Não é de hoje que o nosso querido clube do coração anuncia contratações fora da realidade do DNA corinthiano. O caso do Clayson é mais um daqueles em que não sabemos se a diretoria realmente depositou confiança no futebol, ou se o empresário do jogador é ‘bom’ como costuma-se brincar quando se vê um atleta de baixa regularidade atuando em um grande time.
O Corinthians pagou o valor de R$ 4 milhões para ter 40% dos direitos econômicos de Clayson cedidos pela Ponte Preta em 2017, com salário definido em R$ 150 mil até o fim de dezembro de 2021, tendo atuado em 143 jogos, 96 como titular, com um scout de 62 vitórias, 40 empates, 41 derrotas e apenas 14 gols feitos com a camisa do Timão.
Me pergunto o motivo do clube ter firmado um contrato tão longo com uma promessa de 24 anos, que claramente não rendeu e não renderá o que se esperava apesar de vir sendo um bom assistente de gols. Está mais que claro que Clayson não tem futebol para jogar pelo Corinthians e que a sua marra é inversamente proporcional ao desempenho do jogador, que ainda insiste em jogadas telegrafadas pela maioria dos zagueiros adversários na linha de fundo do campo.
Após o último jogo do clube contra o Ceará, alguns perfis no Twitter lançaram um vídeo onde Clayson desvia do cumprimento do diretor de futebol, Duílio Monteiro, o que fica no ar é a seguinte questão: seria o descontentamento do atacante que não ataca em saber que não permanecerá no elenco em 2020 ou que pode ser envolvido como moeda de troca na negociação com Luan, atacante do Grêmio? Claro, não há nada confirmado, mas as especulações seguem cada vez mais fortes para a alegria do torcedor corinthiano.
De qualquer modo, para o Corinthians voltar a ser um time competitivo, com um sistema ofensivo temido, é necessário a contratação de jogadores que tenham a capacidade de vestir o manto alvinegro e ter raça. Jogador marrento, com firula, que é cobrador de falta sem saber cobrar, nosso time não precisa.
Ah, que saudades do Jorge Henrique…
Você pode me seguir no Twitter
???? ??????? (@srchaaban) | Twitter
Por Omar Chaaban