No início da tarde desta terça-feira, 12, o Corinthians utilizou uma antecipação de recursos provenientes da transferência de atletas para o exterior a fim de liquidar a maior parte dos direitos de imagem em atraso referentes ao ano de 2023 dos jogadores que compõem atualmente o elenco profissional. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Chico Garcia e confirmada com duas fontes pela Central do Timão.
A quitação diminui parte dos débitos desse tipo que o Corinthians possui, que já chegaram aos R$ 100 milhões, considerando os jogadores que já deixaram a equipe. Ao priorizar o acerto com os atletas ainda vinculados, o presidente Augusto Melo cumpriu uma promessa feita aos mesmos, melhorando a relação entre elenco e diretoria.
Além disso, o pagamento reduz drasticamente as chances de um novo “caso Rojas” ocorrer. O meia paraguaio solicitou o rompimento unilateral junto ao Corinthians por falta de pagamento de um acordo justamente sobre direitos de imagem de 2023 que ainda não haviam sido pagos. O caso foi encaminhado à FIFA por iniciativa do atleta.
Outras cobranças ainda vieram à tona nas últimas semanas, e deverão ser geridas pelo Corinthians em breve. Uma delas é a do meia Giuliano, que deixou o clube em dezembro e cobra R$ 1,8 milhão ao clube, referente a oito meses de direitos de imagem não pagos durante a gestão Duílio. Empresários como André Cury e Carlos Leite também foram à Justiça, cobrando dívidas que somadas chegam a quase R$ 90 milhões.
O Corinthians buscava antecipar valores referentes a três negociações feitas nos últimos meses: a do zagueiro Murillo para o Nottingham Forest, da Inglaterra, do atacante Felipe Augusto para o Cercle Brugge, da Bélgica, e do volante Gabriel Moscardo para o Paris Saint-Germain, da França.
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