A Câmera Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão da CBF criado para resolver conflitos entre empresários, clubes, jogadores e federações, recusou o plano do Corinthians para quitar R$ 75 milhões em dívidas ao longo de oito anos. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Diego Garcia, do UOL Esporte.
No final de 2024, o Alvinegro apresentou uma proposta de pagamento aos credores, que previa R$ 1 milhão no primeiro semestre e R$ 1,5 milhão nos três semestres seguintes. Contudo, a proposta não foi considerada razoável pela câmara.
De acordo com o órgão da principal entidade do futebol brasileiro, que se pronunciou na última quinta-feira, 6, o plano não demonstra a compatibilidade, as expectativas e o comprometimento necessários para que o clube do Parque São Jorge reduza o prazo de quitação dos débitos.
A CNRD concedeu ao Corinthians dez dias para adaptar a proposta e determinou que o clube esclareça as questões relativas ao contrato com a Caixa Econômica Federal, lembrando que o Alvinegro transferia recebíveis futuros para quitar os débitos com o banco.
Um dos fatores que complica a situação do Corinthians é o aumento da dívida. Quando o clube apresentou sua primeira proposta ao órgão da CBF, o débito total era de R$ 56 milhões. Atualmente, o valor corrigido chega a R$ 75 milhões. Essa elevação obriga o clube a reformular seu plano de pagamento para apresentar uma proposta mais robusta aos credores.
O órgão concedeu mais 90 dias de suspensão das punições que foram aplicadas ao clube. Sendo assim, o Corinthians terá mais tempo para adequar uma nova oferta. O Regime Centralizado de Execuções (RCE) não tem relação com as dívidas do clube na CNRD, já que o órgão da CBF considera apenas débitos com os atletas.
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