A investigação da Polícia Civil sobre o depósito de quase R$ 1 milhão da intermediária do contrato entre Corinthians e VaideBet a uma empresa laranja continua. Nesta terça-feira, 25, Alex Fernando André, o Alex Cassundé, dono da empresa Rede Social Media Design, falou aos investigadores durante mais de três horas e meia, acompanhado de seu advogado.
No depoimento, o empresário deu a sua versão sobre como conheceu a VaideBet e de que forma ocorreu sua participação na negociação do patrocínio máster. Alex afirmou aos investigadores ter conhecido a VaibeBet através do ChatGPT, uma plataforma de inteligência artificial, perguntando por “dicas de como encontrar uma empresa de bet”.
Através das respostas da ferramenta, o empresário encontrou o contato de um sócio da casa de apostas, para quem propôs uma parceria com o Corinthians. Questionado sobre que contatos teria com o clube, o empresário acionou Sérgio Moura, ex-superintendente do clube, que já conhecia e através do qual foi levado a trabalhar na campanha presidencial de Augusto Melo – um trabalho voluntário, segundo ele.
Moura, por sua vez, o encaminhou para Marcelo Mariano, diretor administrativo do Corinthians. A partir desse ponto, segundo Alex, o clube assumiu a negociação, sem o seu envolvimento. Alex continuou dizendo que, embora jamais tenha solicitado uma comissão pela indicação da empresa ao Corinthians, o próprio clube lhe ofereceu uma quantia equivalente a 7% do contrato, que totalizava R$ 370 milhões.
Outro ponto relevante no depoimento é que Cassundé afirma não ter mais registros de conversas com Sérgio Moura, Marcelo Mariano ou qualquer outro participante da negociação, pois, segundo ele, seu WhatsApp é programado para mensagens temporárias, que se deletam automaticamente com o tempo.
O empresário ainda apresentou sua versão sobre o contexto dos repasses de sua empresa, a Rede Social Media Design, à Neoway Soluções Integradas, que a polícia já descobriu ser uma empresa laranja. Segundo ele, a Neoway foi contratada para prestar serviços de telemedicina, mas não cumpriu o acordo, no que Cassundé afirma ter sido um golpe que sofreu. Apesar disso, ele não registrou nenhum boletim de ocorrência.
Claudio Salgado, advogado de Alex Cassundé afirma que o depoimento esclareceu todas as dúvidas e nega que seu cliente tenha cometido qualquer crime. Alex ainda entregou seu telefone nesta terça-feira à polícia, cumprindo determinação judicial expedida no dia anterior pelo juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner.
Agora, outras testemunhas devem ser ouvidas nas próximas etapas da investigação. Entre elas, Filipe de Lacerda Ferreira, o dono da agência de detetives que encaminhou Adriana Ramuno, já ouvida pela polícia, para questionar Edna Ferreira dos Santos, a laranja do caso, sobre a Neoway. A polícia teria indícios de que tal investigação teria sido contratada por Armando Mendonça, segundo vice-presidente do Corinthians.
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