BLOG DO GUSTAVO: Taça dos Invictos – Timão de 50 – parte III

Título internacional!

Foto: Reprodução

Torneio Charles Miller
Em 1955, foi criado o Torneio Internacional Charles Miller. Apesar do nome, não tem nada a ver com aquele torneio entre cariocas e paulistas que já citei em outro texto. Mas as semelhanças não se limitam ao nome da competição. Os campeões e vice-campeões do eixo Rio-São Paulo participaram do torneio que era organizado pela CBD (atual CBF). Então Corinthians, como critério de campeão paulista do ano anterior, junto do Palmeiras, foram os clubes do Estado de São Paulo que se classificaram. Flamengo e América preenchiam a vaga para os cariocas. Houve também dois convidados internacionais, sendo o Benfica por ser o último campeão português e o Peñarol, campeão uruguaio no ano anterior. O Corinthians foi campeão na última rodada, quando venceu o Benfica por 2×1, indo a nove pontos. O América, que fez sete pontos no seu último jogo, empatou com o Palmeiras e torcia para o Timão não vencer os portugueses.

TAÇA DOS INVICTOS – Primeira conquista
Troféu criado pelo Jornal A Gazeta Esportiva, premiava os clubes paulistas que acumlavam um certo número de partidas sem perder no Paulistão. O número a ser batido era o do último campeão da taça. A posse definitiva da edição vigente seria do clube que conquistasse a taça duas vezes, alternadas ou seguidas. De 26 de julho a 1 de dezembro de 1956, o Corinthians ficou 25 partidas sem perder, ultrapassando a marca de 24 jogos do Santos, e teve a posse da taça de forma “temporária”. Contudo, o troféu nem mesmo saiu do Parque São Jorge, pois no ano seguinte, o Timão bateu a própria marca e ficou de 26 de junho de 1957 a 6 de novembro de 1957 sem perder. Um total de 26 partidas, o que lhe garantiu posse definitiva da taça.

Oreco com a Taça Jules Rimet, do Mundial de 1958 (Foto: Cândido Otto da Luz)

Corinthians no Mundial – 1958
No primeiro Mundial de Seleções do Brasil, o Corinthians contribuiu com dois jogadores: Oreco e Gylmar. Oreco atuava como lateral-esquerdo no Corinthians e viria mais tarde, ser consagrado como ídolo, mesmo que sem vencer um único título expressivo. Ficou no Corinthians durante oito anos e era considerado por muitos, o melhor lateral-esquerdo do futebol brasileiro depois de Nilton Santos.

(Foto: Reprodução AP Photo)

Apesar das controvérsias da torcida do Corinthians sobre o maior goleiro da história do clube, Gylmar certamente integra a lista de um TOP 5 de qualquer corinthiano conhecedor da história alvinegra. É o terceiro goleiro que mais vestiu o manto na história do clube, sendo ultrapassado recentemente por Cássio. Em 10 anos de Corinthians, Gilmar jogou 395 partidas. Na Seleção, foi titular absoluto e terminou aquela edição do Mundial sem tomar nenhum gol sequer.

(Foto: Reprodução)

Conto com vocês no próximo post sobre a década dos anos 60 do Corinthians. Até a próxima!

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