirão, sim”
Após deixar boa impressão no Paulistão de 2017, Clayson foi contratado pelo Corinthians logo ao fim da competição. Fez sua estreia na goleada do Timão de 5 a 2 sobre o Vasco, na qual o atacante fez boa partida e deu assistência para o terceiro gol corinthiano. Porém, não se firmou como titular naquele ano, mesmo assim, foi importante no título Brasileiro do clube alvinegro.
Em 2017, o Corinthians fazia ótima campanha no Brasileirão, ficando até a 18° rodada sem saber o que era perder um jogo. Ao enfrentar Atlético-GO e Vitória, em casa, o time sofreu duas derrotas, o que poderia abalar os jogadores, Clayson falou sobre isso em entrevista ao Bolívia Talk Show.
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“Não, estávamos confiantes, o time estava bem encaixado, foram duas derrotas para times que estavam embaixo na tabela: Atlético Goianiense e Vitória em casa por 1×0. Palmeiras acabou dando uma encostada, foi quando tínhamos o confronto direto com eles e a torcida deu um espetáculo lá na Arena, no treino aberto, e já reconhecemos que era o jogo da vida e que tínhamos que ganhar, e foi o que aconteceu, fizemos um grande jogo, vencemos e tudo voltou ao normal”
Ao ser perguntado sobre a sua evolução e se acha que isso começou agora, o jogador respondeu.
“Não digo nesse ano, eu evolui bastante desde que cheguei ao Corinthians, ainda mais nessa função de beirada, de voltar para marcar e ter um pouco mais de força para chegar ao ataque, então, meus números vem aumentando, tenho conseguido ajudar o grupo com assistências e gols, o que é muito importante, não só estar marcando lá atrás”
“Mas, realmente, esse ano a gente vem tendo mais flutuação pelo meio, dando mais opções para os volantes, liberando os laterais, vem dando certo e isso é uma coisa que tem me ajudado nos números e o Corinthians” – encerrou
Mesmo desenvolvendo um bom futebol, as críticas chegam e podem desestabilizar qualquer atleta, para o corinthiano isso não importa.
“Não, não, eu não estou nem aí. Acho que o importante é o meu trabalho dentro de campo, a comissão técnica estando feliz com o que eu faço e me dando moral para desenvolver o meu melhor e do grupo, é o que importa. Faz parte, torcedor age com a emoção, nem sempre você vai poder agradar todo mundo, o importante é poder ajudar o Corinthians e ter a confiança de todos aqui dentro”
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Por diversos problemas familiares e por uma lesão, Clayson não teve um bom segundo semestre em 2018. Com o retorno de Fábio Carille, o jogador voltou a ter boas atuações e tem ajudado a equipe cada vez mais.
“Com certeza, a confiança que ele me dá, ele sabe onde eu posso render, a volta dele (Fábio Carille) me ajudou muito. É um cara que me conhece faz tempo, me acompanha, acho que isso é fundamental, é essencial o jogador ter a confiança do treinador e da comissão técnica, isso é um dos fatores que me ajudou a alavancar e voltar a ter um bom futebol”
O atacante estava ciente sobre o interesse do Atlético-MG no final de 2018, mas revelou que tinha desejo de permanecer no Corinthians.
“Falei para o meu empresário que queria ficar, dar a volta por cima no Corinthians, não sair com uma má impressão e acabei ficando”
Assim como os outros jogadores, Clayson acredita que o Corinthians tem possibilidades de ser campeão do Brasileirão e tem convicção de que o clube estará na disputa nas rodadas finais.
“Eu acho que estaremos na briga sim, temos elenco para nos mantermos lá em cima na tabela e, se nenhum clube se distanciar muito, vamos ser candidatos ao título. Nas rodadas finais o Corinthians cresce, vamos estar na disputa do título do Brasileirão sim”
Ao ser perguntado sobre o esquema tático que Fábio Carille impõe aos atletas e se ele considera importante ter um centroavante na equipe, o atacante respondeu:
“É importante ter um centroavante, independente da característica dele, dentro da área, ainda mais para nós que somos jogadores de beirada que fazemos as jogadas da linha de fundo. Independente da característica, isso adaptamos na hora, mas ele sempre tem que estar na área na hora que fizermos a jogada, é isso que o Carille cobra deles, assim como cobra da gente fazer a bola chegar neles”
Por Matheus Fernandes
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