Apesar da pandemia, intenção da CBF é a continuidade do VAR

Na mesma edição em que chancelou a mudança da regra das substituições por jogo, a Ifab tratou o uso do VAR como opcional

Foto: Reprodução/Internet/Voz da Fiel

Adotado recentemente na Série A do Brasileiro e nas fases finais da Copa do Brasil, existe uma especulação sobre que o árbitro de vídeo pode ser um dos sacrificados após o retorno dos campeonatos de futebol. O tema é discutido nos países europeus e também no Brasil.

O uso do VAR neste momento de pandemia, parece inviável pela própria segurança da saúde dos árbitros que trabalham confinados em cabines fechadas. No Brasil, o lado financeiro também poderia pesar. Com a pandemia, os clubes, e a própria CBF, viram suas receitas caírem consideravelmente. Com menos dinheiro em caixa, a retirada do VAR poderia dar um alívio para as finanças do futebol brasileiro.

Porém, segundo o jornalista Raphael Zarko do GloboEsporte.com, a CBF acenou que a princípio a intenção é manter o árbitro de vídeo, apesar das dificuldades econômicas. A International Football Association Board (Ifab) tratou como opcional o uso da tecnologia. Para que os árbitros possam trabalhar, obedecendo as regras de isolamento e afastamento entre as pessoas, um novo protocolo de uso do VAR deve ser necessário.

O custo

Nas 38 rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A é previsto um custo de R$ 19 milhões com o VAR, sendo R$ 12 milhões pagos pela CBF e os R$ 7 milhões restantes divididos entre os clubes, o que resulta em R$ 350 mil para cada um dos 20 participantes.

Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

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