Timão arrematou 206 vezes, apenas 78 certas, superando apenas Avaí, Botafogo e CSA
O Corinthians é o time que menos sofre finalizações dos rivais no Campeonato Brasileiro, apenas 3,8. Falando de eficiência da zaga, o Timão leva a melhor, sofre um gol a cada seis acertos dos rivais, a melhor marca do campeonato. Mas, quando se trata de ataque, a história muda. A equipe marcou, até agora, em 20 rodadas, apenas 21 gols, sendo que o dono do melhor ataque, o Flamengo, marcou 42, ou seja, exatamente o dobro.
Essa baixa quantidade de bolas na rede, a escassez de gols se justifica pelo número baixo de tentativas. Nos 19 confrontos anteriores ao de ontem, domingo (15), contra o Fluminense, foram 206 finalizações, sendo 78 certas e 128 erradas, com aproveitamento de 37,9%, segundo dados do site Footstats. Assim, o Timão supera apenas Avaí, Botafogo e CSA.
Na partida de ontem (15) contra o Fluminense, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, não faltaram finalizações. Mas a derrota diante do tricolor carioca deixou o Timão em alerta em razão do baixo número de tentativas da equipe no primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
O meia Pedrinho, inclusive, citou o assunto em sua entrevista na zona mista após o jogo no Mané Garrincha e disse acreditar que faltou ao time arriscar mais vezes para reverter o resultado contra os cariocas.
“Realmente, acho que fizemos um grande primeiro tempo até os 30 minutos. Começamos com um volume muito alto. Até no segundo tempo, continuamos também com um volume alto, pena que não finalizamos tanto. Pelo fato de a gente ter sofrido o gol, tivemos que correr atrás e criar. Acho que pecamos um pouco nas finalizações”, disse o jogador.
Fábio Carille disse ter arriscado nas substituições que fez durante o jogo. Tirou Gabriel e Junior Urso para colocar Vagner Love e Jadson, respectivamente, mas não foi o suficiente para chegar ao gol do adversário.
“Depois de uma sequência [de 14 jogos de invencibilidade], perdemos. Voltamos [para o segundo tempo] com atitude, aguerrido, não dá pra pedir motivação, técnico de time grande tem que se preocupar com parte tática. Arrisquei, e mesmo assim não sofremos perigo. Trazer o Vital e o Jadson para armar e ter passe mais qualificado, mas não deu para empatar”, lamentou o treinador corintiano.
Por Nágela Gaia
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