O Corinthians entrou em campo na noite desta terça-feira, 7, para enfrentar o Nacional-PAR no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, pela quarta rodada do Grupo F da Copa Sul-Americana. E com gols de Yuri Alberto e Matheuzinho, o Timão saiu vitorioso por 2 x 0, indo aos sete pontos na chave. Após a partida, o técnico António Oliveira concedeu entrevista coletiva, onde analisou o desempenho da equipe.
“Um jogo extremamente desafiante para nós. Nós viemos de uma sequência também desafiante, onde temos solicitado muitos dos mesmos jogadores. Jogamos contra Fluminense, América-RN, Fortaleza e jogamos hoje. As viagens têm sido algo longas também para nós. Por isso, a minha primeira palavra é para os jogadores pelo esforço que eles têm tido, porque não é fácil esta sequência.”
António comentou sobre o Nacional e seu jogo bastante faltoso: “Sabíamos que não iria ser o mesmo jogo que foi em São Paulo. (O Nacional) Competiu enquanto teve pernas para isso, extremamente agressiva. Nestes jogos internacionais os árbitros condescendem e levam quase o jogo para a violência, e as equipas adversárias aproveitam isso.”
Para o treinador corinthiano, o primeiro tempo foi de dificuldades. “Demoramos na primeira parte, não só para encontrar o homem livre, mas também os espaços que o adversário nos oferecia. Optamos muito por um jogo curto em treinamento e dessa variabilidade que nós deveríamos ter em jogo profundo. Sempre que nós conseguimos não jogar no primeiro movimento, jogar no segundo e atacar a profundidade, causámos perigo no adversário”, afirmou.
Ele continuou a análise: “Na segunda parte, exigi dos meus jogadores atitude e concentração competitiva, e eles foram ao encontro daquilo que o jogo pedia. Às vezes não dá para jogar bem, mas o importante, mais do que a exibição, era ganhar. Fizemos um grande jogo contra o Fortaleza e não ganhamos o jogo, hoje não jogámos tão bem, mas o resultado era mais determinante, porque é isso que nos traz ao nosso objetivo.”
O treinador finalizou a análise elogiando o elenco. “Os meus parabéns aos jogadores, não só pelo resultado, mas pelo esforço, a dedicação e o trabalho deles. (A sequência) É uma sobrecarga muito grande. Se eu estou cansado, imagino esta gente que está constantemente em treino, em viagens, em concentrações, a competir. Há um desgaste, mais do que físico, há um desgaste emocional. Me orgulho imenso de treiná-los.”
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