‘A gente achou melhor zelar’ – explicou Mancini sobre sumiço de Cazares nas partidas do Corinthians -

Por Tatiane Vidal / Redação da central do Timão

Em quatro partidas do Corinthians na temporada 2021, o meia Juani Cazares só entrou em duas delas, e apenas no Derby foi titular. Sua ausência no meio de campo da equipe, tem preocupado a torcida, que vê no meia, o principal peça de armação ofensiva do Timão.

O equatoriano, que foi o nome do Corinthians na temporada passada, sofreu estiramento no músculo posterior da coxa direita, e a recuperação da sua lesão tem sido tratada com cautela pela comissão técnica.

Após vitória do Timão por 1×0 sobre o São Caetano, o técnico Vagner Mancini foi questionado em entrevista coletiva neste domingo, sobre o motivo de ausência do jogador, e pontuou:

“O Corinthians é o segundo time onde eu tenho a possibilidade de ver o Cazares, ele já foi meu atleta no Atlético Mineiro. Eu acho que o Cazares após essa segunda lesão, demorou um pouquinho mais a entrar em forma, por isso a gente está tendo um cuidado especial com o atleta e principalmente num campo de hoje. A gente achou melhor zelar, porque ao longo da semana, nós estamos fazendo coisas especificas com o atleta para que a gente possa aprimorar essa parte física, que todos nós sabemos do seu potencial, do que ele é capaz de produzir, mas para isso ele precisa estar se sentindo bem“, explicou o treinador.

Mesma ponderação e zelo foi usado pela comissão técnica para substituições durante a partida. Mesmo com time mais retraído no jogo, o treinador fez mudanças após os 30 minutos do segundo tempo:

“Quando vi a atmosfera, vi o palco do jogo, eu sabia que seria importante que nós tivéssemos uma adaptação rápida ao gramado, foi num campo que era extremamente pesado e quem vai entrar durante o jogo, sente demais porque não está acostumado. Nenhuma equipe que joga a Série A do Campeonato Brasileiro está acostumado hoje a jogar num campo tão diferente, então é natural que haja uma readaptação dentro da própria partida. E pela experiência que nós temos ao longo do tempo, o atleta que vem do banco de reserva, ele demora a entender o jogo, assim como nossa equipe demorou de 15 a 20 minutos para entender o que era o jogo. A partir do momento que entendeu, chegou mais a frente, por mais que não tenha sido um jogo vistoso, por mais que a gente possa ter ficado devendo na parte técnica, sobrou vontade, sobrou dedicação, sobrou competitividade, por isso as trocas foram feitas em momentos cruciais da partida”, concluiu.

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