O presidente do Corinthians Augusto Melo voltou ao Brasil nesta quinta-feira, 6, com a principal tarefa de tentar resolver o imbróglio relacionado ao contrato com a VaideBet, patrocinadora máster do clube. O mandatário estava na Inglaterra para assistir à final da UEFA Champions League e aproveitou a ocasião para realizar reuniões em nome do Corinthians.
A data de retorno de Augusto Melo coincide com o prazo final que o Corinthians tem para prestar esclarecimentos à casa de apostas acerca das acusações envolvendo a denúncia de que uma suposta empresa “laranja” teria recebido parte do dinheiro destinado à intermediária da negociação de patrocínio, a Rede Social Media Design. O clube recebeu uma notificação extrajudicial da VaideBet, concedendo um prazo de dez dias para se manifestar.
A Central do Timão entrou em contato com dirigentes do clube e foi informada de que o Corinthians responderá à solicitação da patrocinadora dentro do prazo estabelecido. Nossa reportagem também apurou que a notificação da parceira é uma prática comum nesses casos, pois as casas de apostas precisam estar em conformidade com a Lei 14.790/23, sancionada em dezembro de 2023, que regulamenta as bets no Brasil e estabelece, em seu Artigo 8, normas sobre segurança e prevenção à lavagem de dinheiro. Por isso, o pedido da VaideBet seria uma forma de a patrocinadora se resguardar juridicamente.
Em fase de investigação preliminar pela Polícia Civil de São Paulo, a negociação entre as partes precisa ser esclarecida para evitar a quebra de contrato. Segundo apuração do Meu Timão, na notificação enviada ao clube, a empresa menciona que o “escândalo” é “oneroso” para sua imagem.
Para resolver a situação com a patrocinadora, Augusto Melo não poderá contar com o auxílio do ex-diretor jurídico Yun Ki Lee, que deixou o cargo após o presidente se recusar a afastar o diretor administrativo Marcelo Mariano, responsável pelos pagamentos à intermediária do patrocínio, e do ex-adjunto jurídico Fernando Perino. Desde então, os cargos ocupados por eles estão vagos. Em meio as denúncias envolvendo o acordo com a VaideBet, o superintendente de marketing do clube Sérgio Moura solicitou licença de suas funções por tempo indeterminado.
A polêmica envolvendo o Corinthians e a VaideBet ganhou novos contornos quando o jornalista Juca Kfouri publicou em seu blog no UOL uma denúncia sobre um possível esquema com a intermediadora do acordo de patrocínio, incluindo a presença de uma suposta empresa “laranja” no negócio. No mesmo dia, o clube divulgou uma nota afirmando que todo o acerto foi feito de forma legal.
O acordo entre as partes foi anunciado em 7 de janeiro, no valor de R$ 370 milhões, divididos pelos três anos de gestão de Augusto Melo. A VaideBet exibe sua marca no espaço nobre das camisas dos times de futebol masculino e feminino, além do basquete masculino, futsal e categorias de base do masculino.
Pouco tempo depois, o diretor de futebol Rubens Gomes, que foi destituído do cargo, alegou que uma empresa intermediadora do negócio, a Rede Social Media Design, receberia R$ 25 milhões do valor total. O Uol publicou a informação de que os pagamentos das parcelas de R$ 700 mil foram efetuados regularmente por determinação de Marcelo Mariano, apesar dos problemas de fluxo de caixa do clube e sem o conhecimento do diretor financeiro Rozallah Santoro.
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