O Corinthians teve sua proposta de quitação da Neo Química Arena recusada pela Caixa Econômica Federal, instituição credora neste processo. Segundo o banco estatal, uma análise interna indicou que a tentativa do clube de efetuar o pagamento integral do estádio é considerada “inviável”. A informação foi divulgada pela ESPN.
A proposta do Corinthians foi apresentada em novembro de 2023, durante a gestão do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, e gerou grande repercussão devido à perspectiva de quitação do estádio às vésperas da eleição presidencial do clube. A recusa por parte da Caixa foi oficializada na última sexta-feira, dia 9 de fevereiro, pelo setor de “Recuperação de Crédito Corporativo”.
O Corinthians planejava quitar R$ 531,51 milhões da dívida com o banco por meio de duas alternativas combinadas. Além dos recursos provenientes da Hypera Pharma pelo naming rights do estádio, o clube também propôs utilizar créditos que seriam adquiridos em contratos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).
Os FCVS são dívidas do governo que a própria Caixa, enquanto gestora do Tesouro Nacional, possui. Na visão do Corinthians, seria viável adquiri-las junto a duas empresas e repassá-las ao banco, anulando assim o valor que seria devido inicialmente. No entanto, essa proposta foi recusada pelo banco.
Além disso, a proposta de utilizar o dinheiro dos naming rights também foi rejeitada, pois os valores pagos pela Hypera não pertencem diretamente ao Corinthians, mas sim ao fundo de investimentos do estádio, conhecido como “Arena Fundo de Investimentos”. Segundo a Caixa, mesmo que fosse oferecido pelo Arena FII, o crédito em si, proveniente dos naming rights, não pode ser cedido devido a uma determinação expressa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regulamenta os fundos de investimento no país.
Do total de mais de R$ 530 milhões oferecidos para quitação da Neo Química Arena, a quantia de R$ 356.510.697,00 seria direcionada por meio dos naming rights, ao passo que R$ 175 milhões seriam deduzidos pela tentativa de utilização do FCVS. Contudo, a avaliação realizada pela Caixa indicou que as duas opções apresentadas pelo Corinthians são inviáveis, resultando na rejeição completa da proposta.
Diante da recusa, o acordo atual para a quitação do estádio permanece conforme estabelecido em 2022, quando o Corinthians concordou em destinar os anos de 2023 e 2024 exclusivamente para a amortização dos juros das parcelas não quitadas nos anos anteriores, passando a efetuar o pagamento integral de forma oficial até o ano de 2041. Contudo, a nova diretoria do clube deve contatar a Caixa nos próximos dias para reabrir as negociações e examinar as opções para a quitação da dívida.
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