Após começar o ano com muitas expectativas e ter vivido grande turbulência, após a pandemia o saldo ainda é positivo para o Corinthians. Conseguimos uma classificação improvável e chegamos na final, com um futebol consistente.
O título não veio, mas ainda sim, podemos tirar coisas boas desse momento. Começando pela reestruturação feita no time, por Tiago Nunes, que em seis jogos marcou sete gols e sofreu apenas um, com quatro vitórias e dois empates.
A equipe também encontrou equilíbrio nas laterais, com a entrada do garoto Carlos Augusto que teve ótimo desempenho, tanto ofensivo como defensivo e jogou essas seis partidas como um veterano.
Tiago Nunes também acertou o miolo de zaga. Pelo lado direito, Gil evoluiu muito, enquanto o questionado Avelar se mostrou sólido pelo lado esquerdo da defesa.
No setor do meio de campo, reencontramos o futebol do Gabriel, vimos potencial no Éderson, ganhando boas opções para a função que contava com Cantillo e Camacho como titulares.
Apesar de questionado, Luan foi decisivo para o Corinthians chegar na final, e criou as principais chances da equipe nos dois jogos contra o Palmeiras, que se bem concluídas, poderiam ter dado outro desfecho para o torneio.
No comando de ataque, enfim, temos Jô, em uma lacuna criada por ele mesmo, desde sua saída no final de 2017. O atacante vêm se mostrando um jogador decisivo como foi na última passagem.
De quebra, ainda parecemos ter ganho outros dois reforços para temporada: Mateus Vital e Ângelo Araos. E sequer vimos em campo as boas opções da base que subiram, e podem render frutos: Xavier, Roni, Ruan e Gabriel Pereira.
Na base ainda tem muito talento para ser peneirado e aproveitado no time de cima. Não acredito que seja um elenco para brigar por título, mas não fará feio no Campeonato Brasileiro.
Um feliz dia dos pais para todos!
Por O Fiel Mosqueteiro – Você pode me encontrar em minha página do Facebook ou pela minha conta do Twitter @ofm_oficial
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