Oposição acusa deficit acima de 20% e pede rejeição das contas de 2019
O advogado Felipe Ezabella, candidato de oposição nas últimas eleições para presidente do Corinthians, pelo ‘Movimento Corinthians Grande’, entrou com pedido para rejeitar as contas do Clube, referentes ao exercício de 2019.
O requerimento foi embasado na acusação de que a atual presidência teria feito empréstimos acima de R$ 10 milhões, sem aprovação do Conselho de Orientação e Fiscalização – CORI e permitido que o déficit superasse 20% da receita do Clube, o que geraria grandes riscos de exclusão do Profut. As informações são do Blog do PVC, no site GloboEsporte.com.
De posse do documento, o presidente Andrés Sanchez respondeu que o déficit é meramente contábil.
“O problema é que eu contrato um jogador por cinco anos e tenho de colocar todo o valor em um único ano. O déficit é contábil, não é financeiro”, afirmou.
“Eu não vou renunciar, mas se as contas não forem aprovadas eu vou pedir a antecipação das eleições. O que não pode é eu ficar aqui fazendo mal ao clube”, finalizou o presidente do Corinthians.
O ano do Corinthians é de eleição eleitoral, que acontece no fim do mês de novembro e já é quente fora das quatro linhas. O atual presidente Andrés Sanchez, que está no cargo desde fevereiro de 2018, não poderá concorrer à próxima eleição.
O cenário para a escolha dos nomes ainda é incerta. Até o momento, apenas uma candidatura foi lançada: Paulo Garcia, um dos donos da rede de lojas Kalunga e segundo colocado na eleição de 2018. Garcia anunciou, em agosto passado, que tentará mais uma vez se eleger.
Os candidatos oposicionistas conversam sobre uma possível união para tentar acabar com a dinastia do grupo “Renovação e Transparência”. Felipe Ezabella, que foi um dos candidatos derrotados na última eleição, está engajado no pleito de 2020 novamente e pode se unir ao ex-presidente Mário Gobbi, que estuda ser candidato.
Na semana passada, Gobbi se encontrou com os membros do ‘Movimento Corinthians Grande’ para conhecer o projeto e os estudos sobre gestão do Movimento. Gobbi, caso seja candidato, pretende usar estudos e projetos de Felipe Ezabella.
Neste domingo (08), o advogado concedeu entrevista ao jornalista Raphael Thebas, da Rádio Jovem Pan, onde falou sobre a união das forças de oposição em torno de um nome.
Por Redação da Central do Timão
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