Grande centroavante, o segundo maior goleador da história do Corinthians, com 269 gols em 405 partidas, ficando atrás apenas do atacante Cláudio, que marcou 306 vezes. Baltazar, o Cabecinha de Ouro, hoje faria 98 anos.
Ao lado de Cláudio, Luizinho, Carbone, Rafael, Mário e outras feras, o Cabecinha de Ouro foi figura importantíssima para as conquistas dos Paulistas de 1951, 1952 e 1954. Ele também conquistou pelo Alvinegro do Parque São Jorge dois torneios Rio-São Paulo: 1950 e 1953 e a Pequena Taça do Mundo, na Venezuela, em 1953.
Conhecido como um dos melhores cabeceadores da história do futebol brasileiro, Baltazar se destacava por seus saltos para alcançar a bola no ar. Por conta de sua eficiência com a cabeça, surgiu o apelido “Cabecinha de Ouro”.
Vindo do Jabaquara, Baltazar chegou ao Corinthians em 1946, onde atuou por 12 anos. No clube do Parque São Jorge, fez parte do “Esquadrão imortal” formado ao lado de Cláudio, maior artilheiro do clube, Luizinho “Pequeno Polegar”, Carbone e Mário. Juntos, são lembrados até hoje pelo ataque que marcou 103 gols em 30 partidas, em 1951.
Pelo Corinthians, Baltazar alcançou o ápice de sua trajetória. Com a camisa Alvinegra levantou o tricampeonato Paulista de 1951, 1952 e 1954, além do tricampeonato do Torneio Rio-São Paulo em 1950 e 1953. Com 269 gols, sendo 71 de cabeça, é o segundo maior artilheiro do clube, atrás do ex-companheiro Cláudio, que anotou 305 tentos.
“Nunca fui muito bom com os pés. Mas com a cabeça, nem o Pelé foi melhor do que eu”, dizia.
Ídolo eternizado com busto nas alamedas do Parque São Jorge, Baltazar foi jogador do Corinthians de 1945 a 1957 e esteve presente em 405 jogos.
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