Geralmente, após vencer um campeonato de grande expressão, os jogadores de destaque são negociados e com o Corinthians não foi diferente. Em 2017, o Timão sagrou-se campeão do Brasileirão e Jô, atleta que teve papel importante no título, foi perfilar seu futebol no Japão. Foi então que o Coringão começou a caça por um novo artilheiro.
Em entrevista a ESPN, o ex-auxiliar técnico de Fábio Carille, relatou que viu o nome de francês que jogou junto no Tolouse e deu aval para o comandante do Corinthians. “Na época apareceu o nome do Gignac e de outros dois atacantes. Quando vi o nome dele, eu disse: ‘Professor, se tiver caixa, pode trazer de olhos fechados. Ele é doido, se tiver que sair mão ele sai'”, disse Fabinho.
Justamente como foi dito pelo ex-auxiliar técnico de Fábio Carille, o artilheiro francês demonstra muita entrega ao entrar em campo, o que, para Fabinho, é peça importante para atuar no Corinthians.
“Ele é a cara do Corinthians. É um jogador aguerrido, que joga machucado. Sempre teve o lance de brigar e trazer a torcida. Pessoal tirava o sarro dele e ele já rasgava. É muito competitivo”, disse Fabinho, que revelou por que o atleta não veio para o Timão.
“A gente nem fez uma proposta para ele porque o salário dele no Tigres era surreal.”, finalizou.
O Tigres está disputando o Mundial de Clubes de 2020. Diante do Ulsan, da Coreia do Sul, Gignac marcou os dois gols que deu a classificação dos mexicanos para avançar as semifinais do torneio. Neste domingo (07), Auriazules enfrentaram o Palmeiras, às 15h.
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