O Corinthians ainda não adotou medidas judiciais contra a VaideBet, antiga patrocinadora máster do clube, que optou pela rescisão do contrato após o escândalo envolvendo a intermediária da negociação e uma empresa laranja. O clube discorda da decisão da casa de apostas e considera que a responsabilidade pelo rompimento precoce do vínculo é da antiga parceira.
Por sua vez, a casa de apostas também não recorreu à Justiça para exigir que o Timão pague a multa. As partes aguardam a conclusão da investigação policial, que está apurando os detalhes do pagamento da comissão pela intermediação do acordo. A postura cautelosa é justificada também pelo fato de que o prazo para ajuizar uma ação judicial nesse caso é de cinco anos.
A rescisão unilateral por parte da VaideBet ocorreu em 7 de junho, quando a antiga patrocinadora acionou uma cláusula anticorrupção prevista em contrato, após o início da investigação policial sobre o repasse de cerca de R$ 1 milhão feito pela Rede Social Media Design, intermediária do acordo, à Neoway Soluções Integradas, identificada no inquérito como uma empresa de fachada.
A empresa citada como laranja estava registrada em nome de Edna Oliveira, que é tratada como vítima de uso indevido de seus dados e afirma desconhecer a existência da empresa em seu nome. O inquérito investiga a possível prática de lavagem de dinheiro, além de outros crimes. O contrato firmado entre o clube e a casa de apostas estipulava que a parte que rescindisse sem justa causa ou provocasse a rescisão seria responsável pelo pagamento de uma multa equivalente a 10% do valor total do acordo, que era de R$ 370 milhões até o final de 2026.
De acordo com o Uol Esporte, o departamento jurídico do Corinthians aguarda a conclusão das investigações e acredita que, se ficar provado que nenhum membro da diretoria está envolvido no caso, o clube do Parque São Jorge terá respaldo e motivos para exigir o pagamento da multa à VaideBet.
Isso porque ficaria comprovado que a casa de apostas optou pelo rompimento unilateral do contrato sem justa causa, ao utilizar a cláusula anticorrupção de maneira equivocada. O Corinthians é considerado vítima na investigação. Em junho, o clube notificou a ex-parceira, manifestando sua discordância com a rescisão e cobrando cerca de R$ 6,3 milhões referentes a um saldo contratual que acredita ter direito de receber. A VaideBet ainda não respondeu ao Timão.
Questionada sobre o motivo de a empresa não ter acionado o clube na Justiça para cobrar a multa pelo rompimento do contrato, apesar de argumentar que a rescisão ocorreu por responsabilidade do Corinthians, a assessoria de imprensa da VaideBet respondeu que prefere aguardar a conclusão do inquérito policial. Confira abaixo a nota da empresa enviada ao Uol:
“A VaideBet informa que tomará as medidas cabíveis dentro do prazo estabelecido e que, mesmo reconhecendo o direito da marca em exercer a cobrança da indenização pela rescisão contratual, prefere aguardar o decorrer do inquérito em curso na Polícia Civil de São Paulo”.
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